“Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti”: vivências de mulheres em luto perinatal.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONSECA, Andrielly Cavalcante.
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26808
Resumo: O luto perante a morte perinatal é específico e diferente de uma perda real, uma vez que a mãe nunca conheceu o objeto do seu luto e a morte repentina do bebê representa também a perda de uma identidade maternal. É neste momento, após o conhecimento de que algo que não aconteceu, que as expectativas e os desejos de gerarem uma vida ficam proibidos, e o sofrimento e a reação à perda tomam repercussões. Este estudo tem como objetivo geral investigar as vivências de mães em luto perinatal. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, realizada com mulheres em luto perinatal acompanhadas pela equipe multiprofissional de uma maternidade pública da Paraíba. Participaram da pesquisa dezoito mulheres com idades entre 18 e 46 anos, que vivenciaram a perda perinatal aproximadamente a partir da 9° semana de gestação até 20 dias de nascido. A partir dos discursos das mulheres enlutadas foi possível elaborar duas categorias temáticas: Categoria Temática 1 - Processo de enlutamento, que foi dividida em três subcategorias: Subcategoria 1 – Luto antecipatório; Subcategoria 2 – Trabalho do luto e Subcategoria 3 – luto mal elaborado e Categoria Temática 3 - Processo de cuidar à parturiente, que foi dividida em duas subcategorias: Subcategoria 1 – Cuidado autêntico e Subcategoria 2 – Cuidado inautêntico. De forma geral, observou-se que a maioria das mulheres elaborou a perda de seus bebês, atravessou o trabalho de luto, experimentando sentimentos de choque, negação, culpa, ambivalência, e, com isso, ressignificando suas dores, contudo, outras mulheres não conseguiram elaborar a perda do bebê morto. No que se refere ao processo de cuidar, observou-se, de forma geral, uma lacuna na assistência humanizada às mulheres, sobretudo no período intraparto e puerperal. Considera-se imprescindível e urgente à elaboração e a implantação de uma política pública voltada para o luto perinatal, desde o puerpério imediato até o seu retorno domiciliar, que poderá ser conduzido por toda a equipe de saúde multiprofissional da Atenção Básica de Saúde.
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É neste momento, após o conhecimento de que algo que não aconteceu, que as expectativas e os desejos de gerarem uma vida ficam proibidos, e o sofrimento e a reação à perda tomam repercussões. Este estudo tem como objetivo geral investigar as vivências de mães em luto perinatal. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, realizada com mulheres em luto perinatal acompanhadas pela equipe multiprofissional de uma maternidade pública da Paraíba. Participaram da pesquisa dezoito mulheres com idades entre 18 e 46 anos, que vivenciaram a perda perinatal aproximadamente a partir da 9° semana de gestação até 20 dias de nascido. A partir dos discursos das mulheres enlutadas foi possível elaborar duas categorias temáticas: Categoria Temática 1 - Processo de enlutamento, que foi dividida em três subcategorias: Subcategoria 1 – Luto antecipatório; Subcategoria 2 – Trabalho do luto e Subcategoria 3 – luto mal elaborado e Categoria Temática 3 - Processo de cuidar à parturiente, que foi dividida em duas subcategorias: Subcategoria 1 – Cuidado autêntico e Subcategoria 2 – Cuidado inautêntico. De forma geral, observou-se que a maioria das mulheres elaborou a perda de seus bebês, atravessou o trabalho de luto, experimentando sentimentos de choque, negação, culpa, ambivalência, e, com isso, ressignificando suas dores, contudo, outras mulheres não conseguiram elaborar a perda do bebê morto. No que se refere ao processo de cuidar, observou-se, de forma geral, uma lacuna na assistência humanizada às mulheres, sobretudo no período intraparto e puerperal. Considera-se imprescindível e urgente à elaboração e a implantação de uma política pública voltada para o luto perinatal, desde o puerpério imediato até o seu retorno domiciliar, que poderá ser conduzido por toda a equipe de saúde multiprofissional da Atenção Básica de Saúde.Mourning in the face of perinatal death is specific and different from a real loss, since the mother has never known the object of