Prevalência de quedas em idosos no Brasil: análise com dados da pesquisa nacional de saúde, 2019.
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30827 |
Resumo: | Introdução: Quedas em pessoas idosas são eventos recorrentes, consistindo no deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior a posição inicial. Geralmente as causas são multifatoriais, e esses eventos podem desencadear limitações funcionais ou até mesmo óbitos. Tais eventos subsequentes à ocorrência de quedas afetam os indivíduos interferindo no bemestar físico, emocional, financeiro e familiar. Objetivos: Estimar a prevalência de quedas em idosos no Brasil, de acordo com as características sociodemográficas, condições de saúde e estado funcional, por meio de uma amostra nacionalmente representativa. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. A amostra foi de 22.728 idosos selecionados por amostragem aleatória simples em todos os Estados do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de 2019 e 2020, por meio de um questionário aplicado por agentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ocorrência de quedas foi avaliada nos últimos 12 meses anteriores à coleta de dados. Foram realizadas análises descritivas, nas quais empregaram-se medidas de frequência simples e percentual, com respectivos Intervalos de 95% de Confiança. Resultados: A prevalência autorreferida de quedas na população idosa do Brasil foi de 15,5% (IC95%: 14,8 - 16,4), sendo maior no sexo feminino 18,9% (IC95%: 17,8 - 20,1), nas maiores faixas etárias (80 anos ou mais) 23,5% (IC95%: 21,0-26,1), entre pessoas idosas com baixa condição socioeconômica 16,3% (IC95%: 15,8-17,5), baixa escolaridade 16,9%, (IC95%: 16,0-17,9), naquelas com multimorbidade 20,7%, (IC95%: 19,5-22,0), dificuldades no desempenho de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) com 31,5 % (IC95%: 27,9-35,3) e Atividades Instrumentais de vida Diária (AIVD) 30,7%, (IC95%: 28,4-33,0). Observou-se também maior prevalência de quedas entre pessoas idosas do Nordeste com 17,9% (IC95%: 16,5-19,4). Dentre idosos que sofreram quedas, 6,4% (IC95%: 4,7-8,6) tiveram fratura de quadril ou fêmur, onde 50,9% (IC95%: 36,0-65,6), precisaram realizar cirurgias relacionadas a fratura. Conclusão: Aproximadamente 16 a cada 100 idosos sofreram quedas nesta pesquisa, o que demonstra que esses eventos são frequentes nessa população. Além disso, as mulheres idosas e octogenários, com multimorbidade, além de pessoas idosas com baixos níveis socioeconômicos, menor escolaridade e com incapacidades funcionais, podem estar mais vulneráveis a esses eventos e devem ser alvos das políticas públicas e de medidas educativas e intervenções de profissionais de saúde. Assim sendo, é necessário efetivação das políticas públicas e ampliação das já existentes para garantir um envelhecimento saudável e ativo. Além disso, a ampliação do acesso aos serviços de saúde para toda a população, sobretudo, adultos e idosos é indispensável, de modo a potencializar ações de prevenção primária, secundária e terciária, visando, a conscientização sobre melhorias no estilo de vida de forma transversal e não apenas nas faixas etárias mais longevas, de modo oportunizar autonomia e qualidade de vida, a posteriori, na velhice. |
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Prevalência de quedas em idosos no Brasil: análise com dados da pesquisa nacional de saúde, 2019.Prevalence of falls in the elderly in Brazil: analysis with data from the national health survey, 2019.Prevalencia de caídas en ancianos en Brasil: análisis con datos de encuesta nacional de salud, 2019.Idoso - acidentes por quedasQuedas - idosos - acidenteIdosos - quedas - BrasilPesquisa nacional em saúdeIdosos - quedas - qualidade de vidaElderly - accidents due to fallsFalls - elderly - accidentElderly - falls - BrazilNational health surveyElderly - falls - quality of lifeAncianos - caídas - calidad de vidaCaídas - anciano - accidenteAncianos - cataratas - BrasilEncuesta nacional de saludAncianos - caídas - calidad de vidaEnfermagem.Introdução: Quedas em pessoas idosas são eventos recorrentes, consistindo no deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior a posição inicial. Geralmente as causas são multifatoriais, e esses eventos podem desencadear limitações funcionais ou até mesmo óbitos. Tais eventos subsequentes à ocorrência de quedas afetam os indivíduos interferindo no bemestar físico, emocional, financeiro e familiar. Objetivos: Estimar a prevalência de quedas em idosos no Brasil, de acordo com as características sociodemográficas, condições de saúde e estado funcional, por meio de uma amostra nacionalmente representativa. