Estabelecimento de protocolos para microextração de DNA de plantas do semiárido.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10761 |
Resumo: | O Bioma Caatinga localiza-se na região de clima semiárido do Nordeste brasileiro e é constituída de vegetais xerófilos, como é o caso das cactáceas (mandacaru e xique-xique). Na última década se observa o crescente interesse de explorar os recursos genéticos de plantas da região semiárida visando compreender mecanismos de resistência à seca, bem como a busca por biomoléculas envolvidas na resistência a doenças causadas por patógenos e pragas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer protocolos para a extração do DNA de folhas de plantas nativas ou introduzidas na Caatinga, de acordo com as características fisiológicas das espécies. Para tanto, três protocolos para extração de DNA genômico de plantas da Caatinga foram elaborados, testados e comparados em 10 espécies vegetais nativas ou introduzidos na Caatinga. A coleta de material vegetal ocorreu no do Horto Florestal Olho d’Água da Bica, Centro de Educação e Saúde (CES) /UFCG, localizado em de Cuité-PB e no Sítio Linha dos Pereiras, em Jaçanã RN. Como resultado, foi possível isolar os DNAs genômicos das 10 espécies vegetais selecionadas pelos três métodos comparados, embora apresentando diferenças significativas na eficiência quanto à quantidade e qualidade do DNA isolado, de acordo com a estimativa realizada em espectrofotômetro Nanodrop. De modo geral, os Protocolos I e III produziram as mais elevadas quantidades de DNAs isolados para igual número de espécies estudadas. Entretanto, o Protocolo I produziu maior quantidade de DNA de três das quatro espécies que possuem folhas tenras, enquanto que o Protocolo III produziu maior quantidade de DNAs em quatro das seis espécies de difícil maceração. |
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Estabelecimento de protocolos para microextração de DNA de plantas do semiárido.Establishment of protocols for microextraction of DNA from semiarid plants.Establecimiento de protocolos de microextracción de ADN de plantas semiáridas.CaatingaCTABXerófilasCaeasalpinia pyramidalisCaatinga - caracteristicasSemiarido - plantasEspécies vegetais - caatingaPlantas - caatinga - extração de DNACaatinga - CharacteristicsSemiarid - plantsPlant species - caatingaPlants - caatinga - DNA extractionCiências BiológicasO Bioma Caatinga localiza-se na região de clima semiárido do Nordeste brasileiro e é constituída de vegetais xerófilos, como é o caso das cactáceas (mandacaru e xique-xique). Na última década se observa o crescente interesse de explorar os recursos genéticos de plantas da região semiárida visando compreender mecanismos de resistência à seca, bem como a busca por biomoléculas envolvidas na resistência a doenças causadas por patógenos e pragas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer protocolos para a extração do DNA de folhas de plantas nativas ou introduzidas na Caatinga, de acordo com as características fisiológicas das espécies. Para tanto, três protocolos para extração de DNA genômico de plantas da Caatinga foram elaborados, testados e comparados em 10 espécies vegetais nativas ou introduzidos na Caatinga. A coleta de material vegetal ocorreu no do Horto Florestal Olho d’Água da Bica, Centro de Educação e Saúde (CES) /UFCG, localizado em de Cuité-PB e no Sítio Linha dos Pereiras, em Jaçanã RN. Como resultado, foi possível isolar os DNAs genômicos das 10 espécies vegetais selecionadas pelos três métodos comparados, embora apresentando diferenças significativas na eficiência quanto à quantidade e qualidade do DNA isolado, de acordo com a estimativa realizada em espectrofotômetro Nanodrop. De modo geral, os Protocolos I e III produziram as mais elevadas quantidades de DNAs isolados para igual número de espécies estudadas. Entretanto, o Protocolo I produziu maior quantidade de DNA de três das quatro espécies que possuem folhas tenras, enquanto que o Protocolo III produziu maior quantidade de DNAs em quatro das seis espécies de difícil maceração.The Caatinga biome is located in semiarid climate region of Northeast Brazil and consists of vegetables xerophilos, as is the case of cacti (mandacaru and xique-xique). In the last decade has seen a growing interest in exploring the genetic resources of plants from semiarid region in order to understand mechanisms of resistance to drought, as well as the search for biomolecules involved in resistance to diseases caused by pathogens and pests. The objective from this work was to establish protocols for extraction of genomic DNA from Caatinga plant leaves. Then, three protocols were for extraction of genomic DNA from Caatinga plants were elaborated, tested and compared in 10 plant species native or introduced Caatinga, according to physiological characteristics of the species. Plant materials were collected