“Não serei um Sísifo”: um relato sobre a prática de ensino.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CAMPINA, Állyson de Farias.
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35234
Resumo: Este relatório é resultado do trabalho realizado como atividade de conclusão do curso de Licenciatura plena em História particularmente na Disciplina de Prática de Ensino da História ministrada pelo Professor Alarcon Agra do O, do Departamento de História e Geografia da Universidade Federal da Paraíba - Campus II, no semestre 2000.2, sob orientação do professor José Benjamim Montenegro. Tal relatório é também fruto dos nossos esforços — tanto meu como de professores e amigos - enquanto sujeitos inseridos dentro de uma sociedade na qual queríamos tanto que valorizassem a construção de um saber e a necessidade do conhecimento em alguma área. No meu caso escolhi a História, esse campo de saber que nos permite entrar em contato com experiências humanas várias que nos causam estranhamentos, tensões, desconfiança mas sobretudo nos causa uma vontade de saber mais, de conhecer mais e de tentar descobrir alguma coisa que fez parte de um passado tão longínquo e que às vezes —ou na maioria das vezes - não é nosso. As experiências que vivenciamos ao longo de 5 (cinco ) anos de Universidade marcaram nossas vidas tanto como estudantes como de cidadãos. Nela começamos a entrar em contato com a História. Confesso que logo de cara me decepcionei, logo eu que queria ser um grande contador de histórias... Me vi à frente de um saber tão cheio de recortes, períodos, escolhas pessoais, metodológicas, teóricas ... mas depois me acostumei com essa ciência/arte/narrativa que tanto contribuiu para o meu desenvolvimento acima de tudo como pessoa. A intenção deste relatório é descrever as atividades da Prática de Ensino da História desenvolvidas no Colégio de Ensino Fundamental e Médio Severino Cabral. Coloquei tal título pois penso que a figura do professor na nossa sociedade parece muito com a figura mitológica de Sísifo - este condenado a carregar uma enorme pedra pesada morro acima por toda a sua vida. Professor só aparece como sinônimo de sofrimento, angústia, desespero. Confesso que não quis fazer da minha Prática de Ensino esse lugar onde eu pudesse só me lamentar da profissão que escolhi para a minha vida. Em minha Prática de Ensino vivenciei o que é ser professor, mas isso não me fez só pensar que eu fui condenado a sofrer, mas me fez perceber em que realidade irei trabalhar e agir. A primeira parte do texto fala-nos de um primeiro contato com a Escola Severino Cabral. Nela contemplamos algumas observações acerca daquela Escola que a primeira vista causou um grande estranhamento. A Segunda parte nos revela como fizemos o nosso trabalho de Prática do Ensino. Dividimos esta parte em dois sub-tópicos: um sobre o planejamento das atividades e o outro sobre a execução de tais atividades.
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