Relevância do uso da semivariância como medida auxiliar no estudo do risco individual das ações que compõem a carteira teórica IBRX50 no período 2010-2013.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6566 |
Resumo: | As indagações sobre o risco e o comportamento do indivíduo frente a condições de incerteza se remontam desde a antiguidade e impulsionam até a atualidade, a busca constante por ferramentas que possibilitem sua melhor compreensão e mensuração. Nas Finanças, o desenvolvimento do conceito de aversão ao risco e os adventos dos mercados financeiros coroaram, a variância e o desvio padrão como medidas fundamentais no estudo individual de ações, por entender que os retornos históricos das mesmas, poderiam ser interpretados pela distribuição normal de probabilidade. Entretanto, questionamentos e indagações sobre a eficácia dessas medidas tradicionais em um ambiente tão volúvel quanto o mercado acionário, despertaram novos estudos e, consequentemente, novas teorias sobre o comportamento do investidor frente a decisões de risco. Surge, portanto, uma nova ferramenta que se propõe a avaliar o risco sob essa nova perspectiva: a semivariância e o semidesvio padrão. Apesar de se adequar melhor à nova concepção constatada do investidor, muitos estudiosos em sua maioria estrangeiros, discordam da necessidade de seu uso, o que gera um impasse ilustrado na literatura financeira atual. Diante deste impasse, seria relevante o uso da semivariância como medida auxiliar de risco no mercado acionário brasileiro? Para responder esta pergunta, o presente trabalho teve como base o seguinte objetivo: Identificar se há relevância do uso da semivariância como medida auxiliar no estudo do risco individual de ações no mercado brasileiro, utilizando como base de dados para o referido estudo, os históricos dos retornos no período 2010 a 2013 das ações que compõem a carteira teórica IBrX 50. Trata-se de uma pesquisa, quanto aos fins, exploratória e descritiva, sendo utilizados métodos quantitativos para avaliação das variáveis, os quais, estatística descritiva e testes de hipóteses para o alcance dos resultados; e quanto aos meios, bibliográfica. Os resultados da pesquisa indicaram, por meio do teste de hipóteses, que é relevante o uso da semivariância no estudo do risco das ações brasileiras no contexto do IBrX 50 no período estudado, configurando a pesquisa como meio importante para o aprimoramento do estudo do risco e como modelo para novas aplicações dos testes em outros contextos. |
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Relevância do uso da semivariância como medida auxiliar no estudo do risco individual das ações que compõem a carteira teórica IBRX50 no período 2010-2013.Relevance of the use of semi-variance as an auxiliary measure in the study of the individual risk of the stocks that make up the IBRX50 theoretical portfolio in the period 2010-2013.RiscoVariânciaDesvio padrãoSemidesvio padrãoSemivariânciaVarianceRiskStandard deviationSemivarianceSemi standard deviationAdministraçãoAs indagações sobre o risco e o comportamento do indivíduo frente a condições de incerteza se remontam desde a antiguidade e impulsionam até a atualidade, a busca constante por ferramentas que possibilitem sua melhor compreensão e mensuração. Nas Finanças, o desenvolvimento do conceito de aversão ao risco e os adventos dos mercados financeiros coroaram, a variância e o desvio padrão como medidas fundamentais no estudo individual de ações, por entender que os retornos históricos das mesmas, poderiam ser interpretados pela distribuição normal de probabilidade. Entretanto, questionamentos e indagações sobre a eficácia dessas medidas tradicionais em um ambiente tão volúvel quanto o mercado acionário, despertaram novos estudos e, consequentemente, novas teorias sobre o comportamento do investidor frente a decisões de risco. Surge, portanto, uma nova ferramenta que se propõe a avaliar o risco sob essa nova perspectiva: a semivariância e o semidesvio padrão. Apesar de se adequar melhor à nova concepção constatada do investidor, muitos estudiosos em sua maioria estrangeiros, discordam da necessidade de seu uso, o que gera um impasse ilustrado na literatura financeira atual. Diante deste impasse, seria relevante o uso da semivariância como medida auxiliar de risco no mercado acionário brasileiro? Para responder esta pergunta, o presente trabalho teve como base o seguinte objetivo: Identificar se há relevância do uso da semivariância como medida auxiliar no estudo do risco individual de ações no mercado brasileiro, utilizando como base de dados para o referido estudo, os históricos dos retornos no período 2010 a 2013 das ações que compõem a carteira teórica IBrX 50. Trata-se de uma pesquisa, quanto aos fins, exploratória e descritiva, sendo utilizados métodos quantitativos para avaliação das variáveis, os quais, estatística descritiva e testes de hipóteses para o alcance dos resultados; e quanto aos meios, bibliográfica. Os resultados da pesquisa indicaram, por meio do teste de hipóteses, que é relevante o uso da semivariância no estudo do risco das ações brasileiras no contexto do IBrX 50 no período estudado, configurando a pesquisa como meio importante para o aprimoramento do estudo do risco e como modelo para novas aplicações dos testes em outros contextos.The questions about risk and individual behavior under conditions of uncertainty, date back from ancient times until today and drive, the constant search for tools that enable a better understanding and measurement. In Finance, the development of the risk aversion concept, and the advents of financial markets crowned the variance and standard deviation as key measures of individual study of stocks because it believes that the historical returns of the same, could be interpreted by the normal probability distribution. However , questions and inquiries about the effectiveness of these traditional measures in such volatile environment as the stock market, sparked new studies and, consequently, new theories of investor behavior face to risk decisions. Arises, therefore, a new tool that aims to assess the risk under this new perspective: the semivariance and semi standard deviation. Although best fit the new investor design found, many scholars, mostly foreigners, disagree with the need for its use, which generates an illustrated impasse in the current financial literature. Faced with this impasse, it would be relevant the use of semivariance as a measure of risk assist in the Brazilian stock market? To answer this question, this study was based on the following objective: Identify whether there is relevance of the use of semi-variance as an aid in the study of individual stock risk measure in the Brazilian market, using as a database for the study, the historical returns in the period 2010-2013 of stocks that make up the theoretical portfolio IbrX 50. This is a research that has as purposes, exploratory and descriptive, and had the quantitative methods used to evaluate variables which, descriptive statistics and hypothesis testing to achieve results; and as for the media, literature. The survey results indicated, through hypothesis testing, which is relevant the use of semivariance risk study of Brazilian stocks in the context of IbrX 50 during the study period, the research setting as an important means to improve the study of risk and as a model for testing new applications in other contexts.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Humanidades - CHUFCGSILVA, Adail Marcos Lima daSILVA, A. M. L.http://lattes.cnpq.br/2279984424355361ROCHA, José SebastiãoROCHA, J. S.http://lattes.cnpq.br/3154991568312722FARIAS, Cláudia Gomes deFARIAS, C. G.http://lattes.cnpq.br/2922885697021371PORTO, Juliana Eneas.2014-04-142019-09-02T20:10:16Z2019-09-022019-09-02T20:10:16Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6566PORTO, Juliana Eneas. 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