Descarte de perfurocortante por insulinodependentes em domicílio no município de Cajazeiras- Paraíba.

• Autor(a) principal: BATISTA, Irislândia de Oliveira.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7672
• topic: Educação em saúde; Descarte de medicamentos; Descarte de perfurocortantes; Diabetes Mellitus; Saúde ambiental.; Health education; Medication Disposal; Sharps disposal; Environmental health; Enfermagem.

O Diabetes Mellitus é uma doença crônica e possui altos índices de prevalência e em decorrência da existência de muitos portadores que tem sua terapia baseada no controle alimentar, na terapia farmacológica e aplicação de insulina, verifica-se uma preocupação a respeito do descarte de perfurocortantes (lancetas e agulhas) e resíduo da insulina, tendo em vista o desconhecimento dos pacientes sobre o correto descarte e a ausência de medidas de educação sobre o tema por parte dos profissionais de saúde que prescrevem ou acompanham o tratamento. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, realizada em domicílio na cidade de Cajazeiras-PB, cuja coleta se deu no período de Setembro e Dezembro de 2017, a partir de uma entrevista semi-estruturada, guiada por um formulário pré-testado. Foram também coletadas variáveis de caracterização amostral quanto a dados sociodemográficos e econômicos. O estudo foi constituído por insulinodependentes que fazem a autoaplicação de insulina, responsáveis legais e os cuidadores que fazem a aplicação nesses usuários residentes em Cajazeiras, independente de gênero e idade. O universo amostral foi constituído por 37 indivíduos, e o perfil sociodemográficos dos entrevistados evidenciou que a maioria era do sexo feminino (24), entre a faixa etária de 50 a 59 anos (11), nível de escolaridade alfabetizados (31) com ensino médio completo (12), renda mensal de um salário mínimo (16). Quanto aos dados autoreferidos destacam-se: 15 relataram fazer uma aplicação diária; 20 não reutilizam os materiais e 17 reutilizam; 31 colocam agulhas, seringas e lancetas no lixo comum; 32 descartam fitas e resíduos de insulina no lixo comum; 31 não receberam orientação de como é feito o descarte pelos profissionais. Com relação ao conhecimento dos riscos do descarte incorreto e os danos causados pelos perfurocortantes jogados no lixo comum, 25 conhecem os riscos potenciais de acidentes, porém 34 indivíduos afirmaram não haverem sofrido danos pelos materiais jogados no lixo. Por fim, é possível considerar que os resultados deste trabalho possam contribuir agregando valores sobre os achados evidenciados no campo da saúde pública e ambiental, favorecendo o desenvolvimento de novos estudos sobre o descarte de perfurocortantes em domicílio.