Potencial alelopático de Calotropis procera Ait. R. Br E Caesalpinia pyramidalis Tul. na emergência e crescimento inicial de três espécies agrícolas.

• Autor(a) principal: SOUSA, Joama Alves de.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18609
• topic: Agronomia - Alelopatia; Agronomy - Allelopathy; Flor de seda; Silk flower; Catingueira; Agronomia.

O termo alelopatia é utilizado para indicar o efeito estimulante ou inibitório, direto ou indireto, que um organismo imprime sobre outro, através da produção e liberação de compostos químicos no ambiente. O objetivo do presente trabalho foi analisar o potencial alelopático de Calotropis procera e Caesalpinia pyramidales sobre a emergência e crescimento inicial de Vigna unguiculata, Citrullus lanatus e Sorghum bicolor. O experimento foi instalado em casa de vegetação do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – CCTA/UFCG, utilizando o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos (folhas de C. procera, folhas de C. pyramidalis, areia lava e o controle) e quinze repetições. As mesmas foram colocadas em recipientes plásticos, com capacidade igual a 500 ml, contendo solo e irrigadas por 15 dias até a semeadura de V. unguiculata, C. lanatus e S. bicolor, sendo o experimento finalizado um mês após o seu inicio. Os parâmetros analisados foram: porcentagem de emergência, IVE, diâmetro do caule, altura de planta, matéria fresca e matéria seca da parte aérea e da raiz. Todos os tratamentos apresentaram 100% de emergência. No parâmetro IVE a catingueira destacou-se positivamente em relação ao sorgo e a melancia. Houve um incremento do diâmetro do caule, comprimento de parte aérea e raiz de feijão, melancia e sorgo por parte das espécies testadas, sendo os resultados significativos em todas as análises desses fatores. C. procera e C. pyramidalis possuem efeito alelopático positivo sobre aspectos vegetativos das espécies alvos. As espécies estudadas podem ser cultivadas consorciadas, sem que haja prejuízos para as espécies agrícolas.