Relatório de estágio supervisionado.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEDROSA, Chiara Lenice e Silva.
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22409
Resumo: O Estágio ao qual se refere o presente relatório ocorreu no estado de Goiás em um trecho da rodovia GO -108 que liga a cidade de Posse ao município de Guarani de Goiás, totalizando 34,98 Km. A região situa-se no clima definido por Koppen como do tipo AW, com verão quente e úmido e inverno seco. O período em que ocorrem as maiores precipitações esta compreendido entre os meses de dezembro a fevereiro e o período mais seco esta entre os meses de junho a agosto. Apresenta grande número de drenagens todas contribuintes do rio Tocantins. O curso d'água mais importante interceptado pelo eixo da rodovia e o rio Água Quente. Devemos destacar também que a região apresenta algumas cavernas, originárias da ação das águas sobre a formação calcária que e abundante na região. O relevo apresenta-se acidentado em uma grande extensão, e a rodovia inicia-se na unidade geomorfológica denominada de Patamares do Chapadão, com altitude de 900 a 1000m, descendo ate a unidade vão do São Francisco com altitude em torno de 500m e terminando na área de mudança do Patamar do Chapadão para o vão do São Francisco. Isto da a região características serranas acidentadas. A vegetação predominante e a floresta estacional decidual de floresta submontana, sendo que no inicio e final do trecho ocorrem serrados e pastagens. Do ponto de vista geológico podemos dizer que a pedologia do local e composta basicamente de areias quartzosas distroficas (Aqd) e solos litolíticos eutróficos (RC). Encontramos também no local, bem individualizadas (três) formações geológicas que são: Aluviões Holocênicas - QH, formação Urucuia - KU e Subgrupo Paraopeba - Psbp. Levando-se em conta todos esses estudos e observações chegou-se a conclusão que existem vários problemas geológicos na região: As litologias atravessadas, são de alta vulnerabilidade erosiva e em alguns locais concentram-se bolsões onde o Iençol freático esta na superfície ou muito próximo dela (Brejos). A Andrade Gutierrez S. A e dividida em dois setores: setor A e setor B. No setor A ficam os melhores salários, as maiores obras e também os maiores lucros mas nem sempre os melhores profissionais. No setor B são obras menores e menos dinheiro envolvido, mais muito trabalho e "jogo de cintura". Trabalham como duas empresas distintas de proprietários amigos. Mas no fundo são uma só. Uma construtora dinâmica, muito bem conceituada e muito lucrativa. As equipes de trabalho são divididas hierarquicamente para se descentralizar o poder, se ter mais organização e responsabilidade. No topo do comando esta o gerente da obra e logo um pouco abaixo, ou podemos dizer que ao seu lado, está o GQT (Gerente de qualidade total) que e a pessoa da empresa que funciona como fiscal para assim manter os serviços de alta qualidade que a empresa oferece aos seus consumidores. Todo trabalho da obra e dividido para quatro setores, setores estes que estão logo abaixo e ligados diretamente ao gerente. A administração, produção, secção técnica e manutenção trabalham juntas mas cada uma com suas devidas responsabilidade e atribuições conseguindo assim o funcionamento quase perfeito da obra há organização e disciplina são realmente levadas a sério. A fiscalização da obra foi feita pelo DER-GO (Departamento de estradas e rodagens do estado de Goias). A equipe era formada por um engenheiro fiscal que quase nunca aparecia, e três fiscais que dependendo da negociação e das facilidades oferecidas pela empresa permaneciam calados e inoperantes.
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