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. A amostra foi de 22.728 idosos selecionados por amostragem aleatória simples em todos os Estados do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de 2019 e 2020, por meio de um questionário aplicado por agentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ocorrência de quedas foi avaliada nos últimos 12 meses anteriores à coleta de dados. Foram realizadas análises descritivas, nas quais empregaram-se medidas de frequência simples e percentual, com respectivos Intervalos de 95% de Confiança. Resultados: A prevalência autorreferida de quedas na população idosa do Brasil foi de 15,5% (IC95%: 14,8 - 16,4), sendo maior no sexo feminino 18,9% (IC95%: 17,8 - 20,1), nas maiores faixas etárias (80 anos ou mais) 23,5% (IC95%: 21,0-26,1), entre pessoas idosas com baixa condição socioeconômica 16,3% (IC95%: 15,8-17,5), baixa escolaridade 16,9%, (IC95%: 16,0-17,9), naquelas com multimorbidade 20,7%, (IC95%: 19,5-22,0), dificuldades no desempenho de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) com 31,5 % (IC95%: 27,9-35,3) e Atividades Instrumentais de vida Diária (AIVD) 30,7%, (IC95%: 28,4-33,0). Observou-se também maior prevalência de quedas entre pessoas idosas do Nordeste com 17,9% (IC95%: 16,5-19,4). Dentre idosos que sofreram quedas, 6,4% (IC95%: 4,7-8,6) tiveram fratura de quadril ou fêmur, onde 50,9% (IC95%: 36,0-65,6), precisaram realizar cirurgias relacionadas a fratura. Conclusão: Aproximadamente 16 a cada 100 idosos sofreram quedas nesta pesquisa, o que demonstra que esses eventos são frequentes nessa população. Além disso, as mulheres idosas e octogenários, com multimorbidade, além de pessoas idosas com baixos níveis socioeconômicos, menor escolaridade e com incapacidades funcionais, podem estar mais vulneráveis a esses eventos e devem ser alvos das políticas públicas e de medidas educativas e intervenções de profissionais de saúde. Assim sendo, é necessário efetivação das políticas públicas e ampliação das já existentes para garantir um envelhecimento saudável e ativo. Além disso, a ampliação do acesso aos serviços de saúde para toda a população, sobretudo, adultos e idosos é indispensável, de modo a potencializar ações de prevenção primária, secundária e terciária, visando, a conscientização sobre melhorias no estilo de vida de forma transversal e não apenas nas faixas etárias mais longevas, de modo oportunizar autonomia e qualidade de vida, a posteriori, na velhice.Introduction: Falls in elderly people are recurrent events, consisting of the unintentional displacement of the body to a lower level than the initial position. The causes are usually multifactorial, and these events can trigger functional limitations or even death. Such events subsequent to the occurrence of falls affect individuals, interfering with their physical, emotional, financial and family well-being. Objectives: To estimate the prevalence of falls among elderly people in Brazil, according to sociodemographic Methods: Cross-sectional, descriptive study, with secondary data from the National Health Survey, 2019. The sample consisted of 22,728 elderly people selected by simple random sampling in all states of Brazil. Data collection took place in the period 2019 and 2020, through a questionnaire applied by agents of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The occurrence of falls was assessed in the last 12 months prior to data collection. Descriptive analyzes were performed, in which simple frequency and percentage measures were used, with respective 95% Confidence Intervals. Results: The self-reported prevalence of falls in the elderly population in Brazil was 15.5% (95%CI: 14.8 - 16.4), with 18.9% being higher among females (95%CI: 17.8 - 20.1) , in the highest age groups (80 years or older) 23.5% (95%CI: 21.0-26.1), among elderly people with low socioeconomic status 16.3% (95%CI: 15.8-17.5 ), low education 16.9%, (95%CI: 16.0-17.9), in those with multimorbidity 20.7%, (95%CI: 19.5-22.0), difficulties in