Manuel Arruda da Câmara e as plantas que podem dar linho: o cânhamo no Brasil do século XVIII e XIX.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34867 |
Resumo: | O presente artigo, produzido na disciplina de Brasil II, do curso de História da UFCG, orientado pelo então professor José Octávio Aguiar. Atendendo às necessidades da disciplina, no que se refere ao objeto de estudo, este artigo tem por objetivo discutir a historicidade por trás das obras de Manuel Arruda da Câmara, em especial a sua obra Disssertações sobre as plantas do Brasil, onde apresenta as possibilidades de se extrair o linho na falta do cânhamo, problematizando o porquê da proposta inicial da obra e também o olhar particular que o autor possui ao escrever sobre o ambiente brasileiro, em detrimento a outros viajantes que dissertaram sobre essas terras. Essa particularidade constituída se refere à nacionalidade do autor, que escrevia sobre a própria terra contrapondo à viajantes estrangeiros, que buscavam denegrir a imagem do nordeste. Seqüencialmente e sempre em referencia à obra escolhida de Arruda da Câmara analiso em que condições se davam a produção, no âmbito legal, e o consumo do cânhamo, seja por conseqüência do seu linho ou de suas propriedades psicoativas, no Brasil do século XVIII, já que o seu plantio foi incentivado pela corte, e assim a particularidade do trabalho de Arruda da Câmara, em procurar plantas que pudessem substituir o cânhamo é bastante expressivo. Perpassando os limiares das instituições e dos indivíduos, especialmente na discussão elaborada entre a “máquina escravista”, a Real Feitoria do Linho-Cânhamo e os escravos que nela trabalhavam ou que consumiam de uma maneira ou outra a cannabis sativa. O isso é percebido enquanto uma forma válida de resistência, de manter suas tradições perante as imposições dos portugueses. Percebendo no recorte as diferentes condições que o Brasil transpassava com as mudanças pombalinas. Relacionando o livro e as análises com seus respectivos contextos históricos. |
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Manuel Arruda da Câmara e as plantas que podem dar linho: o cânhamo no Brasil do século XVIII e XIX.Manuel Arruda da Câmara and the plants that can produce flax: hemp in Brazil in the 18th and 19th centuries.Manuel Arruda da CâmaraViagensCânhamo - Arruda da CâmaraDissertação sobre a plantas do Brasil - Manuel Arruda da CâmaraArruda da CâmaraManuel Arruda da CâmaraTripsHemp - Arruda da CâmaraDissertation on Brazilian plants - Manuel Arruda da CâmaraArruda da CâmaraHistória.O presente artigo, produzido na disciplina de Brasil II, do curso de História da UFCG, orientado pelo então professor José Octávio Aguiar. Atendendo às necessidades da disciplina, no que se refere ao objeto de estudo, este artigo tem por objetivo discutir a historicidade por trás das obras de Manuel Arruda da Câmara, em especial a sua obra Disssertações sobre as plantas do Brasil, onde apresenta as possibilidades de se extrair o linho na falta do cânhamo, problematizando o porquê da proposta inicial da obra e também o olhar particular que o autor possui ao escrever sobre o ambiente brasileiro, em detrimento a outros viajantes que dissertaram sobre essas terras. Essa particularidade constituída se refere à nacionalidade do autor, que escrevia sobre a própria terra contrapondo à viajantes estrangeiros, que buscavam denegrir a imagem do nordeste. Seqüencialmente e sempre em referencia à obra escolhida de Arruda da Câmara analiso em que condições se davam a produção, no âmbito legal, e o consumo do cânhamo, seja por conseqüência do seu linho ou de suas propriedades psicoativas, no Brasil do século XVIII, já que o seu plantio foi incentivado pela corte, e assim a particularidade do trabalho de Arruda da Câmara, em procurar plantas que pudessem substituir o cânhamo é bastante expressivo. Perpassando os limiares das instituições e dos indivíduos, especialmente na discussão elaborada entre a “máquina escravista”, a Real Feitoria do Linho-Cânhamo e os escravos que nela trabalhavam ou que consumiam de uma maneira ou outra a cannabis sativa. O isso é percebido enquanto uma forma válida de resistência, de manter suas tradições perante as imposições dos portugueses. Percebendo no recorte as diferentes condições que o Brasil transpassava com as mudanças pombalinas. Relacionando o livro e as análises com seus respectivos contextos históricos.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20112024-03-04T17:59:55Z2024-03-042024-03-04T17:59:55Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34867MOURA, Endryws Felipe Souza de. Manuel Arruda da câmara e as plantas que podem dar linho: o cânhamo no Brasil do século XVIII e XIX. In: II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Sociedade e Cultura. GT 04 - História, Meio Ambiente e Questões Étnicas. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2011. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2011. p. 1-9. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34867porMOURA, Endryws Felipe Souza de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-03-04T18:00:23Zoai:localhost:riufcg/34867Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-03-04T18:00:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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