Quando o apito tocava no Bairro da Liberdade: memórias e representações de SANBRA.

• Autor(a) principal: HANGAI, Daniella Karla Portela Guimarães.
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28450
• topic: História cultural; Operários Sandrinos; Bairro da Liberdade - Campina Grande - PB; Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro - SANBRA; SANBRA - Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro; Fábrica SANBRA - Liberdade - Campina Grande - PB; Espaço Fabril - SANBRA - Campina Grande - PB; História de Campina Grande - PB; Representações de gênero; Gênero; Cultural history; Sandrinos workers; Neighborhood of Liberdade - Campina Grande - PB; Northeast Brazilian Cotton Society - SANBRA; SANBRA - Cotton Society of the Brazilian Northeast; SANBRA Factory - Liberdade - Campina Grande - PB; Manufacturing Space - SANBRA - Campina Grande - PB; History of Campina Grande - PB; Gender representations; Genre; História

O presente trabalho apresenta considerações acerca de minha pesquisa sobre o cotidiano do uso dos espaços fabris pelos antigos operários da extinta fábrica SANBRA, bem como suas práticas cotidianas no bairro da Liberdade. Nesses espaços que revelam cotidianos múltiplos, complexos em suas tramas, por abarcar diversos espaços-tempos, será analisado como esses(as) ex-operários(as) representaram suas experiências com o trabalho na fábrica, bem como suas vivências no bairro da Liberdade, salientando as diferentes representações de gênero. Em busca de construção de um olhar subjetivo e cultural com relação à categoria trabalho, consagrada pelo marxismo ortodoxo como essencialmente materialista, procurei pensar a fábrica como um lugar praticado marcado por pluralidades e trocas relacionais onde cada praticante faz uso desses espaços, bem como por lutas de representações. A cidade de Campina Grande foi pensada a partir dos registros das memórias coletivas dos moradores do bairro da Liberdade e de suas sensibilidades urbanas inventadas e reinventadas dentro e fora da fábrica. Nessa perspectiva, optei por uma escrita da história inspirada pela dimensão cultural da experiência do trabalho fabril fundamentada em narrativas orais que demonstraram a diversidade de representações citadinas referentes ao lugar social de operário urbano campinense.