Cenas Brasileiras: o retrato de Rachel de Queiroz em seu cronicário.

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Priscila Soares.
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28574
• topic: Rachel de Queiroz - crítica e interpretação; Crônicas brasileiras - Rachel de Queiroz; Cenas Brasileiras - Rachel de Queiroz; Literatura brasileira - crônicas; Literatura Cearense - Rachel de Queiroz; Rachel de Queiroz - criticism and interpretation; Brazilian chronicles - Rachel de Queiroz; Brazilian Scenes - Rachel de Queiroz; Brazilian Literature - chronicles; Ceará Literature - Rachel de Queiroz; Literatura

O contato precoce com os livros fez Rachel de Queiroz tornar-se uma grande escritora. Romancista consagrada, autora de obras como O quinze (1930) e Memorial de Maria Moura(1992), Rachel também se destacou pela publicação incansável de crônicas, atividade que lhe acompanhou por toda a carreira. Tratando-se de um gênero até então desprestigiado e inclassificável para alguns críticos e as poucas pesquisas e estudos voltados para essa faceta da escritora cearense, ficou a curiosidade, desafio e desejo de trabalhar o cronicário de Rachel. Portanto, o presente trabalho objetiva-se em estudar as crônicas: “Seca”; “Amor à primeira vista” e “Os filhos que eu nunca tive” que integram o livro Cenas brasileiras(2002), bem como estudar as temáticas recorrentes nas crônicas selecionadas e discutir a importância da crônica no sistema literário produzido por Rachel de Queiroz. A partir dessa análise interpretativa, identificamos também, além dos objetivos traçados, como se deu o entrelaçamento de temáticas como o amor, a condição humana e a seca entre as crônicas estudadas e outras obras da escritora. Para este trabalho, era necessário conhecimento acerca do gênero, nosso objeto de estudo, bem como informações a respeito de Rachel de Queiroz, desse modo,o corpus desta pesquisa tem como referenciais teóricos: Eduardo Portella (2002); Jorge de Sá (2005); Massaud Moisés (1985); Antonio Candido (1996); Affonso Romano de Sant‟Anna (2000) e Socorro Acioli (2003)