Resistência a compressão de argamassas com substituição parcial do aglomerante por RCMG.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33680 |
Resumo: | A produção de rochas ornamentais tem como principal determinante a vocação geológica de uma determinada região que por sua vez tenha gerado condições geológicas adequadas ao seu aproveitamento. Desde o ano de 1990 o comércio de rochas ornamentais contribui em grande escala na economia brasileira (VIDAL, 2002). O beneficiamento das rochas ornamentais se resume em três etapas sucessivas: a extração dos blocos das jazidas ou pedreiras, desdobramento dos blocos que inclui o processo de corte ou serragem e a terceira etapa é o acabamento que é realizado por meio de levigamento, polimento e lustração (FILHO, 2006). De acordo com Barros et al. (2006) a etapa de desdobramento gera a maior quantidade de resíduos, os blocos são colocados em máquinas denominadas teares que, através da fricção entre barras de aço e o material abrasivo, provocam o corte dos blocos, gerando placas. O material abrasivo é constituído inicialmente por água, material ligante (cal hidratada) e granalhas de aço. De acordo com o processo de corte do bloco, este material ligante fica com um teor maior de pó de rocha. Como forma de reutilizar a lama abrasiva o material é bombeado diversas vezes até que a sua consistência atinja um alto teor de pó de rocha tornando inviável a repetição deste procedimento. Por fim, a lama é levada para decantação até adquirir rigidez para sua retirada. A lama em seu estado final é denominada Resíduo de Corte de Mármore e Granito (RCMG). Atualmente, e em grande parte dos casos, não existe nenhuma preocupação com o meio ambiente, sendo o rejeito jogado diretamente em lagoas e rios, sem nenhum tratamento prévio, constituindo um sério problema ambiental (SILVA et al., 2005). Segundo Moura e Gonçalves (2002) o ramo da construção civil é um setor tecnológico que consome uma grande quantidade de materiais e parece ser o mais indicado para absorver resíduos sólidos. Nesse ramo, a argamassa é produzida em larga escala e é definida como uma mistura homogênea composta por cimento (aglomerante), aglomerados inorgânicos e água, como estabelece a NBR 13281 (ABNT, 2005). Assim, visando redução de gastos e de materiais utilizados na fabricação da argamassa, além de propor principalmente uma destinação correta para o RCMG, esse trabalho objetiva realizar um ensaio de uma norma NBR 7215 (ABNT, 2006), testando a Resistência a Compressão de uma argamassa com substituição de parte do aglomerante pelo RCMG. |
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Resistência a compressão de argamassas com substituição parcial do aglomerante por RCMG.Compressive strength of mortars with partial replacement of the binder by RCMG.Argamassas - resistência à compressãoResistência à compressão - argamassasRochas ornamentaisBeneficiamento de rochas ornamentaisResíduos de mineraçãoLaboratório de Ensino Tecnológico em Química - UEPBMortars - compressive strengthCompressive strength - mortarsOrnamental rocksProcessing of ornamental rocksMining wasteLaboratory of Technological Teaching in Chemistry - UEPBEcologia.A produção de rochas ornamentais tem como principal determinante a vocação geológica de uma determinada região que por sua vez tenha gerado condições geológicas adequadas ao seu aproveitamento. Desde o ano de 1990 o comércio de rochas ornamentais contribui em grande escala na economia brasileira (VIDAL, 2002). O beneficiamento das rochas ornamentais se resume em três etapas sucessivas: a extração dos blocos das jazidas ou pedreiras, desdobramento dos blocos que inclui o processo de corte ou serragem e a terceira etapa é o acabamento que é realizado por meio de levigamento, polimento e lustração (FILHO, 2006). De acordo com Barros et al. (2006) a etapa de desdobramento gera a maior quantidade de resíduos, os blocos são colocados em máquinas denominadas teares que, através da fricção entre barras de aço e o material abrasivo, provocam o corte dos blocos, gerando placas. O material abrasivo é constituído inicialmente por água, material ligante (cal hidratada) e granalhas de aço. De acordo com o processo de corte do bloco, este material ligante fica com um teor maior de pó de rocha. Como forma de reutilizar a lama abrasiva o material é bombeado diversas vezes até que a sua consistência atinja um alto teor de pó de rocha tornando inviável a repetição deste procedimento. Por fim, a lama é levada para decantação até adquirir rigidez para sua retirada. A lama em seu estado final é denominada Resíduo de Corte de Mármore e Granito (RCMG). Atualmente, e em grande parte dos casos, não existe nenhuma preocupação com o meio ambiente, sendo o rejeito jogado diretamente em lagoas e rios, sem nenhum tratamento prévio, constituindo um sério problema ambiental (SILVA et al., 2005). Segundo Moura e Gonçalves (2002) o ramo da construção civil é um setor tecnológico que consome uma grande quantidade de materiais e parece ser o mais indicado para absorver resíduos sólidos. Nesse ramo, a argamassa é produzida em larga escala e é definida como uma mistura homogênea composta por cimento (aglomerante), aglomerados inorgânicos e água, como estabelece a NBR 13281 (ABNT, 2005). Assim, visando redução de gastos e de materiais utilizados na fabricação da argamassa, além de propor principalmente uma destinação correta para o RCMG, esse trabalho objetiva realizar um ensaio de uma norma NBR 7215 (ABNT, 2006), testando a Resistência a Compressão de uma argamassa com substituição de parte do aglomerante pelo RCMG.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-18T19:40:47Z2023-12-182023-12-18T19:40:47Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33680ROCHA, Yago R.; PAIVA, William de; BEZERRA, Daniel E.; SOUSA, Antônio A. P.; OLIVEIRA, Djane F. Resistência a compressão de argamassas com substituição parcial do aglomerante por RCMG. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33680porROCHA, Yago R.PAIVA, William de.BEZERRA, Daniel E.SOUSA, Antônio A. P.OLIVEIRA, Djane F.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-18T19:41:17Zoai:localhost:riufcg/33680Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-18T19:41:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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