Notas sobre o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da Câmara: dissertação sobre as plantas do Brasil (1810).
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35260 |
Resumo: | Este artigo versa sobre a temática ambiental cuja relação sociedade e espaço sintetiza um dos nexos estruturantes da geografia. Esta discussão faz parte de reflexões da tese de doutorado em curso, que está diretamente relacionada com a temática e com o naturalista, em apreço. Nosso ponto de partida central no legado do naturalista Manuel Arruda da Câmara e, dentre os documentos escritos por ele, elegemos a “Dissertação sobre as plantas do Brasil” escrito em 1810. Não limitaremos a análise apenas pelo uso da fonte documental per si, mas, à luz da geografia histórica e de um arcabouço teórico referendado por estudiosos que debruçaram sobre a temática dos naturalistas viajantes e, sobretudo, de Arruda da Câmara. Assim, adotamos como procedimento metodológico a análise de uma das fontes documentais, coligida no estudo biográfico, organizado em forma de livro “Manuel Arruda da Câmara: Obras reunidas (1752- 1811)” pelo pesquisador José A. Gonsalves de Mello. Das notas sobre os o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da câmara, percebemos que o empirismo está presente em todo o trabalho de campo do naturalista Arruda da Câmara, aliado a experimentação das plantas e do que seria possível aos usos utilitários para o desenvolvimento da agricultura na colônia da América portuguesa com espécies nativas da flora da caatinga. Observamos ainda, que o seu trabalho de campo empírico e experimental desenvolvido que o animava, colaborou num esforço de reunir espécies distintas dos trabalhos desenvolvidos pelos naturalistas de gabinete que ele criticava. Para, além disso, evidenciamos também, que o naturalista, Arruda da Câmara teria interesse em realizar este estudo botânico sobre os vegetais da caatinga - cujo propósito maior seria extrair linhos – por compatibilizar com os interesses de um dos projetos de desenvolvimento da Coroa portuguesa no incremento do cultivo do cânhamo na colônia compreendido entre 1747 a 1824, caso viesse a fracassar ou não ter esse vegetal, por se tratar de uma planta da família da Cannabis, originária da Ásia Central. |
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Notas sobre o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da Câmara: dissertação sobre as plantas do Brasil (1810).Notes on flax and its uses in the botanical studies of Manuel Arruda da Câmara: dissertation on the plants of Brazil (1810).Manuel Arruda da CâmaraEstudos botânicos - Manuel Arruda da CâmaraLinhoPlantas do Brasil - 1810Naturalista - Arruda CâmaraArruda Câmara - naturalistaArruda Câmara - estudos botânicosManuel Arruda da CâmaraBotanical studies - Manuel Arruda da CâmaraLinenPlants of Brazil - 1810Naturalist - Arruda CâmaraArruda Câmara - naturalistArruda Câmara - botanical studiesHistória.Este artigo versa sobre a temática ambiental cuja relação sociedade e espaço sintetiza um dos nexos estruturantes da geografia. Esta discussão faz parte de reflexões da tese de doutorado em curso, que está diretamente relacionada com a temática e com o naturalista, em apreço. Nosso ponto de partida central no legado do naturalista Manuel Arruda da Câmara e, dentre os documentos escritos por ele, elegemos a “Dissertação sobre as plantas do Brasil” escrito em 1810. Não limitaremos a análise apenas pelo uso da fonte documental per si, mas, à luz da geografia histórica e de um arcabouço teórico referendado por estudiosos que debruçaram sobre a temática dos naturalistas viajantes e, sobretudo, de Arruda da Câmara. Assim, adotamos como procedimento metodológico a análise de uma das fontes documentais, coligida no estudo biográfico, organizado em forma de livro “Manuel Arruda da Câmara: Obras reunidas (1752- 1811)” pelo pesquisador José A. Gonsalves de Mello. Das notas sobre os o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da câmara, percebemos que o empirismo está presente em todo o trabalho de campo do naturalista Arruda da Câmara, aliado a experimentação