Do Polidrelli aos anos 2000: uma reflexão sobre o espaço de ontem e hoje no bairro de Petrópolis, em Natal/RN.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TAVARES, Frederico Augusto Luna.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: FERNANDES, Saul Estevam.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34419
Resumo: Nas primeiras décadas do século XX, a cidade do Natal passava a conviver com benefícios tecnológicos que mudaram de vez a configuração urbana da cidade e, com eles, as relações dos seus moradores com os espaços públicos e privados, e com seus pares. “A linha do bonde elétrico, chegando ao Monte Petrópolis e continuando, depois de 1926, ao longo da avenida Atlântica até o seu término, bem como a sua extensão até o Aero club, no limite da cidade, atraiu os natalenses para os novos bairros Petrópolis e Tirol (...)1. Esses bairros nasceram da primeira grande intervenção no espaço urbano da cidade, realizada nos primeiros anos do século XX - uma efetivação de propostas de higienização da cidade prevendo a construção de novos logradouros e espaços, vislumbrados do ponto de vista da salubridade. Marcada pela influência parisiense que simbolizava o que havia de mais atual na Europa, em Natal, alguns fatores foram determinantes para tanta mudança, como a chegada da luz elétrica, a substituição do bonde puxado a cavalo pelo de tração elétrica, a construção de praças, a pavimentação, o calçamento e o alargamento de ruas, os pequenos concertos ao ar livre na recém-construída praça Augusto Severo, na Ribeira, as primeiras intervenções urbanísticas, dentre outras melhorias que traziam um ar moderno, europeu, civilizado, para Natal. No início dos anos 1900, a moradia e o comércio em Natal concentravam-se, respectivamente, nos dois principais bairros: a Cidade Alta e a Ribeira. Porém, um dos fatores que desagradavam parte dos moradores, representantes de uma elite intelectual e política no Estado eram a disposição das casas. Estreitas e compridas, elas comprimiam- se umas às outras e não obedeciam a um traçado linear, organizado, numa época em que os conhecimentos científicos que por aqui chegavam questionavam tal configuração urbana, além de toda uma ligação com o passado atrasado, colonial. Alguns aquinhoados moradores da Cidade Alta, viajados e politizados, passaram a sintetizar o pensamento e as ações desta parte da população, que já vivia sob o período de poder administrativo notadamente conhecido como a oligarquia Albuquerque Maranhão. Com ela, a cidade do Natal deu um importante passo para seu crescimento, elegendo como uma de suas principais realizações a criação de um novo espaço que seria, assim, conhecido como o terceiro bairro: a Cidade Nova. Esta nova cidade foi contemplada com diversas melhorias estruturais, recebeu moradores e profissionais liberais em suas quintas, viu a passagem dos jeeps e caminhões dos pracinhas americanos (e brasileiros) na Segunda Guerra Mundial pela nova “pista”, os bares e clubes, encontros e desencontros que foram se desenrolando com o passar dos anos, conforme Natal ia crescendo e as informações que por aqui chegaram contribuíram para este desenvolvimento. E é justamente esta área de traçado planejado, com 164,85 hectares que, desde a sua criação, vem sofrendo modificações estruturais e contribuindo para o surgimento de novos serviços, de lazer e um reordenamento nas relações sociais. Até os dias atuais. Neste trabalho, buscamos diferentes momentos da Cidade Nova: a sua criação, mais o significado da Segunda Guerra Mundial para a cidade como um todo, e utilizamos de uma ficção e entrevista oral para reconstruir momentos pelos quais passaram o atual bairro de Petrópolis, em Natal.
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