Muros invisíveis: a comodificação da natureza e os luxos verdes na publicidade imobiliária.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2189 |
Resumo: | O fio condutor teórico e empírico desta tese se apoia no conceito de comodificação (commodification), um fenômeno contemporâneo que explica a transformação de “quase” tudo em mercadoria (commodity). Por meio da compilação dos resultados de estudos multidisciplinares, demonstra-se que, presentemente, tanto o trabalho humano, como as artes e autenticidades culturais, o sexo, o corpo e suas partes, assim como a música, lugares, educação, espiritualidade, religião, amor, e muitos outros elementos da vida cotidiana, vem sendo precificados e vendidos, gerando efeitos alienantes nos indivíduos. Neste extenso rol, também os recursos naturais são tratados como mercadoria: Pagamento por Serviços Ambientais, “indústria da água”, mercados de carbono, ecoturismo, alimentos transgênicos, selos verdes, madeira certificada, entre outros casos. A crescente apropriação privada de elementos materiais da natureza se soma à comodificação de seus simbolismos, que aparece em ações corporativas pseudo engajadas e em estratégias de maquiagem verde, que tem como objetivo primeiro o aumento dos lucros capitalistas. Neste sentido, o cuidado ambiental desponta como um potente argumento de vendas ao permitir a comodificação das sensibilidades ambientais dos consumidores. A pesquisa empírica desta tese traz reflexões sobre a iconização e transformação da “natureza” em mercadoria com forte apelo simbólico na retórica ecológica adotada pela publicidade imobiliáriaem João Pessoa, Paraíba. O corpus de análise foi composto por 375 materiais promocionais de imóveis – veiculados entre 1960 a 2017 – que mencionam a natureza de alguma forma. A análise de conteúdo das narrativas permitiu identificar que, entre 1960 a 1979, a palavra “natureza” não aparece diretamente; no entanto, são enfatizados elementos que reportam aos seus simbolismos, como: terra fértil, praias, paisagens, clima ameno, ar puro, água abundante e árvores frutíferas. Em meados dos anos 1980 até 1990, a natureza é “roubada”, ou seja, o foco das narrativas se volta para as áreas verdes do entorno dos empreendimentos e/ou para o mar, elementos naturais externos que são simbolicamente apropriados pelos anunciantes. A partir dos anos 2000, a natureza é retrabalhada, fabricada e artificializada e – principalmente nos imóveis voltados à elite consumidora – são ofertados: lagos, cascatas, paisagismo, trilhas ecológicas, reserva ambiental exclusiva, além da introdução de elementos da construção sustentável, que se mesclam com as noções de luxo e privilégio. Em muitos casos, nota-se que a racionalidade econômica se coloca diante da ecológica e ampara as ressignificações em torno da mercadoria “natureza”. Os riscos de um colapso ambiental global transformam o cuidado com a natureza em uma mercadoria simbólica, que é iconizada e incorporada às narrativas como símbolo de um luxo singular. Argumenta-se que a espetacularização do valor-signo “verde” na retórica ecológica adotada pelo mercado imobiliário, elitiza e exclui simbolicamente quem não pode pagar pela exclusividade que a “natureza” mobiliza. Por fim, conclui-se que estes “luxos verdes” passam a atuar como marcadores sociais hierárquicos e erguem muros invisíveis, que se somam ao amplo espectro da urbanização segregadora que se consolidou no Brasil. |
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Muros invisíveis: a comodificação da natureza e os luxos verdes na publicidade imobiliária.ComodificaçãoIconização da NaturezaMercado ImobiliárioRetórica EcológicaJoão Pessoa/PBCommodificationNature IconizationReal Estate MarketEcological RhetoricCiencias SociaisO fio condutor teórico e empírico desta tese se apoia no conceito de comodificação (commodification), um fenômeno contemporâneo que explica a transformação de “quase” tudo em mercadoria (commodity). Por meio da compilação dos resultados de estudos multidisciplinares, demonstra-se que, presentemente, tanto o trabalho humano, como as artes e autenticidades culturais, o sexo, o corpo e suas partes, assim como a música, lugares, educação, espiritualidade, religião, amor, e muitos outros elementos da vida cotidiana, vem sendo precificados e vendidos, gerando efeitos alienantes nos indivíduos. Neste extenso rol, também os recursos naturais são tratados como mercadoria: Pagamento por Serviços Ambientais, “indústria da água”, mercados de carbono, ecoturismo, alimentos transgênicos, selos verdes, madeira certificada, entre outros casos. A crescente apropriação privada de elementos materiais da natureza se soma à comodificação de seus simbolismos, que aparece em ações corporativas pseudo engajadas e em estratégias de maquiagem verde, que tem como objetivo primeiro o aumento dos lucros capitalistas. Neste