A produção social do sexismo e da violência de gênero: da legitimação às resistências cotidianas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTA CRUZ, Carla Mailde Feitosa.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29460
Resumo: Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 38,72% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 33,86%, a agressão é semanal. Esses dados foram divulgados no Balanço dos atendimentos realizados de janeiro a outubro de 2015 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Dos relatos de violência registrados na Central de Atendimento nos dez primeiros meses de 2015, 85,85% corresponderam a situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres.36 Até o ano de 2014 não havia um banco de dados do Estado da Paraíba com informações sobre a violência contra a mulher. As informações aqui apresentadas foram obtidas por e-mail respondido pela Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana – PB. No ano de 2014, entre os meses de janeiro a julho foram sessenta e dois homicídios de mulheres, estimando- -se que 35% é relacionado à violência doméstica e familiar. Escrevo a partir de um lugar geograicamente marcado pela semiaridez, de onde tenho observado, vivenciado e inquietado-me constantemente com a reprodução de práticas de violência contra a mulher.Situar a leitura é fundamental para não se ter a ideia de que em todos os lugares, famílias e espaços as relações de desigualdade de gênero se repetem circunstancialmente. Trata-se do Cariri Paraibano, especiicamente do município de Sumé, a partir de um contexto familiar com predominância de práticas notadamente machistas.
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