Caracterização fitoquímica da libidibia ferrea e Schinopsis brasiliensis com potencial atividade antimicrobiana.

• Autor(a) principal: BATISTA, Ítalo da Silva.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32292
• topic: Plantas do semiárido; Fitoquímica; Atividade antimicrobiana; Semi-arid plants; Phytochemistry; Antimicrobial activity; Actividad antimicrobiana; Farmácia

Utilizar plantas com finalidade terapêutica é uma prática que acompanha a humanidade desde o princípio, porém não é porque é um produto natural que pode ser utilizado de qualquer forma, pois muitas plantas podem apresentar atividade tóxica não desejada, por isso faz-se necessário estudos fitoquímicos buscando maior conhecimento da composição a ser utilizada, assim como ampliando as opções terapêuticas. Por isso o presente trabalho buscou realizar um estudo fitoquímico das plantas Libidibia ferrea e Schinopsis brasiliensis, utilizadas popularmente para atividades antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, entre outras, e dentre essas a atividade que despertou o interesse foi a antimicrobiana. Para a realização dos estudos fitoquímicos, foram produzidos extratos hidroalcoolicos em diferentes proporções para as duas plantas, em que se pode observar a presença dos metabólitos secundários alcaloides, flavonoides, taninos e terpenos, encontrados em diferentes teores nos extratos das duas espécies. Para a análise dos comportamentos dos constituintes foi utilizado a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), realizando a padronização dos extratos com a obtenção de seu perfil cromatográfico ou fingerprint, buscando observar a variação sazonal dos constituintes, em que foi verificado que a coleta das plantas em anos diferentes levou a variações dos seus constituintes, mesmo sendo coletadas na mesma época do ano. Para a confirmação da atividade antimicrobiana, foram testados os dois extratos frente a cinco cepas do gênero Candida e a uma cepa de Cryptococcus sp. Para isso foi realizado a microdiluição dos extratos em caldo Saboraud Dextrose em placas de 96 orifícios e fundo em “U”, com a adição posterior do inóculo com as cepas e para o controle foi utilizado o antifúngico padrão (anfotericina B). Após isso foi verificado o comportamento dos microorganismos nas placas, observando a mudança de turvação para identificação do crescimento ou não dos mesmos. Apontando potencial antimicrobiano de duas das cepas testadas para Schinopsis brasiliensis.