sentido, o cuidado ambiental desponta como um potente argumento de vendas ao permitir a comodificação das sensibilidades ambientais dos consumidores. A pesquisa empírica desta tese traz reflexões sobre a iconização e transformação da “natureza” em mercadoria com forte apelo simbólico na retórica ecológica adotada pela publicidade imobiliáriaem João Pessoa, Paraíba. O corpus de análise foi composto por 375 materiais promocionais de imóveis – veiculados entre 1960 a 2017 – que mencionam a natureza de alguma forma. A análise de conteúdo das narrativas permitiu identificar que, entre 1960 a 1979, a palavra “natureza” não aparece diretamente; no entanto, são enfatizados elementos que reportam aos seus simbolismos, como: terra fértil, praias, paisagens, clima ameno, ar puro, água abundante e árvores frutíferas. Em meados dos anos 1980 até 1990, a natureza é “roubada”, ou seja, o foco das narrativas se volta para as áreas verdes do entorno dos empreendimentos e/ou para o mar, elementos naturais externos que são simbolicamente apropriados pelos anunciantes. A partir dos anos 2000, a natureza é retrabalhada, fabricada e artificializada e – principalmente nos imóveis voltados à elite consumidora – são ofertados: lagos, cascatas, paisagismo, trilhas ecológicas, reserva ambiental exclusiva, além da introdução de elementos da construção sustentável, que se mesclam com as noções de luxo e privilégio. Em muitos casos, nota-se que a racionalidade econômica se coloca diante da ecológica e ampara as ressignificações em torno da mercadoria “natureza”. Os riscos de um colapso ambiental global transformam o cuidado com a natureza em uma mercadoria simbólica, que é iconizada e incorporada às narrativas como símbolo de um luxo singular. Argumenta-se que a espetacularização do valor-signo “verde” na retórica ecológica adotada pelo mercado imobiliário, elitiza e exclui simbolicamente quem não pode pagar pela exclusividade que a “natureza” mobiliza. Por fim, conclui-se que estes “luxos verdes” passam a atuar como marcadores sociais hierárquicos e erguem muros invisíveis, que se somam ao amplo espectro da urbanização segregadora que se consolidou no Brasil.This thesis is theoretical and empirically based on the concept of commodification, a contemporary phenomenon that transforms “almost” everything into commodities. By means of the compilation of results from multidisciplinary studies, it can be demonstrated that nowadays, human labor, as well as: the arts, cultural authenticities, sex, the human body and its parts,music, places, education, spirituality, religion, love, and many other elements of everyday life are priced and sold, generating alienating effects on individuals. In this extensive list, natural resources are also treated like a commodity, for example: Payment for Environmental Services, the “water industry”, carbon markets, eco-tourism, transgenic food, green labels, and certified wood, amongst others. Together with the growing private appropriation of thematerial elements of nature, is the commodification of its symbolisms, which appear in pseudo-engaged corporate actions and in greenwashing strategies, which have as their principal objective to increase profits. In this sense, environmental care disappoints as a powerful sales argument, as it permits the commodification of consumers’ environmental sensitivity. The empirical research of this thesis brings reflections about the iconization and transformation of “nature” into a commodity with a strong symbolic appeal on the ecological rhetoric adopted by real estate advertising in João Pessoa, Paraíba. The corpus of analysis consisted of 375 items of real estate promotional materials, published between 1960 and 2017, which mention nature in some form. The content analysis of the narratives allowed us to identify that, between 1960 and 1979, the word “nature” did not appear directly. However, elements that report nature’s symbolisms are emphasized like: fertile land, beaches, landscapes, a mild climate, clean air, abundant water and fruit trees. During the middle of the 1980’s until 1990, nature is “stolen”, in other words, the focus of the narratives turns to the green areas surrounding the undertakings and/or the sea,external natural elements that are symbolically appropriate by the advertisers. From the year 2000 onwards, nature is reworked, manufactured and artificialized and – principally in the properties targeted at elite consumers –are offered: lakes, waterfalls, landscaping, ecological paths,exclusive environmental reserves, as well as the introduction of sustainable construction elements, which mesh well with the notions of luxury and privilege. In many cases, it can be noted that the economic rationality is placed ahead of the ecological concern and supports the new significancesin relation to the commodity“nature”. The risks of a global environmental collapse transform the care taken with nature into a symbolic commodity that is iconized and incorporated into the narratives as a symbol of singular luxury. It is argued that the spectacularizing of the “green” sign-value in ecological rhetoric adopted by the real estate market, makes it eliteand symbolically excludes those who cannot afford the exclusivity that “nature” mobilizes. Finally, it can be concluded that these “green luxuries” act as kinds of hierarchical social markers and build invisible walls, which add to the wide spectrum of segregating urbanization that has consolidated itself in Brazil.