REFORMA PSIQUIÁTRICA: desafios e possibilidades para a implementação de políticas públicas voltadas para o tratamento da saúde mental na cidade de Sousa - PB.

• Autor(a) principal: BATISTA, Carlos Iago.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37372
• topic: Reforma Psiquiátrica; Luta antimanicomial; Humanização no atendimento; Psychiatric Reform; Anti-asylum fight; Humanization in care; Serviço Social

O presente trabalho analisa a Reforma Psiquiátrica elencando alguns desafios e possibilidades para a implementação de políticas públicas voltadas para o tratamento da saúde mental na cidade de Sousa-PB. A partir das mudanças trazidas pela reforma psiquiátrica, o trabalho também objetiva compreender as permanências e rupturas promovidas pela reforma antimanicomial de 2001, em relação ao modelo manicomial, bem como analisar o tratamento oferecido, a partir desse movimento, aos nomeados ―doentes mentais‖. Utilizando o método critico dialético de Marx, a pesquisa tem caráter qualitativo e teve como principal fonte de pesquisa os relatos orais em forma de entrevistas semiestruturadas com profissionais das áreas da Psicologia, Psiquiatria e Assistência Social das unidades do CAPS infantil e CAPS III. O referencial teórico consiste em grande parte de autores como AMARANTE (1995) e (1996); CAPONI (2000) e (2012); FOUCAULT (2012); JUNQUEIRA (2016); MOURA (2011), dentre outros autores que possibilitaram e enriqueceram este escrito. O trabalho vem ampliar os conhecimentos sobre a realidade dos doentes mentais da cidade de Sousa-PB, bem como dos profissionais e população de interesse. Finalmente, o trabalho mostra que, apesar dos avanços propostos pela Lei 10.216/2001, a atual conjuntura é de degradação de direitos, um retrocesso no movimento de luta antimanicomial iniciada nos anos 1970. Em Sousa entende-se que há uma busca dos profissionais em saúde mental e áreas afins por humanizar o serviço de atendimento nos CAPS. Ademais, verificou-se a falta de emprenho da atual gestão municipal em efetivar as políticas públicas, em prejuízo dos profissionais e usuários desse serviço que travam lutas diárias para garantir a que a inclusão social se efetiva.