Estigma, preconceito e adesão ao tratamento: representações sociais de pessoas com tuberculose.

• Autor(a) principal: BRAGA, Sananda Kayrone Maciel.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7728
• topic: Tuberculose; Saúde pública; Tuberculosis; Public health; Enfermagem.

A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que atinge principalmente os pulmões, mas que também pode comprometer outros órgãos e sistemas. O Brasil segue o que preconiza a Organização Mundial da Saúde no que refere às prioridades relacionadas ao diagnóstico precoce, e ao cumprimento do tratamento de forma adequada. Uma vez que as questões psicológicas trazem prejuízos relevantes para a saúde da população, é conivente trabalhar nessa perspectiva sobre a sua influência para com a tuberculose, que ainda carrega estereótipos no imaginário de diferentes povos. Dessa forma, pretendeu-se apreender os sentidos e vivências do estigma e preconceito percebidos pelos indivíduos que tem ou já tiveram tuberculose, bem como a adesão ao tratamento, inserido neste contexto. Trata-se de um estudo do tipo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. A população do estudo foi composta por indivíduos notificados com tuberculose, residentes no município de Cajazeiras – PB. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, orientadas por um guia com dados de identificação e questões acerca da representação social da tuberculose. Os resultados foram analisados à luz da análise de conteúdo temática e teoria das representações sociais. Todos os aspectos éticos que constam na Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde foram respeitados. O sucesso no tratamento de doenças negligenciadas, transmissíveis e daquelas que enfrentam preconceito como a TB dependem de como os sujeitos com o agravo são acolhidos no convívio familiar, social e como são abordados na unidade de saúde no momento do diagnóstico e durante todo tratamento. É urgente a necessidade de fortalecer o compromisso dos serviços de saúde com os sujeitos visando seu bem estar, para que estes não culminem na interrupção do tratamento, reduzindo a resistência aos medicamentos e a melhor adesão ao tratamento.