Análise dos antirretrovirais utilizados por pessoas vivendo com HIV/AIDS, diagnosticadas com infecções oportunistas, atendidas em um serviço de atenção especializada no município de Caicó - RN.

• Autor(a) principal: REIS, Ana Beatriz de Oliveira.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26964
• topic: AIDS; Candidíase; Imunossupressão; Antirretrovirais; Infeções oportunistas; AIDS - morbimortalidade; AIDS - pessoas - qualidade de vida; Candidiasis; Immunosuppression; Antiretrovirals; Opportunistic infections; AIDS - morbidity and mortality; AIDS - people quality of life; SIDA; Inmunosupresión; Antirretrovirales; Infecciones oportunistas; SIDA - morbilidad y mortalidad; SIDA - calidad de vida de las personas; Farmácia

Infecções oportunistas são causas importantes de morbimortalidade associadas a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). Apesar disso, a terapia antirretroviral (TARV) é a principal alternativa viável para aumentar a qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/AIDS. Dessa forma, este trabalho objetivou realizar um levantamento sobre o uso de antirretrovirais prescritos para PVHA, diagnosticadas com infecções oportunistas, assistidas por um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) no município de Caicó/RN. Para tanto, realizou-se um estudo epidemiológico, analítico e retrospectivo, no qual a coleta de dados sociodemográficos, de infecções oportunistas e antirretrovirais foi realizada a partir dos prontuários de pacientes. No período de 2014 a 2020 foram notificados 214 casos, destes 65 possuíam alguma infecção oportunista, sendo as mais prevalentes: candidíase oral (58,46%); citomegalovírus (16,92%); tuberculose pulmonar (12,31%) e herpes zoster (10,77%). Nas variáveis desse estudo prevaleceu o sexo masculino (73,85%); idade entre 20 a 39 anos (44,61%); renda inferior a um salário mínimo (50%); escolaridade fundamental incompleto (37,04%); contagem de linfócitos T CD4+ > 350 células/mm3 (54,7%); carga viral plasmática > 50 cópias (56,7%); período de infecção 2019 (36,9%); residentes de Caicó (36,92%); e tratamento com lamivudina/tenofovir + dolutegravir (70%). Pode-se concluir que a TARV predominante no SAE/Caicó está em consonância com o Ministério da Saúde e que a candidíase oral continua sendo uma das principais coinfecções em pacientes com HIV/AIDS. Estes resultados poderão contribuir para o desenvolvimento de estratégias tanto de adesão a terapia, como de prevenção, focadas nas infecções oportunistas, reduzindo o número de casos e contribuindo para a melhoria da sobrevida das pessoas que vivem com HIV/AIDS.