performing Basic Activities of Daily Life (ADL) with 31.5% (95%CI: 27.9-35.3) and Instrumental Activities of Daily Living (IADL) 30.7% (95%CI: 28.4-33.0). There was also a higher prevalence of falls among elderly people in the Northeast with 17.9% (95%CI: 16.5- 19.4). Among elderly people who suffered falls, 6.4% (95%CI: 4.7-8.6) had a hip or femur fracture, where 50.9% (95%CI: 36.0-65.6) needed surgery fracture related. Conclusion: Approximately, 16 out of every 100 elderly people suffered falls in this research, which demonstrates that these events are frequent in this population. In addition, elderly women and octogenarians, with multimorbidity, as well as elderly people with low socioeconomic levels, less education and with functional disabilities, may be more vulnerable to these events and should be targets of public policies and educational measures and professional interventions. of health. Therefore, it is necessary to implement public policies and expand existing ones to ensure healthy and active aging. In addition, expanding access to health services for the entire population, especially adults and the elderly, is essential, in order to enhance primary, secondary and tertiary prevention actions, aiming to raise awareness about improvements in lifestyle across the board. and not just in the oldest age groups, in order to provide autonomy and quality of life, a posteriori, in old age.Introducción: Las caídas en ancianos son eventos recurrentes, consistentes en desplazamiento movimiento involuntario del cuerpo a un nivel más bajo que la posición inicial. Por lo general, las causas son multifactorial, y estos eventos pueden desencadenar limitaciones funcionales o incluso la muerte. Dichos eventos posteriores a la ocurrencia de caídas afectan a las personas al interferir con su bienestar. física, emocional, financiera y familiar. Objetivos: Estimar la prevalencia de caídas en ancianos en Brasil, según características sociodemográficas, condiciones de salud y estado funcional, a través de una muestra representativa a nivel nacional. Métodos: Estudio transversal, descriptiva, con datos secundarios de la Encuesta Nacional de Salud, 2019. La muestra fue de 22.728 adultos mayores seleccionados por muestreo aleatorio simple en todos los estados del Brasil. La recolección de datos se llevó a cabo en el período 2019 y 2020, a través de un cuestionario aplicado por agentes del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). La ocurrencia de las caídas se evaluaron en los últimos 12 meses antes de la recopilación de datos. Se llevaron a cabo análisis descriptivo, en el que se utilizaron medidas de frecuencia simple y porcentual, con respectivos intervalos de confianza del 95%. Resultados: La prevalencia autoinformada de caídas en la población anciana en Brasil fue del 15,5% (IC95%: 14,8 - 16,4), siendo mayor en el sexo femenino 18,9% (IC 95%: 17,8 - 20,1), en los grupos de edad más altos (80 años o más) 23,5% (IC95%: 21,0-26,1), entre adultos mayores de nivel socioeconómico bajo 16,3% (IC95%: 15,8-17,5), baja escolaridad 16,9%, (IC 95%: 16,0-17,9), en aquellos con multimorbilidad 20,7%, (IC 95%: 19,5-22,0), dificultades para realizar Actividades Básicas de la Vida Diaria (ABVD) con 31,5% (IC95%: 27,9-35,3) y Actividades Instrumentales de la Vida Diaria (IADL) 30,7%, (IC95%: 28,4-33,0). También hubo una mayor prevalencia de caídas entre las personas ancianas del Nordeste con 17,9% (IC95%: 16,5-19,4). Entre los ancianos que sufrieron caídas, el 6,4% (IC 95%: 4,7-8,6) tuvo una fractura de cadera o fémur, donde el 50,9% (IC 95%: 36,0-65,6), necesitaba cirugía relacionada con la fractura. Conclusión: Aproximadamente 16 cada 100 ancianos sufrieron caídas en esta investigación, lo que demuestra que estos eventos son frecuentes en esta población. Además, ancianas y octogenarias con multimorbilidad, además de adultos mayores con bajo nivel socioeconómico, menor escolaridad y con discapacidad funcional, puede ser más vulnerable a estos eventos y debe ser objeto de políticas medidas e intervenciones públicas y educativas de los profesionales de la salud. Por tanto, es necesaria implementación de políticas públicas y ampliación de las existentes para asegurar una envejecimiento saludable y activo. Además, ampliar el acceso a los servicios de salud para toda la población, especialmente adultos y ancianos, es indispensable, para potenciar las acciones de prevención primaria, secundaria y terciaria, con el objetivo de sensibilizar sobre las mejoras en estilo de vida de manera transversal y no solo en los grupos de mayor edad, brindar oportunidades de autonomía y calidad de vida, a posteriori, en la vejez.