das plantas e do que seria possível aos usos utilitários para o desenvolvimento da agricultura na colônia da América portuguesa com espécies nativas da flora da caatinga. Observamos ainda, que o seu trabalho de campo empírico e experimental desenvolvido que o animava, colaborou num esforço de reunir espécies distintas dos trabalhos desenvolvidos pelos naturalistas de gabinete que ele criticava. Para, além disso, evidenciamos também, que o naturalista, Arruda da Câmara teria interesse em realizar este estudo botânico sobre os vegetais da caatinga - cujo propósito maior seria extrair linhos – por compatibilizar com os interesses de um dos projetos de desenvolvimento da Coroa portuguesa no incremento do cultivo do cânhamo na colônia compreendido entre 1747 a 1824, caso viesse a fracassar ou não ter esse vegetal, por se tratar de uma planta da família da Cannabis, originária da Ásia Central.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20192024-03-27T17:46:49Z2024-03-272024-03-27T17:46:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35260GOMES, Márcia Maria Costa; SOUZA, Bartolomeu Israel de; AGUIAR, José Otávio. Notas sobre o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da Câmara: dissertação sobre as plantas do Brasil (1810). In: III Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica - Cultura, Poder, Sociedade e Identidade. GT 12 - Fontes para a História Ambiental no Brasil Contemporâneo: Debates Teóricos, Enfoques Criativos e Tendências Atuais. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 3º, 2019. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2019. p. 758-770. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35260porGOMES, Márcia Maria Costa.SOUZA, Bartolomeu Israel de.AGUIAR, José Otávio.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-03-27T17:47:23Zoai:localhost:riufcg/35260Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-03-27T17:47:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Este artigo versa sobre a temática ambiental cuja relação sociedade e espaço sintetiza um dos nexos estruturantes da geografia. Esta discussão faz parte de reflexões da tese de doutorado em curso, que está diretamente relacionada com a temática e com o naturalista, em apreço. Nosso ponto de partida central no legado do naturalista Manuel Arruda da Câmara e, dentre os documentos escritos por ele, elegemos a “Dissertação sobre as plantas do Brasil” escrito em 1810. Não limitaremos a análise apenas pelo uso da fonte documental per si, mas, à luz da geografia histórica e de um arcabouço teórico referendado por estudiosos que debruçaram sobre a temática dos naturalistas viajantes e, sobretudo, de Arruda da Câmara. Assim, adotamos como procedimento metodológico a análise de uma das fontes documentais, coligida no estudo biográfico, organizado em forma de livro “Manuel Arruda da Câmara: Obras reunidas (1752- 1811)” pelo pesquisador José A. Gonsalves de Mello. Das notas sobre os o linho e seus usos nos estudos botânicos de Manuel Arruda da câmara, percebemos que o empirismo está presente em todo o trabalho de campo do naturalista Arruda da Câmara, aliado a experimentação das plantas e do que seria possível aos usos utilitários para o desenvolvimento da agricultura na colônia da América portuguesa com espécies nativas da flora da caatinga. Observamos ainda, que o seu trabalho de campo empírico e experimental desenvolvido que o animava, colaborou num esforço de reunir espécies distintas dos trabalhos desenvolvidos pelos naturalistas de gabinete que ele criticava. Para, além disso, evidenciamos também, que o naturalista, Arruda da Câmara teria interesse em realizar este estudo botânico sobre os vegetais da caatinga - cujo propósito maior seria extrair linhos – por compatibilizar com os interesses de um dos projetos de desenvolvimento da Coroa portuguesa no incremento do cultivo do cânhamo na colônia compreendido entre 1747 a 1824, caso viesse a fracassar ou não ter esse vegetal, por se tratar de uma planta da família da Cannabis, originária da Ásia Central. |
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