Potencial tóxico do macerado de flores de Aspidosperma pyrifolium sob a sobrevivência de Apis mellifera in vitro.

• Autor(a) principal: PIMENTA, Thiago Alves.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17973
• topic: Pereiro; Plantas tóxicas; Toxic plants; Flora apícola; Bee flora; Agronomia

As Apis mellifera desempenham grande importância para a diversidade biológica dos ecossistemas, considerada o agente polinizador mais efetivo de diversas culturas agrícolas e plantas nativas, ainda é possível com sua exploração racional, a geração de renda. Para suprir suas exigências nutricionais as abelhas buscam nas plantas basicamente néctar e pólen. Algumas famílias de plantas podem provocar problemas de intoxicação nas abelhas. Portanto, visando a importância deste inseto, objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito do macerado de flores de Aspidosperma pirifolium acrescido à dieta alimentar, na sobrevivência de operárias Apis mellifera mantidas em condições controladas de laboratório. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Abelha e no Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. As flores de pereiro foram coletadas e levadas para o laboratório e posta pra secar após a secagem as flores foram maceradas e pesadas. Foram usadas abelhas operárias recém emergidas de Apis mellifera onde grupos com 20 abelhas correspondendo a uma repetição do experimento, sendo colocadas em gaiolas de madeira. O experimento foi conduzido em uma sala sob condições controladas, com temperatura de 30 °C ± 1 °C e umidade relativa de 70 ± 5%. O trabalho foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos distribuídos em quatro repetições. No grupo controle (T0) receberam água e a pasta-candi como alimento, os grupos experimentais as quantidades de macerado de flor incorporados na dieta alimentar, foram nas concentrações de 0,25%, 0,50%, 0,75% e 1,00%.Verificou-se que macerado das flores de A pyrifolium demonstrou potencial tóxico na redução da sobrevivência de operárias adultas Apis mellifera. Pela análise de variância para todas as características, houve diferença significativa para todas as variáveis referente a toxicidade. O índice mais elevado de mortalidade foi observado nas concentrações próximas a 1,00% do pó de flores incorporados a dieta alimentar.