Análise técnica de blocos cerâmicos de diferentes olarias do sertão paraibano.

• Autor(a) principal: SILVA, Maria Lilian Almino da.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31134
• topic: Cerâmica vermelha; Red pottery; Análise visual; Visual analysis; Análise geométrica; Geometric analysis; Análise física; Physical analysis; Análise mecânica; Mechanical analysis; Engenharia Civil.

A indústria da cerâmica é uma das mais antigas, essa vem se desenvolvendo juntamente como o ser humano, ocupando papel fundamental para a construção civil, podendo se destacar os blocos cerâmicos que são amplamente utilizados. Entretanto, as técnicas adotadas pelas olarias para a fabricação desses blocos influenciam diretamente na qualidade e desempenho desses, na maioria delas a mão de obra empregada não possui nenhuma qualificação e os métodos utilizados ainda são arcaicos, implicando na fabricação de blocos com diferentes defeitos. O objetivo desse trabalho é a realização da análise técnica e comparativa de diferentes blocos cerâmicos produzidos no sertão paraibano de acordo com a ABNT NBR 15270/2017 e o ensaio de resistência a compressão de prismas determinado na ABNT 16868-3/2020. Foram utilizados 17 blocos cerâmicos para cada olaria totalizando 68 blocos, sendo separado para cada fábrica 13 para a avaliação das características visuais, geométricas, físicas e mecânicas e 4 para os prismas. Os requisitos tomados como parâmetro foram análise visual, geométrica, física e mecânica, em vários desses requisitos as olarias foram reprovadas como é o caso da resistência mecânica onde nenhum dos blocos atingiu um valor próximo a 1,5 Mpa, a análise mais promissora para os blocos foram a do índice de absorção de água aonde todos os blocos cerâmicos ficaram dentro do intervalo de 8 a 25% de teor de umidade. Após a finalização de todas essas foi possível concluir que todas as quatro olarias selecionadas não estão de acordo com a norma em questão, indicando que os blocos utilizados nas construções do sertão paraibano são de baixa qualidade.