Elaboração e caracterização de produto farináceo de resíduo de acerola (Malpighia glabra L.).

• Autor(a) principal: SILVA, Aline Priscila de Franca.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: DANTAS, Danilo Lima., SILVA, Roberta Cristina de França., SANTANA, Renato Alexandre Costa de., CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33599
• topic: Produto farináceo; Resíduo da acerola; Subproduto agroindustrial; Acerola - resíduo; Resíduo agroindustrial; Farinha - obtenção com resíduo de acerola; Tecnologia de Alimentos; Farinaceous product; Acerola residue; Agro-industrial by-product; Acerola - residue; Agroindustrial waste; Flour - obtained with acerola residue; Food Technology; Ecologia.

Os resíduos agroindustriais de frutas são fontes naturais de substâncias bioativas, amplamente reconhecidas por suas propriedades promotoras de saúde e aplicações tecnológicas, como antioxidantes e antimicrobianos, muitas vezes superando o conteúdo da polpa de frutas (MARQUES et al., 2017). De acordo com Nunes (1993), a indústria de alimentos gera uma considerável quantidade de resíduos agroindustriais, situando-se em torno de 70 e 80%, cuja cadeia é iniciada após a colheita, prolongando- se até o beneficiamento e comercialização final desses produtos. Os resíduos de frutas podem conter mais de 80% de água, o que limita a sua vida útil e complica seu transporte e armazenamento. Assim, para reduzir o teor de umidade, é necessário submeter esses resíduos a um processo de desidratação. A secagem de alimentos pode ser realizada em vários dispositivos (SILVA et al., 2016). A secagem, na indústria de alimentos, é um dos mais importantes processos de conservação e, visa à remoção de água do alimento a um nível tal que a deterioração por micro-organismos é minimizada, aumentando a vida útil do alimento, bem como proporcionando uma redução de volume, que facilita seu manuseio no transporte e armazenagem (SILVA & CAMPOS, 2016). A Acerola é uma fruta nativa da América Central e do Norte da América do Sul, com algumas das maiores plantações no Brasil. A Acerola é considerada uma super-fruta devido à sua alta concentração de vitamina C (MALEGORI et al., 2017). O seu fruto da é colhido em uma árvore, que se chama Aceroleira e pertence a família das malpíghiáceas. Apesar de ser fonte destes constituintes nutricionais, não se acredita no potencial de comercialização da acerola fresca, mas sim no processamento e na conservação de sua polpa, e na produção do seu suco, pois a qualidade da fruta diminui rapidamente após a colheita. Desta forma, a geração de resíduos, a partir da produção do suco ou polpa, é aumentada (STORCK et al., 2015). Se objetivou com esse trabalho, utilizar os resíduos de acerola para a fabricação de um produto farináceo por diferentes métodos de secagem, com intuito de aumentar a vida útil desse produto, onde essa farinha pode ser usada posteriormente na alimentação humana e também animal.