Produção e caracterização física e química de farinha de insetos utilizados na piscicultura.

• Autor(a) principal: SILVA, Adrian Gutemberg Farias da.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31062
• topic: Piscicultura; Peixes; Farinha de insetos; Peixes - farinha de insetos; Ração - peixe - composição nutricional; Ração aquícola; Piscicultura - ração - farinha de insetos; Fish farming; Pisces; Insect meal; Fish - flour insects; Feed - fish - nutritional composition; Aquaculture feed; Fish farming - feed - insect meal; Piscicultura; Piscis; Harina de insectos; Pescado - harina insectos; Pienso - pescado - composición nutricional; Piensos para acuicultura; Piscicultura - alimentación - harina de insectos; Biologia.

A grande demanda por ingredientes com alto teor proteico e menor custo de produção como alternativa para suprir a utilização de farinha de peixe nas formulações para rações aquícolas, faz com que novas fontes de proteína animal possam ser estudadas, entre elas a farinha de insetos. Os insetos têm sido considerados uma fonte promissora de nutrientes para organismos aquáticos, oferecendo uma alternativa aos alimentos convencionais escassos ou insustentáveis, que representam o maior custo na piscicultura, variando de 65% a 80% dos custos totais. Nesse contexto, a busca por ingredientes nutritivos e viáveis que possam reduzir o custo da ração sem comprometer o crescimento dos peixes tem sido objeto de diversas pesquisas. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo elaborar farinhas originadas de “quatro espécies de insetos”: Barata Cinérea, Barata de Madagáscar, Grilo Preto e Larvas de Tenébrio, que tem se mostrado potenciais a serem utilizadas na formulação de rações para diferentes espécies de peixes, a partir do processo de desidratação. Os insetos foram adquiridos congelados em uma biofábrica em Recife- PE, devidamente registrada e que atende aos requisitos na criação de insetos destinados à alimentação humana. A produção das farinhas ocorreu no Laboratório de Estudos de Peixes e Aquicultura (LAPEAq) e na Unidade de Pescado (CES/UFCG), onde as farinhas foram produzidas. Os parâmetros observados nestes estudos foram: Matéria Seca (MS), Umidade, Matéria Mineral (MM), Proteína Bruta (PB) e Extrato Etéreo (EE), que foram analisadas no Laboratório de Alimentos e Nutrição Animal do Centro de Ciências Agrárias da UFPB (CCA/UFPB). Quanto a Matéria Seca (MS) e Umidade não houve diferença significativa entre as farinhas estudadas, a Matéria Mineral (MM) e Proteina Bruta (PB), da Barata de madagascar possui a maior quantidade em comparação com os outros insetos, o Extrato etéreo (EE) as Larvas de Tenebrio e da Barata da Cineréa possuem os maiores teores. Portanto, conclui-se que a utilização de insetos na nutrição em aquicultura se mostra viável e promissor em relação custo/benefício visando maior desenvolvimento zootécnico dos animais e à sustentabilidade da cadeia produtiva, com ênfase na piscicultura.