Efeitos de duas dietas isoenergéticas na composição corporal de praticantes de treinamento funcional.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12299 |
Resumo: | A procura por treinamento funcional vem aumentando significantemente nos últimos anos, onde os praticantes combinam sessões de treinamento resistido e aeróbio, tanto com o objetivo de perca de peso como de ganho de tônus e massa muscular. Estes praticantes podem ter seu desempenho e resultados maximizados a partir de estratégias nutricionais adequadas. Neste contexto, este estudo se propôs a avaliar os efeitos de dois tipos de dietas isoenergéticas sobre a composição corporal de praticantes de treinamento funcional. Para coleta dos dados, foram aplicados questionários estruturados e adaptados de alguns autores, e a partir das informações obtidas foram planejados dois protocolos dietéticos, assim como, foi realizada a avaliação antropométrica antes e após a aplicação desses protocolos, e a avaliação do balanço nitrogenado após a intervenção dietética. A amostra foi composta por 7 praticantes de treinamento funcional de ambos os sexos e divididos em dois grupos D1 e D2, que receberam dois tipos de dieta. A dieta do grupo D1 foi constituída de 45 % de lipídeos, 30 % de carboidratos e 25 % de proteínas, enquanto que a D2 foi composta de 25 % de lipídeos, 60 % de carboidratos e 15 % de proteínas. Foi ofertada uma dieta hiperlipidica com base na premissa de que quando os percentuais de carboidratos estão baixos, esse tipo de dieta poderia aumentar o uso de ácidos graxos como combustível, já que o treinamento funcional é predominantemente um exercício aeróbico e a oxidação de gordura ocorre na mesma situação. As médias de idade dos grupos D1 e D2 foram de 39,33±10,21 e 36,50±8,7 anos, respectivamente. A altura apresentada foi de 1,67±0,12 metros para o grupo D1 e 1,58±0,13 metros para o grupo D2. Antes do início da intervenção dietética os grupos não apresentaram diferenças significativas entre eles para nenhum dos parâmetros analisados, demonstrando homogeneidade. Após 4 semanas de intervenção, constatou-se que não houve diferenças estatísticas quando feitas análises entre os grupos nos parâmetros antropométricos, entretanto, notou-se melhora nas médias destes quesitos intragrupos, podendo-se destacar uma diminuição de gordura corporal nos grupos D1 e D2 de -1,70 Kg de gordura ( -1,67%) e -0,95 Kg de gordura ( -1,25%), respectivamente, diminuição de IMC e aumento de massa magra. Quanto ao balanço nitrogenado, o grupo D1 apresentou média positiva e o D2 apresentou média negativa, sendo assim, pode-se verificar que o fato do BN ser positivo não está relacionado somente com um consumo normal de proteínas, isto fica evidente com o fato do BN do grupo D2 se mostrar negativo mesmo consumindo proteínas dentro dos valores recomendados. Pôde-se observar assim, que o uso da dieta hiperlipidica não trouxe melhorias significativas de composição corporal em comparativo com a dieta convencional, mas ambos os protocolos trouxeram benefícios para os praticantes, como diminuição de gordura, ganho de massa magra e bemestar. A partir do exposto, o acompanhamento nutricional adequado e individual destes praticantes é extremamente importante para os mesmos, e o profissional nutricionista torna-se indispensável no enfrentamento dos desafios referentes ao exercício e as suas alterações sobre o metabolismo. |
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Efeitos de duas dietas isoenergéticas na composição corporal de praticantes de treinamento funcional.Effects of two isoenergetic diets on body composition of functional training practitioners.Efectos de dos dietas isoenergéticas sobre la composición corporal de practicantes de entrenamiento funcional.Treinamento funcionalBalanço nitrogenadoBioquímicaNutrição esportivaDieta hiperlipidicaFunctional trainingNitrogen balanceBiochemistrySports nutritionHyperlipid dietEntrenamiento funcionalBalance de nitrógenoNutrición deportivaBioquímica da NutriçãoA procura por treinamento funcional vem aumentando significantemente nos últimos anos, onde os praticantes combinam sessões de treinamento resistido e aeróbio, tanto com o objetivo de perca de peso como de ganho de tônus e massa muscular. Estes praticantes podem ter seu desempenho e resultados maximizados a partir de estratégias nutricionais adequadas. Neste contexto, este estudo se propôs a avaliar os efeitos de dois tipos de dietas isoenergéticas sobre a composição corporal de praticantes de treinamento funcional. Para coleta dos