Efeitos da associação acepromazina e lidocaína na indução anestésica com o propofol em cães.

• Autor(a) principal: BEZERRA, Fernanda Carolina Farias.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25028
• topic: Anestesiologia Veterinária; Associação acepromazina e lidocaína; Indução anestésica; Propofol - cães; Lidocaína; Acepromazina; Eletrocardiografia; Veterinary Anesthesiology; Acepromazine and Lidocaine Association; Anesthetic induction; Propofol - dogs; Lidocaine; Acepromazine; Electrocardiography; Medicina Veterinária

O seguinte trabalho teve como objetivo avaliar as possíveis alterações cardiovasculares e respiratórias decorrente do uso da acepromazina e lidocaína associadas e separadamente por via intramuscular (IM) na pré-medicação de cães induzidos à anestesia com o propofol. Utilizaram-se 6 cadelas, sem raça definida, sadias, que participaram de todos os grupos, denominados G1, G2, G3 e G4. Em G1 foi utilizado a associação de acepromazina (0,2 mg/kg) e lidocaína (5 mg/kg) e após 20 minutos induziu-se a anestesia com o propofol. Para o G2 utilizou-se o mesmo procedimento com a exclusão da acepromazina, já no G3 a exclusão foi da lidocaína e o G4 ocorreu a substituição da acepromazina e da lidocaína por solução de NaCl a 0,9% (0,1 mL/Kg). O registro das variáveis foi realizado antes da aplicação da acepromazina, lidocaína ou placebo (M0); vinte minutos após esta aplicação (M20); e a cada 10 minutos após M20 (M30, M40 e M50). Foram avaliadas as seguintes variáveis: temperatura corporal (TC), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), eletrocardiografia (Pms, PmV, PR, QRS, RmV, QT e RR), dose de indução e período hábil do propofol, analgesia e presença de reflexos protetores. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA seguido de Teste de Tukey (p<0,05). As variáveis de dose de indução e o período hábil anestésico, foram avaliadas pelo Teste “t” de Student (p<0,05). Apenas a TC apresentou alteração significativa. A dose indutora do propofol foi maior no G4 que em todos os demais grupos. Além disso, a dose de propofol foi menor no G1 que no G2. Conclui-se que a acepromazina associada à lidocaína diminuiu a dose de indução do propofol e aumentou o seu período hábil e que esta associação determina mínimos efeitos nas variáveis fisiológicas e eletrocardiográficas.