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Humanidades - CHPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFCGCUNHA, Luis Henrique Hermínio.CUNHA, Luis Henrique Herminiohttp://lattes.cnpq.br/6991283096951332FERNANDES, Marcionila.BAUMGARTNER, Wendel Henrique.GOMES, Ramonildes Alves.LADOSKY, Mario .BECK, Ceres Grehs.2018-04-172018-11-14T09:48:39Z2018-11-142018-11-14T09:48:39Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2189BECK, C. G Muros invisíveis: a comodificação da natureza e os luxos verdes na publicidade imobiliária. 2018. 298 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2018. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2189porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-11-10T16:46:36Zoai:localhost:riufcg/2189Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-11-10T16:46:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O fio condutor teórico e empírico desta tese se apoia no conceito de comodificação (commodification), um fenômeno contemporâneo que explica a transformação de “quase” tudo em mercadoria (commodity). Por meio da compilação dos resultados de estudos multidisciplinares, demonstra-se que, presentemente, tanto o trabalho humano, como as artes e autenticidades culturais, o sexo, o corpo e suas partes, assim como a música, lugares, educação, espiritualidade, religião, amor, e muitos outros elementos da vida cotidiana, vem sendo precificados e vendidos, gerando efeitos alienantes nos indivíduos. Neste extenso rol, também os recursos naturais são tratados como mercadoria: Pagamento por Serviços Ambientais, “indústria da água”, mercados de carbono, ecoturismo, alimentos transgênicos, selos verdes, madeira certificada, entre outros casos. A crescente apropriação privada de elementos materiais da natureza se soma à comodificação de seus simbolismos, que aparece em ações corporativas pseudo engajadas e em estratégias de maquiagem verde, que tem como objetivo primeiro o aumento dos lucros capitalistas. Neste sentido, o cuidado ambiental desponta como um potente argumento de vendas ao permitir a comodificação das sensibilidades ambientais dos consumidores. A pesquisa empírica desta tese traz reflexões sobre a iconização e transformação da “natureza” em mercadoria com forte apelo simbólico na retórica ecológica adotada pela publicidade imobiliáriaem João Pessoa, Paraíba. O corpus de análise foi composto por 375 materiais promocionais de imóveis – veiculados entre 1960 a 2017 – que mencionam a natureza de alguma forma. A análise de conteúdo das narrativas permitiu identificar que, entre 1960 a 1979, a palavra “natureza” não aparece diretamente; no entanto, são enfatizados elementos que reportam aos seus simbolismos, como: terra fértil, praias, paisagens, clima ameno, ar puro, água abundante e árvores frutíferas. Em meados dos anos 1980 até 1990, a natureza é “roubada”, ou seja, o foco das narrativas se volta para as áreas verdes do entorno dos empreendimentos e/ou para o mar, elementos naturais externos que são simbolicamente apropriados pelos anunciantes. A partir dos anos 2000, a natureza é retrabalhada, fabricada e artificializada e – principalmente nos imóveis voltados à elite consumidora – são ofertados: lagos, cascatas, paisagismo, trilhas ecológicas, reserva ambiental exclusiva, além da introdução de elementos da construção sustentável, que se mesclam com as noções de luxo e privilégio. Em muitos casos, nota-se que a racionalidade econômica se coloca diante da ecológica e ampara as ressignificações em torno da mercadoria “natureza”. Os riscos de um colapso ambiental global transformam o cuidado com a natureza em uma mercadoria simbólica, que é iconizada e incorporada às narrativas como símbolo de um luxo singular. Argumenta-se que a espetacularização do valor-signo “verde” na retórica ecológica adotada pelo mercado imobiliário, elitiza e exclui simbolicamente quem não pode pagar pela exclusividade que a “natureza” mobiliza. Por fim, conclui-se que estes “luxos verdes” passam a atuar como marcadores sociais hierárquicos e erguem muros invisíveis, que se somam ao amplo espectro da urbanização segregadora que se consolidou no Brasil. |
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