A territorialidade das pixações urbanas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ASSIS, Thiago Ferreira de.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22683
Resumo: Nesse trabalho, abordei o tema pixação, uma pesquisa de caráter geográfico, no intuito de compreender a atividade e o indivíduo, como se dá sua apropriação e o significado das transformações na paisagem urbana. Tive como objetivo a identificação dos significados nas transformações das paisagens, a descrição e análise de points e “santuários” como geossimbolos, a identificação dos territórios, bem como suas descrições, o processo de apropriação pelos pixadores e, por fim, a associação entre a paisagem transformada e os territórios dos pixadores. Escolhi como caso o município de Campina Grande, durante o final dos anos 1990 e a primeira década dos anos 2000, por perceber que a prática da pixação, nesta época, já existia na cidade e seus principais protagonistas ainda puderam ser encontrados. Os sujeitos da pesquisa foram alguns grupos de pixadores que me direcionaram ao submundo da pixação, na tentativa de compreendê-la. Para melhor compreensão, foi preciso explicar o passo a passo, do que é a pixação e como iniciou-se na cidade a partir de grupos juvenis transgressores, junto aos objetivos da pixação como ferramenta e seu papel de transgredir, iniciei com a ideia de paisagem para explicar as apropriações existentes, e consequentemente as mudanças nas chamadas paisagens urbanas. Mais adiante foi necessário aplicar os conceitos de território, na tentativa de explicar os conflitos existentes a partir dos “santuários” que eram territórios repletos de simbologia, por ser um fato histórico, é preciso adentrar a imaginação sobre seus aspectos. Após entrevistas com os próprios pixadores, foi possível mapear os territórios de atuação dos primeiros grupos, levando em consideração suas territorialidades. Consegui antes de entrar em linhas gerais participar de um processo de territorialidade mais atual, nos chamados points, território cíclico, funcionais para os pixadores, considerado um local de apropriação e de reuniões, marcadas pela amizade. Por fim, adentrei nos conflitos existentes, na forma prática, nas disputas territoriais que caracterizavam conflitos geográficos explicando nos primeiros capítulos e pude juntar as informações na criação de mapas dessas territorialidades exercidas sobre o espaço urbano.
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Tive como objetivo a identificação dos significados nas transformações das paisagens, a descrição e análise de points e “santuários” como geossimbolos, a identificação dos territórios, bem como suas descrições, o processo de apropriação pelos pixadores e, por fim, a associação entre a paisagem transformada e os territórios dos pixadores. Escolhi como caso o município de Campina Grande, durante o final dos anos 1990 e a primeira década dos anos 2000, por perceber que a prática da pixação, nesta época, já existia na cidade e seus principais protagonistas ainda puderam ser encontrados. Os sujeitos da pesquisa foram alguns grupos de pixadores que me direcionaram ao submundo da pixação, na tentativa de compreendê-la. Para melhor compreensão, foi preciso explicar o passo a passo, do que é a pixação e como iniciou-se na cidade a partir de grupos juvenis transgressores, junto aos objetivos da pixação como ferramenta e seu papel de transgredir, iniciei com a ideia de paisagem para explicar as apropriações existentes, e consequentemente as mudanças nas chamadas paisagens urbanas. Mais adiante foi necessário aplicar os conceitos de território, na tentativa de explicar os conflitos existentes a partir dos “santuários” que eram territórios repletos de simbologia, por ser um fato histórico, é preciso adentrar a imaginação sobre seus aspectos. Após entrevistas com os próprios pixadores, foi possível mapear os territórios de atuação dos primeiros grupos, levando em consideração suas territorialidades. Consegui antes de entrar em linhas gerais participar de um processo de territorialidade mais atual, nos chamados points, território cíclico, funcionais para os pixadores, considerado um local de apropriação e de reuniões, marcadas pela amizade. Por fim, adentrei nos conflitos existentes, na forma prática, nas disputas territoriais que caracterizavam conflitos geográficos explicando nos primeiros capítulos e pude juntar as informações na criação de mapas dessas territorialidades exercidas sobre o espaço urbano.In this work, we approach the theme pixations, a research of geographic character, in order to understand the activity and the individual, how its appropriation takes place and the meaning of the transformations in the urban landscape. I had as objective to identify the meanings in the transformation of the landscape, the description and analysis of points and "sanctuaries" as geosymbols, the identification of territory as well as their descriptions, the process of appropriation by pixadores and, finally, the association between the landscape transformed and the territories of pixadores. I have as an example the municipality of Campina Grande, during the late 1990s and the first decade of the 2000s, to realize that the practice of pixation, at this time, already existed in the city and its main protagonists still could be found. I used as object of study, some groups of pixadores that directed me to the underworld of the pixation, in the attempt to understand it. For a better understanding, it was necessary to explain the step-by-step, what is the pixation and how it started in the city from juvenile groups transgressors, next to the goals of the pixation as a tool and its role of transgressing, I started with the idea of landscape to explain the existing appropriations, and consequently the changes in the so-called urban landscapes. Later it was necessary to apply the concepts of territory, in an attempt to explain the existing conflicts from the "sanctuaries" that were territories full of symbology, being a historical fact, it is necessary to enter the imagination on its aspects. After interviews with the pixadores, themselves it was possible to map the territories of action of the first groups, taking into account their territorialities. I managed to take part in a process of territoriality more current, in the so-called points, cyclical territory, functional for the pixadores, considered a place of appropriation and of meetings, marked by the friendship. Finally, I entered into the existing conflicts, in the practical form, in the territorial disputes that characterized geographical conflicts explained in the first chapters and I was able to gather the information in the creation of maps of these territorialities exercised over the urban space. Keyword: transgression, territoriality,Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Humanidades - CHUFCGSOUZA, Thiago Romeu de.SOUZA, T. 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