dados, foram aplicados questionários estruturados e adaptados de alguns autores, e a partir das informações obtidas foram planejados dois protocolos dietéticos, assim como, foi realizada a avaliação antropométrica antes e após a aplicação desses protocolos, e a avaliação do balanço nitrogenado após a intervenção dietética. A amostra foi composta por 7 praticantes de treinamento funcional de ambos os sexos e divididos em dois grupos D1 e D2, que receberam dois tipos de dieta. A dieta do grupo D1 foi constituída de 45 % de lipídeos, 30 % de carboidratos e 25 % de proteínas, enquanto que a D2 foi composta de 25 % de lipídeos, 60 % de carboidratos e 15 % de proteínas. Foi ofertada uma dieta hiperlipidica com base na premissa de que quando os percentuais de carboidratos estão baixos, esse tipo de dieta poderia aumentar o uso de ácidos graxos como combustível, já que o treinamento funcional é predominantemente um exercício aeróbico e a oxidação de gordura ocorre na mesma situação. As médias de idade dos grupos D1 e D2 foram de 39,33±10,21 e 36,50±8,7 anos, respectivamente. A altura apresentada foi de 1,67±0,12 metros para o grupo D1 e 1,58±0,13 metros para o grupo D2. Antes do início da intervenção dietética os grupos não apresentaram diferenças significativas entre eles para nenhum dos parâmetros analisados, demonstrando homogeneidade. Após 4 semanas de intervenção, constatou-se que não houve diferenças estatísticas quando feitas análises entre os grupos nos parâmetros antropométricos, entretanto, notou-se melhora nas médias destes quesitos intragrupos, podendo-se destacar uma diminuição de gordura corporal nos grupos D1 e D2 de -1,70 Kg de gordura ( -1,67%) e -0,95 Kg de gordura ( -1,25%), respectivamente, diminuição de IMC e aumento de massa magra. Quanto ao balanço nitrogenado, o grupo D1 apresentou média positiva e o D2 apresentou média negativa, sendo assim, pode-se verificar que o fato do BN ser positivo não está relacionado somente com um consumo normal de proteínas, isto fica evidente com o fato do BN do grupo D2 se mostrar negativo mesmo consumindo proteínas dentro dos valores recomendados. Pôde-se observar assim, que o uso da dieta hiperlipidica não trouxe melhorias significativas de composição corporal em comparativo com a dieta convencional, mas ambos os protocolos trouxeram benefícios para os praticantes, como diminuição de gordura, ganho de massa magra e bemestar. A partir do exposto, o acompanhamento nutricional adequado e individual destes praticantes é extremamente importante para os mesmos, e o profissional nutricionista torna-se indispensável no enfrentamento dos desafios referentes ao exercício e as suas alterações sobre o metabolismo.The demand for functional training has increased significantly in recent years, where practitioners combine resistance and aerobic training sessions, both for weight loss and tone and muscle mass gain. These practitioners can have their performance and results maximized through proper nutritional strategies. In this context, this study aimed to evaluate the effects of two types of isoenergetic diets on the body composition of functional training practitioners. For data collection, structured and adapted questionnaires were applied by some authors, and from the information obtained were designed two dietary protocols, as well as anthropometric evaluation before and after the application of these protocols, and the evaluation of nitrogen balance after the dietary intervention. The sample consisted of 7 functional training practitioners of both sexes and divided into two groups D1 and D2, who received two types of diet. The diet of group D1 consisted of 45% lipids, 30% carbohydrates and 25% proteins, while D2 consisted of 25% lipids, 60% carbohydrates and 15% proteins. A high-fat diet was offered on the premise that when carbohydrate percentages are low, this type of diet could increase the use of fatty acids as a fuel, as functional training is predominantly aerobic exercise and fat oxidation occurs in the diet. same situation. The mean ages of groups D1 and D2 were 39.33 ± 10.21 and 36.50 ± 8.7 years, respectively. The height presented was 1.67 ± 0.12 meters for group D1 and 1.58 ± 0.13 meters for group D2. Before the beginning of the dietary intervention the groups did not show significant differences between them for any of the analyzed parameters, demonstrating homogeneity. After 4 weeks of intervention, it was found that there were no statistical differences when analyzes between groups on anthropometric parameters, however, there