Alteridade e relações étnicas na antiguidade: as noções de etnos (ἔθνος) e genos (γένος) nas Histórias de Heródoto (livro VII Polímnia).

• Autor(a) principal: SOUSA, Edinete Rodrigues de.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28391
• topic: Relações étnico-raciais; Educação para as relações étnico-raciais; Antiguidade clássica - relações étnicas; Historiador grego - Heródoto; Heródoto de Halicarnassos - Livro VII Polímnia; Livro VII Polímnia - Heródoto; Alteridade - Grécia Antiga; Etnos e genos - diferenciação - Heródoto; Conflitos étnicos - antiguidade clássica; Conflitos grego-pérsicos; Nacionalismo - ideia - antiguidade clássica; Gregos e Persas - conflito; Distinção lexical - etnos e genos - Heródoto; Ethnic-racial relations; Education for ethnic-racial relations; Classical Antiquity - Ethnic Relations; Greek historian - Herodotus; Herodotus of Halicarnassos - Book VII Polyhymnia; Book VII Polymnia - Herodotus; Alterity - Ancient Greece; Ethnos and genos - differentiation - Herodotus; Ethnic conflicts - classical antiquity; Greek-Persian Conflicts; Nationalism - idea - classical antiquity; Greeks and Persians - conflict; Lexical distinction - ethnos and genos - Herodotus; Engenharia Civil

O presente artigo objetiva demonstrar a distinção lexical que Heródoto de Halicarnassos fez no livro VII (Polímnia) que está contido em sua obra: Histórias, onde o autor faz uma diferenciação entre etnos (ἔθνος) e genos (γένος), contribuindo para a relação de alteridade, ou seja, para distinguir o eu (helênico, europeu) do outro (persa, bárbaro). Nessa narrativa, perceberemos que os conflitos étnicos não são exclusividade da sociedade moderna e contemporânea, mas que eles já existiam antes mesmo do século V a.C., estes conceitos de ”povo”, “raça”, “etnos”, “nação”, eram utilizados nos conflitos grego-pérsicos. A idéia de construção de um nacionalismo e as percepções do outro grupo étnico como sendo o estranho, o mal, que vem para subjugar, onde deveria ocorrer uma união em prol da defesa do território em comum já ocorria na antiguidade.