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGFIGUEIRÊDO, Danielle Samara Tavares de Oliveira.OLIVEIRA, D. S. T. de.http://lattes.cnpq.br/5852668941136839NOGUEIRA, Matheus Figueiredo.NOGUEIRA, M. F.http://lattes.cnpq.br/2379371079660244LIMA, Édija Anália Rodrigues de.LIMA, Édija Anália Rodrigues de.http://lattes.cnpq.br/1043760665389361ARAÚJO, Wilma Vitória de.2023-06-212023-07-13T00:23:20Z2023-07-122023-07-13T00:23:20Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30827ARAÚJO, Wilma Vitória de. Prevalência de quedas em idosos no Brasil: análise com dados da pesquisa nacional de saúde, 2019. 2023. 32 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2023.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-07-14T16:06:40Zoai:localhost:riufcg/30827Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-14T16:06:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Introdução: Quedas em pessoas idosas são eventos recorrentes, consistindo no deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior a posição inicial. Geralmente as causas são multifatoriais, e esses eventos podem desencadear limitações funcionais ou até mesmo óbitos. Tais eventos subsequentes à ocorrência de quedas afetam os indivíduos interferindo no bemestar físico, emocional, financeiro e familiar. Objetivos: Estimar a prevalência de quedas em idosos no Brasil, de acordo com as características sociodemográficas, condições de saúde e estado funcional, por meio de uma amostra nacionalmente representativa. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. A amostra foi de 22.728 idosos selecionados por amostragem aleatória simples em todos os Estados do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de 2019 e 2020, por meio de um questionário aplicado por agentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ocorrência de quedas foi avaliada nos últimos 12 meses anteriores à coleta de dados. Foram realizadas análises descritivas, nas quais empregaram-se medidas de frequência simples e percentual, com respectivos Intervalos de 95% de Confiança. Resultados: A prevalência autorreferida de quedas na população idosa do Brasil foi de 15,5% (IC95%: 14,8 - 16,4), sendo maior no sexo feminino 18,9% (IC95%: 17,8 - 20,1), nas maiores faixas etárias (80 anos ou mais) 23,5% (IC95%: 21,0-26,1), entre pessoas idosas com baixa condição socioeconômica 16,3% (IC95%: 15,8-17,5), baixa escolaridade 16,9%, (IC95%: 16,0-17,9), naquelas com multimorbidade 20,7%, (IC95%: 19,5-22,0), dificuldades no desempenho de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) com 31,5 % (IC95%: 27,9-35,3) e Atividades Instrumentais de vida Diária (AIVD) 30,7%, (IC95%: 28,4-33,0). Observou-se também maior prevalência de quedas entre pessoas idosas do Nordeste com 17,9% (IC95%: 16,5-19,4). Dentre idosos que sofreram quedas, 6,4% (IC95%: 4,7-8,6) tiveram fratura de quadril ou fêmur, onde 50,9% (IC95%: 36,0-65,6), precisaram realizar cirurgias relacionadas a fratura. Conclusão: Aproximadamente 16 a cada 100 idosos sofreram quedas nesta pesquisa, o que demonstra que esses eventos são frequentes nessa população. Além disso, as mulheres idosas e octogenários, com multimorbidade, além de pessoas idosas com baixos níveis socioeconômicos, menor escolaridade e com incapacidades funcionais, podem estar mais vulneráveis a esses eventos e devem ser alvos das políticas públicas e de medidas educativas e intervenções de profissionais de saúde. Assim sendo, é necessário efetivação das políticas públicas e ampliação das já existentes para garantir um envelhecimento saudável e ativo. Além disso, a ampliação do acesso aos serviços de saúde para toda a população, sobretudo, adultos e idosos é indispensável, de modo a potencializar ações de prevenção primária, secundária e terciária, visando, a conscientização sobre melhorias no estilo de vida de forma transversal e não apenas nas faixas etárias mais longevas, de modo oportunizar autonomia e qualidade de vida, a posteriori, na velhice. |
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