was an improvement in the mean of these intragroups, and a decrease in body fat in groups D1 and D2. of -1.70 kg of fat (-1.67%) and -0.95 kg of fat (-1.25%), respectively, decrease in BMI and increase in lean mass. As for nitrogen balance, group D1 presented positive mean and D2 presented negative mean, so it can be seen that the fact that BN is positive is not only related to normal protein consumption, this is evident with the fact that Group D2 BN is negative even though consuming protein within the recommended values. Thus, it was observed that the use of the hyperlipid diet did not bring significant improvements in body composition compared to the conventional diet, but both protocols have brought benefits to practitioners such as fat loss, lean mass gain and well-being. From the above, adequate and individual nutritional monitoring of these practitioners is extremely important for them, and the nutritionist becomes indispensable in facing the challenges related to exercise and its changes on metabolism.La demanda de entrenamiento funcional ha aumentado significativamente en los últimos años, donde los practicantes combinan sesiones de entrenamiento de resistencia y aeróbico, ambos con el objetivo de perder peso y ganar tono y masa muscular. Estos practicantes pueden maximizar su rendimiento y resultados a partir de estrategias nutricionales adecuadas. En este contexto, este estudio tuvo como objetivo evaluar los efectos de dos tipos de dietas isoenergéticas en la composición corporal de practicantes de entrenamiento funcional. Para la recolección de datos se aplicaron cuestionarios estructurados y adaptados de algunos autores, y en base a la información obtenida se planificaron dos protocolos dietéticos, así como una evaluación antropométrica antes y después de la aplicación de estos protocolos, y la evaluación del balance nitrogenado después de la dieta. intervención. La muestra estuvo compuesta por 7 practicantes de entrenamiento funcional de ambos sexos y divididos en dos grupos D1 y D2, quienes recibieron dos tipos de dieta. La dieta del grupo D1 estuvo compuesta por 45% de lípidos, 30% de carbohidratos y 25% de proteínas, mientras que la D2 estuvo compuesta por 25% de lípidos, 60% de carbohidratos y 15% de proteínas. Se ofreció una dieta hiperlipídica partiendo de la premisa de que cuando los porcentajes de hidratos de carbono son bajos, este tipo de dieta podría aumentar la utilización de ácidos grasos como combustible, ya que el entrenamiento funcional es predominantemente ejercicio aeróbico y en la misma situación se produce la oxidación de grasas. La edad media de los grupos D1 y D2 fue de 39,33±10,21 y 36,50±8,7 años, respectivamente. La altura presentada fue de 1,67±0,12 metros para el grupo D1 y de 1,58±0,13 metros para el grupo D2. Antes del inicio de la intervención dietética, los grupos no presentaron diferencias significativas entre ellos para ninguno de los parámetros analizados, demostrando homogeneidad. Luego de 4 semanas de intervención se encontró que no hubo diferencias estadísticas al analizar entre los grupos en los parámetros antropométricos, sin embargo, hubo una mejora en los promedios de estos ítems intragrupo, con disminución de la grasa corporal en los grupos D1 y D2 -1,70 kg de grasa (-1,67%) y -0,95 kg de grasa (-1,25%), respectivamente, disminución del IMC y aumento de la masa magra. En cuanto al balance de nitrógeno, el grupo D1 tuvo una media positiva y el grupo D2 una media negativa, por lo que se puede observar que el hecho de que la BN sea positiva no solo se relaciona con un consumo normal de proteínas, esto se evidencia con el hecho de que la BN sea positiva, la BN del grupo D2 sea negativa aún consumiendo proteínas dentro de los valores recomendados. Así fue posible observar que el uso de la dieta hiperlipídica no trajo mejoras significativas en la composición corporal en comparación con la dieta convencional, pero ambos protocolos trajeron beneficios para los practicantes, como reducción de grasa, ganancia de masa magra y bienestar. De lo anterior, el adecuado e individual seguimiento nutricional de estos practicantes es de suma importancia para ellos, y el nutricionista profesional se torna indispensable para enfrentar los desafíos relacionados al ejercicio y sus cambios en el metabolismo.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGPEREIRA, Fillipe de Oliveira.PEREIRA, F. O.http://lattes.cnpq.br/6406686089297641COSTA, Paulo César Trindade da.COSTA, P. C. 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