Gerenciamento ambiental de efluente hospitalar: ocorrência, método analítico e degradação via ozonização de citostático docetaxel.
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33492 |
Resumo: | Com o aumento da relevância dos temas relacionados a problemas ambientais decorrentes das atividades humanas, tornou-se notória a incúria relativa à gestão dos resíduos gerados nas instituições de ensino e pesquisa, justamente onde são formados novos recursos humanos. O gerenciamento de efluentes produzidos em universidades deve ser feito de modo a melhorar a qualidade do efluente final, antes de seu lançamento ao ambiente, assegurando-se, desta forma, grau adequado de proteção ambiental e de saúde pública para toda comunidade. É sabido que as atividades acadêmicas em universidades geram uma grande quantidade de resíduos, em particular, na UFSM, o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) contribui com uma parcela considerável. O tratamento de todo efluente gerado na UFSM é feito através de um sistema de baixa eficiência, constituído por tanques anaeróbio/aeróbio. Posteriormente, o efluente tratado é lançado no córrego que atravessa o campus. Estudos têm apontado que os efluentes hospitalares e urbanos constituem as principais vias de entrada de produtos farmacêuticos no meio ambiente (DAUGHTON & RUHOY, 2009; VERLICCHI et al., 2012), uma vez que este contém resíduos excretados (urina e/ou fezes) pós-administração, seja inalterado ou como metabólitos (SANTOS et al., 2013). O efluente hospitalar, no caso, é considerado de matriz complexa, visto que além dos medicamentos, tem elevada carga orgânica e variados xenobióticos em sua constituição. Dentre os medicamentos utilizados no HUSM, destacam-se aqueles que são aplicados no tratamento de câncer. Os antineoplásicos, também chamados de citostáticos, têm demonstrado efeitos mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos em vários organismos, já que foram justamente desenvolvidos para interromper ou prevenir a proliferação celular, geralmente, interferindo na síntese do DNA (PETROVI et al., 2014). Pelo fato de serem recalcitrantes, resíduos de medicamentos utilizados para o tratamento do câncer não são removidos satisfatoriamente em estações de tratamento de efluentes (ETEs), que empregam tecnologias com tanques anaeróbio/aeróbio (ZHANG et al., 2013). Os objetivos deste estudo foram a validação da metodologia de extração em fase sólida (SPE) por meio de cromatografia líquida assistida por detector de arranjo de diodos (HPLC-DAD), determinação analítica de traços de docetaxel no efluente tratado, gerado pelo HUSM, e estudo adicional de sua degradação via ozonização. |
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Gerenciamento ambiental de efluente hospitalar: ocorrência, método analítico e degradação via ozonização de citostático docetaxel. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.2. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-30-2. 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