Fatores de risco associados à Ceratoconjuntivite Seca em cães.

• Autor(a) principal: SOUTO, Danilo de Medeiros.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23999
• topic: Ceratoconjuntivite Seca - cães; Keratoconjunctivitis sicca - dogs; Filme lacrimal; Tear film; Teste lacrimal; Tear test; Oftalmologia Veterinária; Veterinary Ophthalmology; Cães - Ceratoconjuntivite Seca; Dogs - Keratoconjunctivitis sicca; Fatores de risco - Ceratoconjuntivite Seca - cães; Risk factors - Keratoconjunctivitis sicca - dogs; Sistema lacrimal; Tear system; Glândulas lacrimais; Tear glands; Pálpebras e conjuntivas; Eyelids and conjunctiva; Anatomia da órbita; Orbit anatomy; Medicina Veterinária

As doenças do sistema lacrimal e nasolacrimal são comuns na Clínica Médica de Pequenos Animais (CMPA), e a ceratoconjuntivite seca (CCS) está entre as oftalmopatias que vem se destacando em cães. Ela é considerada uma enfermidade multifatorial, com agentes etiológicos distintos, e sua determinação para a causa, aparecimento e desenvolvimento são muitas vezes imprecisos. Desta forma este estudo teve como objetivo determinar os fatores de risco associados à ceratoconjuntivite seca em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (HV/UFCG), Campus de Patos, verificando os aspectos epidemiológicos envolvidos desta doença na região. Para isto foram encaminhados à avaliação clínica oftalmológica cães com alterações clínicas indicativas de oftalmopatias. A cada proprietário de animal encaminhado a avaliação oftalmológica, foi aplicado um questionário epidemiológico (ANEXO), que incluiu perguntas relativas a possíveis fatores de risco associados à incidência. No decorrer do período de aquisição das amostras e obtenção dos questionários epidemiológicos, 2209 cães foram atendidos no (HV/UFCG), no intervalo de julho de 2014 a abril de 2015. Dentre esses, 50 animais foram encaminhados para o atendimento oftalmológico, com diferentes oftalmopatias. Os cães com suspeita clínica de ceratoconjuntivite seca foram submetidos à realização do Teste Lacrimal de Schirmer. Entre as variáveis epidemiológicas envolvidas para os 13 animais positivos para CCS o estudo apontou que, a área de atividade do animal foi considerada como único fator de risco diretamente envolvido para o desenvolvimento da doença, sendo que aqueles animais mantidos soltos apresentaram estatisticamente maior tendência à positividade, associados a problemas infecciosos. Outrossim, os fatores epidemiológicos tais como vacinação polivalente, raça e idade, contribuíram indiretamente para o desenvolvimento da ceratoconjuntivite seca.