Gestão de resíduos de serviços de saúde em laboratórios e clínicas: caso da Universidade Federal da Paraíba - Campus I.

• Autor(a) principal: BARROS, Rafael.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: ALBUQUERQUE, Ícaro.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33503
• topic: Resíduos de serviços de saúde; Laboratórios e clínicas da UFPB - resíduos; Gestão de resíduos de serviços de saúde; UFPB - resíduos de serviços de saúde; Estudo de caso; Healthcare waste; UFPB laboratories and clinics - waste; Healthcare waste management; UFPB - health service waste; Case study; Ecologia.

Devido a intensificação do crescimento econômico na segunda metade do século XX, os problemas ambientais se agravaram e ganharam maior notoriedade entre a população, principalmente em países desenvolvidos. A geração de resíduos sólidos está diretamente ligada ao poder aquisitivo de certa população e é por isso que a distribuição total dos resíduos não é uniforme (DIAS, 2011). Os Resíduos Sólidos Urbanos são classificados em diversos tipos, de acordo com suas características. Dentre estes, se encontra os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) que são responsáveis apenas por 1% a 3% do total de resíduos sólidos urbanos gerados. Estes têm grande importância por apresentar riscos à saúde humana e ao meio ambiente. O manejo e gerenciamento dos RSS deve ser cauteloso e seguir as normas vigentes devido aos riscos que podem fornecer, uma vez que cotem materiais biológicos, químicos e radioativos (ANVISA, 2006). A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELP), afirma que de 2014 para 2015 a coleta dos RSS diminuiu 1,8% indo de 264.841 para 260.063 toneladas por ano. Consequentemente a geração de RSS per capita também reduziu, teve uma queda de 2,6% caindo de 1,306 para 1,272 quilo por habitante por dia. As principais destinações finais destes resíduos são: incineração, autoclave, micro-ondas e disposição imprópria (ABRELP, 2015). Nas esferas das instituições de ensino superior, apesar de não possuírem dimensão de industrias, elas geram impactos ambientais negativos consideráveis. Universidades que possuem magnitude significativa, consomem grandes quantidades de recursos e também geram um montante considerável de resíduos sólidos, dentre eles os RSS (ALBUQUERQUE et al., 2010) Desta forma, analisar o gerenciamento de resíduos de serviço e saúde para os laboratórios e clínicas geradores de RSS da Universidade Federal da Paraíba Campus I, é uma ferramenta de fundamental importância na gestão ambiental dos resíduos no Campus I, além de conscientizar e transmitir conhecimentos para os envolvidos no manejo dos resíduos.