Estudo da incorporação de resíduo de Scheelita para produção de argamassa autonivelante.

• Autor(a) principal: SILVA, Thayse Bezerra da.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26576
• topic: Engenharia Civil.; Argamassa; Agregados Residuais - Argamassa Autonivelante; Construção Civil - Materiais Alternativos; Rejeito de Mineração; Mortar; Residual Aggregates - Self-Leveling Mortar; Civil Construction - Alternative Materials; Mining tailings

O presente trabalho tem por objetivo analisar a influência da incorporação do subproduto fino do beneficiamento da scheelita substituído parcialmente ao agregado natural na composição de argamassas autonivelantes. Para a realização do estudo, inicialmente, foi feita a caracterização física dos materiais, por meio da granulometria, massa específica e unitária. Em seguida, foram realizados testes prévios de estudo de dosagens, através do mini slump, para a determinação do traço e teor de aditivo superplastificante, definidos a partir da revisão bibliográfica. As argamassas foram formuladas na proporção de traço 1:2, em massa, utilizando teores de substituição do resíduo nas proporções de 0%, 40%, 50% e 60%. A análise das argamassas foi realizada quanto as suas propriedades no estado fresco (mini slump) com o intuito de obter o resultado de dosagem ótima da argamassa e, posteriormente analisados quanto as suas propriedades no estado endurecido (resistência à compressão, resistência à tração na flexão, densidade de massa aparente, absorção de água por imersão e capilaridade) na idade de 7, 14 e 28 dias. Analisando os resultados obtidos, observou-se que a incorporação do resíduo conferiu as argamassas um melhor empacotamento dos grãos, o que proporcionou melhorias nas propriedades das argamassas estudadas. No estado fresco, através do ensaio de mini slump, foi possível chegar à dosagem ótima. Evidenciando que, as argamassas produzidas com resíduos, obtiveram maior fluidez e melhor desempenho, se comparadas a formulação de referência. No que tange ao estado endurecido, as argamassas com rejeitos obtiveram maior resistência mecânica tanto à compressão, quanto á tração na flexão, maior densidade de massa, menor absorção de água, tanto por imersão, como por capilaridade. Todavia, pode-se considerar que a argamassa que melhor apresentou desempenho foi a AAN com 50% do resíduo, se comparada a argamassa de referência. Portanto, conclui-se que, o resíduo fino do beneficiamento da scheelita possui alto potencial para inserção de substituição do agregado miúdo natural.