Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 |
Resumo: | O arroz é um dos cereais mais encontrados e utilizados na alimentação humana, sendo um dos principais alimentos consumidos, aproximadamente 25 Kg por ano (BRASIL, 2015). No Brasil, safra 2015/2016, a produção alcançou 10.602,9 mil toneladas de arroz, com área plantada de 1,08 milhão de hectares, com produtividade de 7.466 Kg/ha (CONAB, 2016). Calcula-se que para cada hectare de arroz produzido seja gerado em torno de 6 toneladas de resíduos de arroz, como a palha e a casca de arroz, encontrados quantidades variadas destes resíduos agrícolas, como relatado pelo Instituto Brasileiro Pellets Biomassa Briquete (2017). A casca de arroz devido a sua abundância no setor agroindustrial, têm sido alvo de pesquisas, no intuito de encontrar uma maneira eficiente de utilização na própria agricultura, assim como em outras áreas, como aplicar diferentes doses de casca de arroz na composição de argamassas, na construção civil (BEZERRA et al., 2011), produção de bioenergia (LUZZIETTI et al., 2013), biodiesel (SANTOS et al., 2014), composição de substratos (SILVA et al., 2014). Rosa (2009) afirma que devido à elevada concentração de silício na casca de arroz, torna-se um produto a ser aplicável em diversos segmentos, como indústria eletrônica, cerâmica, agricultura, fonte de energia, tal como adsorvente nas análises químicas. Desse modo verifica-se a amplitude das aplicações de um resíduo que é bastante produzido e que pode ser reutilizado. Quando as cascas de arroz são dispostas ao meio ambiente sem nenhum tratamento prévio, os impactos ambientais ocasionados são diversos, Mayer (2006) explica que a decomposição da casca de arroz pode levar em torno de 5 anos e durante a decomposição há geração de metano. De acordo com Carrijo et al. (2002) a casca de arroz é um resíduo que vem sendo amplamente utilizado como substrato, sendo considerado como material inerte, com durabilidade e sem modificações nas características físicas. Para a composição de substratos podem ser realizados variadas constituições com materiais diferentes, principalmente resíduos gerados na propriedade ou nas proximidades, as misturas de substratos têm o objetivo de determinar a formulação que propicie melhores condições para a produção de plantas, seja para mudas ou para seu desenvolvimento a longo período (LIMA et al., 2006). Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se avaliar o uso de resíduos agroindustrial no cultivo de variedades de girassóis (Helianthus annuus) para fins ornamentais. |
id |
UFCG_7ab48dcb2d0d166194c9f0f9f71b8632 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:riufcg/33781 |
network_acronym_str |
UFCG |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
repository_id_str |
4851 |
spelling |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais.Use of agro-industrial residues in the cultivation of ornamental sunflower varieties.Resíduos agroindustriaisGirassóis ornamentais - cultivoCasca de arroz - cultivo de girassolHelianthus annuusAgro-industrial wasteOrnamental sunflowers - cultivationRice husk - sunflower cultivationEcologia. Engenharia Agrícola.O arroz é um dos cereais mais encontrados e utilizados na alimentação humana, sendo um dos principais alimentos consumidos, aproximadamente 25 Kg por ano (BRASIL, 2015). No Brasil, safra 2015/2016, a produção alcançou 10.602,9 mil toneladas de arroz, com área plantada de 1,08 milhão de hectares, com produtividade de 7.466 Kg/ha (CONAB, 2016). Calcula-se que para cada hectare de arroz produzido seja gerado em torno de 6 toneladas de resíduos de arroz, como a palha e a casca de arroz, encontrados quantidades variadas destes resíduos agrícolas, como relatado pelo Instituto Brasileiro Pellets Biomassa Briquete (2017). A casca de arroz devido a sua abundância no setor agroindustrial, têm sido alvo de pesquisas, no intuito de encontrar uma maneira eficiente de utilização na própria agricultura, assim como em outras áreas, como aplicar diferentes doses de casca de arroz na composição de argamassas, na construção civil (BEZERRA et al., 2011), produção de bioenergia (LUZZIETTI et al., 2013), biodiesel (SANTOS et al., 2014), composição de substratos (SILVA et al., 2014). Rosa (2009) afirma que devido à elevada concentração de silício na casca de arroz, torna-se um produto a ser aplicável em diversos segmentos, como indústria eletrônica, cerâmica, agricultura, fonte de energia, tal como adsorvente nas análises químicas. Desse modo verifica-se a amplitude das aplicações de um resíduo que é bastante produzido e que pode ser reutilizado. Quando as cascas de arroz são dispostas ao meio ambiente sem nenhum tratamento prévio, os impactos ambientais ocasionados são diversos, Mayer (2006) explica que a decomposição da casca de arroz pode levar em torno de 5 anos e durante a decomposição há geração de metano. De acordo com Carrijo et al. (2002) a casca de arroz é um resíduo que vem sendo amplamente utilizado como substrato, sendo considerado como material inerte, com durabilidade e sem modificações nas características físicas. Para a composição de substratos podem ser realizados variadas constituições com materiais diferentes, principalmente resíduos gerados na propriedade ou nas proximidades, as misturas de substratos têm o objetivo de determinar a formulação que propicie melhores condições para a produção de plantas, seja para mudas ou para seu desenvolvimento a longo período (LIMA et al., 2006). Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se avaliar o uso de resíduos agroindustrial no cultivo de variedades de girassóis (Helianthus annuus) para fins ornamentais.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-21T17:48:24Z2023-12-212023-12-21T17:48:24Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781SILVA, Viviane Farias; FERREIRA, Aline Costa; LIMA, Vera Lúcia Antunes de Lima; PINTO, Yohanna Macêdo de Farias; OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781porSILVA, Viviane Farias.FERREIRA, Aline Costa.LIMA, Vera Lúcia Antunes de.PINTO, Yohanna Macêdo de Farias.OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-03-07T17:56:07Zoai:localhost:riufcg/33781Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-03-07T17:56:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. Use of agro-industrial residues in the cultivation of ornamental sunflower varieties. |
