Das intervenções de combate à seca às ações de convivência com o semiárido: trajetória de ‘experimentalismo institucional’ no Semiárido Brasileiro.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34996 |
Resumo: | Neste artigo, busca-se demonstrar como a trajetória da mobilização social e da construção dessa ação vai se refletir num “experimentalismo institucional". É exatamente a construção processual desse diálogo entre governo e sociedade civil, de corresponsabilidades e de parceria, que estamos definindo como “experimentalismo institucional"; processo no qual são experimentadas novas formas de governança na relação entre governo e sociedade (Santos e Avritzer, 2002). Nesse processo, o governo, objetivando incentivar a participação da sociedade civil, e os atores sociais, na base de suas experiências tecnológicas, culturais e organizativas, experimentam novas formas de governança. Trata-se, para o governo, de criar, melhorar e/ou inovar nos mecanismos institucionais por meio de um processo de experimentação, transferindo - ou devolvendo - à sociedade formas deliberativas e/ ou prerrogativas decisórias até então sob sua responsabilidade unilateral. Para a sociedade civil, o desafio é obter a ampliação da cidadania, a inclusão de grupos excluídos, enfim criar referências para um modelo diferente de planejar, elaborar e executar políticas públicas. Nesse percurso, o tema da participação é central. Governo e sociedade civil experimentam novas formas de participação, novas condutas coletivas e novos procedimentos normativos. O formato dessa participação não é dado a priori, em cartilhas, e não pode ser imposto por decreto; vai sendo adquirido experimentalmente, ao longo do caminho. Aprende-se a participar, participando, construindo uma nova institucionalidade, novas regras e normativos, com base numa nova gramática social e política (Diniz, 2007). |
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Das intervenções de combate à seca às ações de convivência com o semiárido: trajetória de ‘experimentalismo institucional’ no Semiárido Brasileiro.From interventions to combat drought to actions to coexist with the semi-arid: trajectory of ‘institutional experimentalism’ in the Brazilian Semiarid.Combate à secaSemiárido BrasileiroConvivência com o semiáridoExperimentalismo institucionalFighting droughtBrazilian semi-aridCoexistence with the semi-aridInstitutional experimentalismCiências Sociais.Neste artigo, busca-se demonstrar como a trajetória da mobilização social e da construção dessa ação vai se refletir num “experimentalismo institucional". É exatamente a construção processual desse diálogo entre governo e sociedade civil, de corresponsabilidades e de parceria, que estamos definindo como “experimentalismo institucional"; processo no qual são experimentadas novas formas de governança na relação entre governo e sociedade (Santos e Avritzer, 2002). Nesse processo, o governo, objetivando incentivar a participação da sociedade civil, e os atores sociais, na base de suas experiências tecnológicas, culturais e organizativas, experimentam novas formas de governança. Trata-se, para o governo, de criar, melhorar e/ou inovar nos mecanismos institucionais por meio de um processo de experimentação, transferindo - ou devolvendo - à sociedade formas deliberativas e/ ou prerrogativas decisórias até então sob sua responsabilidade unilateral. Para a sociedade civil, o desafio é obter a ampliação da cidadania, a inclusão de grupos excluídos, enfim criar referências para um modelo diferente de planejar, elaborar e executar políticas públicas. Nesse percurso, o tema da participação é central. Governo e sociedade civil experimentam novas formas de participação, novas condutas coletivas e novos procedimentos normativos. O formato dessa participação não é dado a priori, em cartilhas, e não pode ser imposto por decreto; vai sendo adquirido experimentalmente, ao longo do caminho. Aprende-se a participar, participando, construindo uma nova institucionalidade, novas regras e normativos, com base numa nova gramática social e política (Diniz, 2007).Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20112024-03-08T18:50:27Z2024-03-082024-03-08T18:50:27Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34996DINIZ, Paulo Cesar Oliveira; PIRAUX, Marc. Das intervenções de combate à seca às ações de convivência com o semiárido: trajetória de ‘experimentalismo institucional’ no Semiárido Brasileiro. Cadernos de Estudos Sociais. Recife-PE, vol. 26, nº 2, p.227-238, 2011. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34996porDINIZ, Paulo Cesar Oliveira.PIRAUX, Marc.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-03-08T18:50:47Zoai:localhost:riufcg/34996Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-03-08T18:50:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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