Mulheres presidiárias: as grades que cercam.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17663 |
Resumo: | No Brasil, a população feminina em situação de privação de liberdade vem aumento significativamente em unidades prisionais superlotadas e com pouca estrutura. A falta de estrutura e a organização do sistema prisional dificulta a garantia dos indivíduos ao acesso a direitos básicos. Diante disso, foram formuladas políticas públicas voltadas para atender a demanda da população carcerária, porém trata-se de um longo caminho para essas estratégias sejam efetivamente realizadas e implementadas. Enquanto isso, o sistema carcerário reproduz sua marginalização. Assim, o objetivo da pesquisa é identificar impactos do encarceramento na qualidade de vida de mulheres presidiárias nas penitenciárias femininas do estado da Paraíba. O estudo foi do tipo qualitativo, com mulheres em situação de privação de liberdade sob regime fechado. Foram entrevistadas um total de dezesseis apenadas, selecionadas sob o critério de acordo com o tempo máximo e mínimo de pena. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionários semiestruturados, aplicados nas quatro penitenciárias exclusivamente femininas da Paraíba. Após coleta e análise dos dados, verificou-se que os estabelecimentos penais da Paraíba não garantem acesso a direitos básicos das presidiárias, principalmente no que se refere as ofertas limitadas de trabalho e estudos, e ainda no que concerne ao direito humano à alimentação adequada, bem como na saúde, que apesar de ser ofertada pela equipe mínima nos estabelecimentos, é percebida pelas detentas com dificuldade. Por fim, foi contestado através da pesquisa que as condições de cárcere influencia na qualidade de vida das presidiárias, tendo em vista que as leis e as políticas públicas que asseguram-nas de seus direitos ainda não estão implementadas de forma que possa garantir o acesso. |
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Mulheres presidiárias: as grades que cercam.Inmate women: the bars that surround them.Mujeres carcelarias: las rejas que las rodean.MulherCárcereParaíbaWomanPrisonMujerMujerPrisiónSaúde públicaNo Brasil, a população feminina em situação de privação de liberdade vem aumento significativamente em unidades prisionais superlotadas e com pouca estrutura. A falta de estrutura e a organização do sistema prisional dificulta a garantia dos indivíduos ao acesso a direitos básicos. Diante disso, foram formuladas políticas públicas voltadas para atender a demanda da população carcerária, porém trata-se de um longo caminho para essas estratégias sejam efetivamente realizadas e implementadas. Enquanto isso, o sistema carcerário reproduz sua marginalização. Assim, o objetivo da pesquisa é identificar impactos do encarceramento na qualidade de vida de mulheres presidiárias nas penitenciárias femininas do estado da Paraíba. O estudo foi do tipo qualitativo, com mulheres em situação de privação de liberdade sob regime fechado. Foram entrevistadas um total de dezesseis apenadas, selecionadas sob o critério de acordo com o tempo máximo e mínimo de pena. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionários semiestruturados, aplicados nas quatro penitenciárias exclusivamente femininas da Paraíba. Após coleta e análise dos dados, verificou-se que os estabelecimentos penais da Paraíba não garantem acesso a direitos básicos das presidiárias, principalmente no que se refere as ofertas limitadas de trabalho e estudos, e ainda no que concerne ao direito humano à alimentação adequada, bem como na saúde, que apesar de ser ofertada pela equipe mínima nos estabelecimentos, é percebida pelas detentas com dificuldade. Por fim, foi contestado através da pesquisa que as condições de cárcere influencia na qualidade de vida das presidiárias, tendo em vista que as leis e as políticas públicas que asseguram-nas de seus direitos ainda não estão implementadas de forma que possa garantir o acesso.In Brazil, the feminine incarcerated population has significantly growing in overcrowded and poor structured prisons. The lack of organization and structure of prison system difficult the individuals access to basics rights warranty. In this way, it was developed public policies towards the assistance of incarcerated population, however, it is a difficult pathway in order to these policies to be effectively performed and implemented. Meanwhile, the prison system reproduces its marginalization. Thus, the aim of this research is to identify prison impacts in life quality of incarcerated women in prisons of Paraiba state. It was a qualitative type study, with inmates women in non-freedom situation under life imprisonment. It was interviewed 16 inmates, selected accordingly with maximum and minimum sentencing criteria. Data collection was performed through the application of semi-structures questionnaires, applied in the four exclusive feminine penitentiary from Paraiba. After data collection and analysis, it was verified that law establishments of Paraiba do not assure the inmates basic rights access, mainly regarding limited work and study offers, moreover, concerning human rights to adequate nutrition, as well as health, which despite being offered by the establishment minimum professionals, it is noted as difficulties by the incarcerated women. Finally, it was demonstrated that the prison conditions influence the inmates life quality, having in consideration that the laws and public policies which assure their rights still are not implemented in a way that can warranty the access.En Brasil, la población femenina en situación de privación de libertad viene aumentando significativamente en prisiones sobrepobladas y mal estructuradas. La falta de estructura y organización del sistema penitenciario dificulta que las personas puedan garantizar el acceso a los derechos básicos. Ante ello, se formularon políticas públicas para atender la demanda de la población penitenciaria, pero queda un largo camino para que estas estrategias sean efectivamente ejecutadas e implementadas. Mientras tanto, el sistema penitenciario reproduce su marginación. Por lo tanto, el objetivo de la investigación es identificar los impactos del encarcelamiento en la calidad de vida de las presas en prisiones femeninas en el estado de Paraíba. El estudio fue cualitativo, con mujeres en situación de privación de libertad en régimen cerrado. Se entrevistó a un total de dieciséis internos, seleccionados según el criterio según el tiempo máximo y mínimo de condena. La recolección de datos se realizó a través de la aplicación de cuestionarios semiestructurados, aplicados en los cuatro centros penitenciarios exclusivamente femeninos de Paraíba. Después de la recolección y análisis de los datos, se constató que los establecimientos penitenciarios de Paraíba no garantizan el acceso a los derechos básicos de los internos, especialmente en lo que respecta a las limitadas ofertas de trabajo y estudios, y también en lo que respecta al derecho humano a la alimentación adecuada, como así como en salud, que a pesar de ser ofrecida por el personal mínimo en los establecimientos, es percibida por los internos con dificultad. Finalmente, se objetó a través de la investigación que las condiciones carcelarias influyan en la calidad de vida de los internos, dado que las leyes y políticas públicas que les aseguran sus derechos aún no se implementan de manera que puedan garantizar el acceso.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGSOUSA, Luciana Maria Pereira de.SOUSA, L. M. P.SOUSA, LUCIANA MARIA PEREIRA DE.http://lattes.cnpq.br/9200446674336211NASCIMENTO, Natália Fernandes do.ALMEIDA, Adriana Maria Macêdo de.PAIVA, Taysa Rayane Lucas de.2017-06-142021-03-15T18:24:01Z2021-03-152021-03-15T18:24:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17663PAIVA, Taysa Rayane Lucas de. Mulheres presidiárias: as grades que cercam. 2017. 56 fl. 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