Microbiota fúngica anemófila de um hospital municipal situado no Curimataú Paraibano.

• Autor(a) principal: MARINHO, Janaracy Lima da Costa.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26468
• topic: Fungos; Fungos anemóíilos; Fungos tilamentosos; Microbiologia do ar; Infecção hospitalar; Alergia; Microbiótica fúngica anemóflla; Hospiíal municipal - Cuité - PB; Fungi; Anemophilic fungi; Filament fungi; Air microbiology; Nosocomial infection; Allergy; Anemophyllous fungal microbiotics; Municipal Hospital - Cuité - PB; Hongos; Hongos anemofílicos; Hongos filamentosos; Microbiología del aire; Infección nosocomial; Microbióticos fúngicos anemófilos; Micologia

Os fungos anemófilos são encontrados no ar atmosférico e podem causar no homem, diversos problemas como alergias e infecções nosocomiais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Diante disso, este trabalho objetivou verificar a microbiota fúngica anemófila do Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora das Mercês, localizado no município de Cuité-PB. Para tanto, foram expostas duas placas de Petri contendo Ágar Sabouraud Dextrose, por 15 minutos, na Recepção, Sala de Triagem, Posto de Enfermagem I, Clínica Cirúrgica 111, Farmácia e Enfermaria Infantil, além da área externa do hospital. Todos os ambientes internos analisados estavam de acordo com o preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), quanto à qualidade do ar interno, exceto o setor da recepção que se encontrou acima do limite da legislação, ou seja, ultrapassando 750 UFC/m3 . Dentre as espécies fúngicas filamentosas mais prevalentes, predominaram Cladosporium spp. (29 UFC - 29,8%), Fusarium spp. (11 UFC – 11,3%) e Mycelia sterilia (9 UFC – 9,2%). Destaca-se a baixa prevalência de Rhizopus sp. (01 UFC) que, em ambiente hospitalar está associado a coinfecções graves em pacientes com COVID-19. Algumas das espécies identificadas apresentam potencial patogênico e/ou toxigênico, embora avaliações específicas para isso não tenham sido realizadas. As colônias e lâminas produzidas foram armazenadas para a reposição da Micoteca do Laboratório de Microbiologia Clínica do Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Pode-se concluir que o Hospital se encontra dentro do esperado, em termos de qualidade do ar, tendo como critério a análise dos fungos anemófilos e que, diante dos microrganismos identificados, faz-se necessário manter os protocolos de limpeza e desinfecção atualizados, para minimizar os riscos à saúde humana.