Atividade antioxidante de extratos de pimenta rosa (Schinus terebinthifolius Raddi).
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33555 |
Resumo: | As pimentas estão entre as especiarias mais apreciadas no mundo e movimentam um mercado em constante crescimento. No Brasil, estima-se que são cultivados anualmente 2.000 ha com pimentas em todas as regiões brasileiras. Segundo EMATER (2013), a produção de pimentas no Brasil é orientada para o consumo interno e para exportação, podendo estar na forma de produto in natura ou processada. Praticamente toda a produção destinada à exportação ocorre na forma processada, enquanto para o mercado interno tanto as formas processadas como in natura são comercializadas. O setor agroindustrial tem-se expandido nos últimos anos, trazendo como consequência aumento no volume de resíduos agroindustriais. De acordo com Santos (2014), estes resíduos não têm destinação específica, sendo que a maior parte gerada é descartada no meio ambiente, sem tratamento adequado, ou utilizada na alimentação animal, destinos que a priori, não geram ganhos econômicos para a agroindústria, além de representarem gargalos logísticos e ambientais na sua disposição. Assim sendo, várias pesquisas vêm sendo desenvolvidas buscando melhor aproveitamento dos resíduos do agronegócio. Resíduos de produtos agroindustriais, como cascas, polpas e sementes, concentram grande diversidade de antioxidantes. Conforme Santiago (2015), o uso de técnicas de extração e a escolha de solventes apropriados para a extração de óleo a partir desses resíduos são cada vez mais estudados como agentes antioxidantes na tentativa de promover a substituição dos sintéticos ou fazer associações entre eles, propiciando o desenvolvimento de técnicas que reduzam os efeitos negativos dessas substâncias. Antioxidantes são substâncias capazes de prevenir os efeitos deletérios da oxidação, inibindo o início da lipoperoxidação, sequestrando radicais livres e/ou quelando íons metálicos. De acordo com Andrade et al. (2017) a atividade antioxidante de compostos fenólicos deve-se principalmente às suas propriedades redutoras e estrutura química que desempenham um papel importante na neutralização ou sequestro de radicais livres e quelação de metais de transição, agindo tanto na etapa de iniciação como na propagação do processo oxidativo. De acordo com Santiago (2015), existem diversos métodos que avaliam adequadamente a atividade antioxidante, levando em consideração os diferentes tipos de radicais livres gerados e as diferentes formas de atuação nos organismos vivos. Assim, tem sido desenvolvido vários testes, envolvendo desde ensaios químicos com substratos lipídicos a ensaios mais complexos utilizando as mais diversas técnicas instrumentais. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o rendimento da extração Soxhlet e a atividade antioxidante de extratos da pimenta rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) utilizando resíduo gerado na produção e beneficiamento da pimenta rosa. Este processo faz parte do Projeto Aroeira, que é desenvolvido pela ONG Ecoengenho em Alagoas, município de Piaçabuçu. |
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