Elaboração e caracterização físico-química de farinha do resíduo de caju.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Ana Raquel Carmo de.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: SILVA, Raphaela Maceió da., SANTOS, Francislaine Suelia dos., FIGUEIRÊDO, Rossana Maria Feitosa de., QUEIROZ, Alexandre de Melo.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33606
Resumo: O desenvolvimento e a produção dos produtos agrícolas geram uma grande quantidade de subprodutos e resíduos no Brasil. Questionamentos e preocupações relacionados ao impacto ambiental se tornam cada dia mais evidentes, devido ao descarte inadequado e falta de aproveitamento desses resíduos. Apesar dos esforços para reaproveita-los e das diversas possibilidades para o desenvolvimento de novos produtos, grande parte dessas matérias-primas não é utilizada (MELO NETO et al., 2015). Entre as principais atividades agroindustriais desenvolvidas na região do nordeste Brasileiro, destaca-se a exploração do caju (MACHADO et al., 2011). O caju é composto por duas partes distintas, uma é o fruto, conhecido como castanha e a outra é o pseudofruto, constituído pelo pedúnculo tuberizado. Os pedúnculos destacam-se por serem extremamente perecíveis e por possuírem uma casca muito frágil, características que favorecem a velocidade de degradação microbiológica pela fixação de fungos e que também desencadeiam reações rápidas do processo fermentativo quando são expostos a temperatura e umidade elevadas (ALCÂNTARA et al., 2009; SANTOS et al., 2011). Tecnologias são aplicadas como medida para aproveitar os excedentes dos pedúnculos do caju em produtos como sucos, doces, geleias, néctar e fermentado. Porém apenas 15% da produção do pedúnculo do caju é beneficiado (MOREIRA et al., 2009), e ainda assim o resíduo na forma de bagaço é desperdiçado. Uma possível estratégia para o reaproveitamento industrial do pedúnculo processado do caju seria na produção de farinha, viável após o emprego de secagem. O processo de secagem viabiliza o processamento, reduzindo o alto índice de desperdício e aproveitando sua excelente composição nutricional (ARAGÃO et al., 2007). A técnica de secagem é considerada um dos procedimentos mais importantes para conservação, por proporcionar ao produto uma maior estabilidade microbiológica pela redução da atividade de água (aw), permitindo melhor manipulação, armazenamento e transporte do produto (AKPINAR, 2006). Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi produzir uma farinha com o resíduo do pedúnculo do caju submetido a secagem como alternativa para o reaproveitamento integral da fruta e gerar informações acerca de suas características físico-químicas.
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Elaboração e caracterização físico-química de farinha do resíduo de caju. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. 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