in the Horto Florestal Olho D’Água da Bica, Health and Education Center CES/UFCG, located in the Cuité-PB and Line of Pear Site in Jacana-RN. As a result, it was possible to isolate genomic DNA from 10 plant species selected by the three methods compared, albeit with significant differences in efficiency on the quantity and quality of DNA isolated according to the estimation made in Nanodrop spectrophotometer. In general, the Protocols I and II produced the highest amounts of isolated DNAs for an equal number of species. However, Protocol I produced a larger amount of DNA of three of the four species that have tender leaves, whereas Protocol III produced a larger amount of DNA in four of the six maceration difficult species.El Bioma Caatinga está ubicado en la región semiárida del Nordeste brasileño y está formado por plantas xerófilas, como los cactus (mandacaru y xique-xique). En la última década, ha habido un creciente interés en explorar los recursos genéticos de las plantas en la región semiárida con el fin de comprender los mecanismos de resistencia a la sequía, así como la búsqueda de biomoléculas involucradas en la resistencia a enfermedades causadas por patógenos y plagas. . El objetivo de este trabajo fue establecer protocolos para la extracción de ADN de hojas de plantas nativas o introducidas en la Caatinga, según las características fisiológicas de la especie. Con este fin, se desarrollaron, probaron y compararon tres protocolos para la extracción de ADN genómico de plantas de Caatinga en 10 especies de plantas nativas o introducidas en la Caatinga. La recolección de material vegetal se realizó en el Centro de Educación y Salud (CES) /UFCG, Horto Florestal Olho d’Água da Bica, ubicado en Cuité-PB y en el Sítio Linha dos Pereiras, en Jaçanã RN. Como resultado, fue posible aislar los ADN genómicos de las 10 especies de plantas seleccionadas por los tres métodos comparados, aunque con diferencias significativas de eficiencia en cuanto a la cantidad y calidad del ADN aislado, según la estimación realizada en un espectrofotómetro Nanodrop. En general, los Protocolos I y III produjeron las cantidades más altas de ADN aislado para el mismo número de especies estudiadas. Sin embargo, el Protocolo I produjo la mayor cantidad de ADN de tres de las cuatro especies que tienen hojas tiernas, mientras que el Protocolo III produjo la mayor cantidad de ADN de cuatro de las seis especies que eran difíciles de macerar.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGCAMPOS, Magnólia de Araújo.CAMPOS, M. A.http://lattes.cnpq.br/0904596179326111ZAIDAN, Humberto Actis.SODRÉ NETO, Luiz.OLIVEIRA, Edjair da Silva.2013-04-262020-01-07T15:39:12Z2020-01-072020-01-07T15:39:12Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10761OLIVEIRA, Edjair da Silva. Estabelecimento de protocolos para microextração de DNA de plantas do semiárido. 2013. 40 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2013.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-06-23T12:12:37Zoai:localhost:riufcg/10761Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-06-23T12:12:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O Bioma Caatinga localiza-se na região de clima semiárido do Nordeste brasileiro e é constituída de vegetais xerófilos, como é o caso das cactáceas (mandacaru e xique-xique). Na última década se observa o crescente interesse de explorar os recursos genéticos de plantas da região semiárida visando compreender mecanismos de resistência à seca, bem como a busca por biomoléculas envolvidas na resistência a doenças causadas por patógenos e pragas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer protocolos para a extração do DNA de folhas de plantas nativas ou introduzidas na Caatinga, de acordo com as características fisiológicas das espécies. Para tanto, três protocolos para extração de DNA genômico de plantas da Caatinga foram elaborados, testados e comparados em 10 espécies vegetais nativas ou introduzidos na Caatinga. A coleta de material vegetal ocorreu no do Horto Florestal Olho d’Água da Bica, Centro de Educação e Saúde (CES) /UFCG, localizado em de Cuité-PB e no Sítio Linha dos Pereiras, em Jaçanã RN. Como resultado, foi possível isolar os DNAs genômicos das 10 espécies vegetais selecionadas pelos três métodos comparados, embora apresentando diferenças significativas na eficiência quanto à quantidade e qualidade do DNA isolado, de acordo com a estimativa realizada em espectrofotômetro Nanodrop. De modo geral, os Protocolos I e III produziram as mais elevadas quantidades de DNAs isolados para igual número de espécies estudadas. Entretanto, o Protocolo I produziu maior quantidade de DNA de três das quatro espécies que possuem folhas tenras, enquanto que o Protocolo III produziu maior quantidade de DNAs em quatro das seis espécies de difícil maceração. |
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