title |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
spellingShingle |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. SILVA, Viviane Farias. Resíduos agroindustriais Girassóis ornamentais - cultivo Casca de arroz - cultivo de girassol Helianthus annuus Agro-industrial waste Ornamental sunflowers - cultivation Rice husk - sunflower cultivation Ecologia. Engenharia Agrícola. |
title_short |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
title_full |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
title_fullStr |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
title_full_unstemmed |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
title_sort |
Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. |
author |
SILVA, Viviane Farias. |
author_facet |
SILVA, Viviane Farias. FERREIRA, Aline Costa. LIMA, Vera Lúcia Antunes de. PINTO, Yohanna Macêdo de Farias. OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. |
author_role |
author |
author2 |
FERREIRA, Aline Costa. LIMA, Vera Lúcia Antunes de. PINTO, Yohanna Macêdo de Farias. OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Viviane Farias. FERREIRA, Aline Costa. LIMA, Vera Lúcia Antunes de. PINTO, Yohanna Macêdo de Farias. OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Resíduos agroindustriais Girassóis ornamentais - cultivo Casca de arroz - cultivo de girassol Helianthus annuus Agro-industrial waste Ornamental sunflowers - cultivation Rice husk - sunflower cultivation Ecologia. Engenharia Agrícola. |
topic |
Resíduos agroindustriais Girassóis ornamentais - cultivo Casca de arroz - cultivo de girassol Helianthus annuus Agro-industrial waste Ornamental sunflowers - cultivation Rice husk - sunflower cultivation Ecologia. Engenharia Agrícola. |
description |
O arroz é um dos cereais mais encontrados e utilizados na alimentação humana, sendo um dos principais alimentos consumidos, aproximadamente 25 Kg por ano (BRASIL, 2015). No Brasil, safra 2015/2016, a produção alcançou 10.602,9 mil toneladas de arroz, com área plantada de 1,08 milhão de hectares, com produtividade de 7.466 Kg/ha (CONAB, 2016). Calcula-se que para cada hectare de arroz produzido seja gerado em torno de 6 toneladas de resíduos de arroz, como a palha e a casca de arroz, encontrados quantidades variadas destes resíduos agrícolas, como relatado pelo Instituto Brasileiro Pellets Biomassa Briquete (2017). A casca de arroz devido a sua abundância no setor agroindustrial, têm sido alvo de pesquisas, no intuito de encontrar uma maneira eficiente de utilização na própria agricultura, assim como em outras áreas, como aplicar diferentes doses de casca de arroz na composição de argamassas, na construção civil (BEZERRA et al., 2011), produção de bioenergia (LUZZIETTI et al., 2013), biodiesel (SANTOS et al., 2014), composição de substratos (SILVA et al., 2014). Rosa (2009) afirma que devido à elevada concentração de silício na casca de arroz, torna-se um produto a ser aplicável em diversos segmentos, como indústria eletrônica, cerâmica, agricultura, fonte de energia, tal como adsorvente nas análises químicas. Desse modo verifica-se a amplitude das aplicações de um resíduo que é bastante produzido e que pode ser reutilizado. Quando as cascas de arroz são dispostas ao meio ambiente sem nenhum tratamento prévio, os impactos ambientais ocasionados são diversos, Mayer (2006) explica que a decomposição da casca de arroz pode levar em torno de 5 anos e durante a decomposição há geração de metano. De acordo com Carrijo et al. (2002) a casca de arroz é um resíduo que vem sendo amplamente utilizado como substrato, sendo considerado como material inerte, com durabilidade e sem modificações nas características físicas. Para a composição de substratos podem ser realizados variadas constituições com materiais diferentes, principalmente resíduos gerados na propriedade ou nas proximidades, as misturas de substratos têm o objetivo de determinar a formulação que propicie melhores condições para a produção de plantas, seja para mudas ou para seu desenvolvimento a longo período (LIMA et al., 2006). Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se avaliar o uso de resíduos agroindustrial no cultivo de variedades de girassóis (Helianthus annuus) para fins ornamentais. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018 2023-12-21T17:48:24Z 2023-12-21 2023-12-21T17:48:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 SILVA, Viviane Farias; FERREIRA, Aline Costa; LIMA, Vera Lúcia Antunes de Lima; PINTO, Yohanna Macêdo de Farias; OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 |
url |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 |
identifier_str_mv |
SILVA, Viviane Farias; FERREIRA, Aline Costa; LIMA, Vera Lúcia Antunes de Lima; PINTO, Yohanna Macêdo de Farias; OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande Brasil UFCG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande Brasil UFCG |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) instacron:UFCG |
instname_str |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
instacron_str |
UFCG |
institution |
UFCG |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
repository.mail.fl_str_mv |
bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br |
_version_ |
1823892577841053696 |