Detecção de espécies fúngicas em equipamentos de academias de ginástica no município de Cuité - PB, Brasil.

• Autor(a) principal: PIMENTA, Pedro Henrique Dantas Diniz.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24377
• topic: Fungos; Fungos - academias - equipamentos; Cladosporium spp; Mycelia sterilia; Alternaria; Infecções - fungos; Academia de ginástica - fungos - Cuité - PB; Fungi; Fungi - gyms - equipment; Alternate; Infections - Fungi; Gym - fungi - Cuité - PB; Hongos; Hongos - gimnasios - equipamiento; Infecciones - Hongos; Gimnasio - hongos - Cuité - PB; Farmácia

As academias são locais com grande fluxo de pessoas, que compartilham diversos equipamentos. Estes últimos, se não forem adequadamente higienizados, poderão ser contaminados por microrganismos, a exemplo dos fungos. Dessa forma, este trabalho objetivou verificar a prevalência de fungos nos equipamentos de academias no município de Cuité, na Paraíba. Para tanto, coletas foram realizadas, de cinco diferentes equipamentos, em três academias, através de swabs estéreis umedecidos com solução salina estéril. As amostras foram cultivadas em Ágar Sabouraud Dextrose e incubadas por até 14 dias. Após esse período foram realizadas as análises macroscópicas e microscópicas para identificação das espécies fúngicas. Os fungos filamentosos mais frequentes nas amostras foram o Cladosporium spp. (12,27%), seguido de Mycelia sterilia (9,01%) e Alternaria spp. (2,72%). Fungos do gênero Cladosporium spp., estão presentes no ar, solo, vegetação em decomposição, até na microbiota humana, o que se explica sua disseminação nos equipamentos. Infecções por este fungo é associada a quadros de feohifomicoses, infecções superficiais e profundas localizadas, pneumonia, doença alérgica, abcesso cerebral e infecção disseminada. Diante das análises pode-se perceber que o uso de antisséptico, no caso álcool 70% diminuiu a carga fúngica nos locais aplicados. Conclui-se assim, que o fungo filamentoso mais detectado foi o Cladosporium spp. e que nenhum fungo de transmissão homem ao homem foi encontrado, como os dermatófitos. Diante disso, se faz necessária a limpeza de forma periódica nos equipamentos das academias, assim como, recomenda-se a utilização de tecidos descartáveis ou papel toalha, para evitar que os microrganismos presentes no material de limpeza, se espalhem aumentando a superfície de contaminação, ao invés de serem removidos. Após o termino da pesquisa, foram elaborados relatórios individuais com os dados da pesquisa e entregues aos respectivos gerentes, na expectativa de contribuir para uma maior segurança dos frequentadores das academias.