Emprego da Fitoterapia na Cicatrização de Feridas

• Autor(a) principal: SILVA, Janaina Keilla da Costa.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24393
• topic: Fitoterapia Veterinária; Cicatrização de feridas - fitoterapia; Cirurgia animal; Plantas medicinais; Aloe Vera Linné; Calendula Officinalis; Symphytum officinale; Stryphnodendron Bartiman; Veterinary Herbal Medicine; Wound healing - herbal medicine; Animal surgery; Medicinal plants; Medicina Veterinária

Considera-se fitoterapia como o tratamento através do uso de plantas. A utilização de determinadas plantas como substâncias tópicas para melhorar o processo de cicatrização tem sido muito estudada, desde há muito tempo. Os antigos babilônicos, egípcios e outros povos do passado, usavam minerais e plantas medicinais em feridas para acelerar a sua cura. Objetivou-se com esta revisão bibliográfica estudar o emprego deste tipo de terapia na cicatrização de feridas, baseando-se em levantamentos na farmacopéia da ação farmacológica real das plantas mais usadas com esta finalidade. A Aloe vera Linné (babosa) é uma planta que tem ação cicatrizante, antioxidante e antiinflamatória, dentre outras, e estima-se que ela possua mais de duzentas moléculas biologicamente ativas que atuam sinergicamente sobre os fibroblastos durante a formação de um novo epitélio. Já o barbatimão (Stryphtnodendron barbatiman) tem como principal composto ativo o tanino, excelente cicatrizante, que precipita as proteínas dos tecidos formando um revestimento protetor que favorece sua reparação. A Calendula officinalis (calêndula) vem sendo amplamente utilizada devido pela sua ação cicatrizante, analgésica, antiinflamatória, antisséptica e tonificante da pele, sendo que o seu maior feito está em curar feridas abertas e dilaceradas. Com relação ao confrei (Symphytum officinale) é uma planta que apresenta em sua composição alantoína, responsável pela ação cicatrizante por estimular o tecido de granulação, e a mucilagem que produz o efeito emoliente. Conclui-se que a fitoterapia é um tratamento alternativo bastante eficaz para diversas enfermidades que acometem os animais e que os efeitos das plantas citadas nesta revisão foram cientificamente comprovados, através das pesquisas realizadas, de modo que pode-se indicar seu emprego com segurança, como estimulantes da cicatrização de várias formas de feridas.