her mourning and the sudden death of the baby also represents the loss of a maternal identity. It is at this moment, after the knowledge that something that has not happened, that the expectations and desires to generate a life are forbidden, and suffering and reaction to loss take repercussions. This study aims to investigate the experiences of mothers in perinatal mourning. This is an exploratory research, with a qualitative approach, carried out with women in perinatal mourning accompanied by the multidisciplinary team of a public maternity hospital in Paraíba. Eighteen women aged between 18 and 46 years who experienced perinatal loss from the 9th week of pregnancy to 20 days of birth participated in the study. From the discourses of the bereaved women it was possible to elaborate two thematic categories: Thematic Category 1 - Grieving Process, which was divided into three subcategories: Subcategory 1 - Anticipatory mourning; Subcategory 2 - Grief work and Subcategory 3 - poorly elaborated grief and Thematic Category 3 - Process of caring for the parturient, which was divided into two subcategories: Subcategory 1 - Authentic care and Subcategory 2 - Inauthentic care. In general, it was observed that most women elaborated the loss of their babies, went through the work of mourning, experiencing feelings of shock, denial, guilt, ambivalence, and, thus, resignifying their pains, however, other women could not elaborate the loss of the dead baby. With regard to the care process, there was, in general, a gap in humanized care to women, especially in the intrapartum and puerperal period. It is considered essential and urgent to develop and implement a public policy focused on perinatal mourning, from the immediate puerperium to its home return, which can be conducted by the entire multidisciplinary health team of Primary Health Care.El duelo ante la muerte perinatal es específico y diferente a una pérdida real, ya que la madre nunca supo el objeto de su duelo y la muerte súbita del bebé representa también la pérdida de una identidad materna. Es en este momento, después del conocimiento de que algo que no sucedió, que expectativas y deseos de generar una vida están prohibidos, y el duelo y la respuesta a la pérdida tienen repercusiones. Este estudio tiene como objetivo general investigar las vivencias de las madres en duelo perinatal. Es un investigación exploratoria, con enfoque cualitativo, realizada con mujeres en duelo atención perinatal acompañada por el equipo multiprofesional de una maternidad pública Paraíba. Participaron de la investigación 18 mujeres con edades entre 18 y 46 años, quienes experimentó pérdida perinatal desde aproximadamente la novena semana de gestación hasta 20 días de nacido. A partir de los discursos de las dolientes, fue posible elaborar dos categorías temáticas: Categoría Temática 1 - Proceso de duelo, que fue dividida en tres subcategorías: Subcategoría 1 – Duelo anticipatorio; Subcategoría 2 - Trabajo de duelo y Subcategoría 3 – duelo mal diseñado y Categoría Temática 3 - Proceso de atención a la parturienta, que se dividió en dos subcategorías: Subcategoría 1 – Atención auténtica y Subcategoría 2 – Atención no auténtica. De forma general, se observó que la mayoría de las mujeres elaboraron la pérdida de sus bebés, pasaron por la duelo, experimentando sentimientos de conmoción, negación, culpa, ambivalencia, y, con ello, dando un nuevo sentido a su dolor, sin embargo, otras mujeres no pudieron superar la pérdida del bebé muerto. En cuanto al proceso de atención, se observó, En general, un vacío en la atención humanizada a la mujer, especialmente en el período intraparto y puerperal. Se considera esencial y urgente la elaboración y implementación de una política pública enfocada en el duelo perinatal, desde el puerperio inmediatamente hasta su regreso a casa, que puede ser realizado por todo el equipo de salud multiprofesional de la Atención Primaria de Salud.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGAGRA, Glenda AgraAGRA, G.http://lattes.cnpq.br/4881187066358568SARAIVA, Alynne Mendonça.SARAIVA, A.M.http://lattes.cnpq.br/8869678305441029LIMA, Gigliola Marcos Bernardo de.LIMA, G. M. B.http://lattes.cnpq.br/8351409833101972GAUDÊNCIO, Edmundo de Oliveira.GAUDÊNCIO, E. 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