Ocorrência de transtorno mental comum (TMC) em cuidadores de crianças submetidas ao tratamento quimioterápico.

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Jhéssica Rawane Araújo de.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7612
• topic: Diagnóstico; Cuidadores; Cuidar; Tratamento quimioterápico; Diagnosis; Caregivers; Take care; Treatment chemotherapy; Importar; Tratamiento de quimioterapia; ENFERMAGEM

O diagnóstico e a terapêutica do câncer em uma criança produz sentimentos de tristeza e ansiedade na família, principalmente naquele que exerce o cuidado ao menor, uma vez que são modificados seus aspectos sociais, econômicos e psicológicos resultantes da atividade do cuidar. Nesse sentindo, destacam-se os Transtornos Mentais Comuns que constituem morbidades psíquicas de grande prevalência nos dias atuais e que podem ser caracterizados por sintomas de depressão e ansiedade. Dito isto, o presente estudo teve como objetivo investigar a ocorrência de TMC em cuidadores de crianças submetidas a tratamento quimioterápico. Trata-se de um estudo transversal/seccional de abordagem quantitativa, operacionalizado no setor de Quimioterapia infantil do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC). A amostra contou com a participação de 29 cuidadores de crianças submetidas ao tratamento quimioterápico. O instrumento utilizado para coleta de dados foi o questionário Self Reporting Questionaire (SRQ-20). A técnica de análise de dados foi a estatística descritiva simples através da construção de um banco de dados no Microsoft Excel sendo os resultados dispostos em 6 gráficos e 5 quadros. Em cumprimento à Resolução 466/2012, o projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta do material foi iniciada apenas após aprovação do CEP do HUAC, no período de julho de 2016 a agosto de 2016. O estudo evidenciou a presença de TMC nos cuidadores com uma prevalência total de 93,1% dos entrevistados. Diante disso, foi percebido que parte dos fatores relacionados aos TMC são passíveis de intervenção preventiva que busquem proporcionar uma melhor qualidade de vida aos cuidadores. No que se refere a assistência de enfermagem, verificou-se que o enfermeiro deve buscar inserir esses sujeitos como foco de sua práxis diária buscando detectar evidências de TMC e amenizar os fatores de risco. Ademais, destaca-se que os objetivos propostos foram alcançados e espera-se que os resultados apresentados possam incrementar a discussão da temática em tela, tendo em vista a escassez na disponibilidade de material científico voltado a atenção ao cuidador de crianças que realizam tratamento quimioterápico.