Modos e meios de ler a literatura infantil e juvenil contemporânea.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29622 |
Resumo: | O percurso da literatura infantil e juvenil em nosso país é registrado por Lajolo e Zilberman (1991) a partir da implantação da Imprensa Régia em 1808 com o surgimento de uma editoração nacional, embora ainda de forma descontinuada, descaracterizando o que seria uma produção brasileira para esses leitores. Segundo as autoras, em meados do século XIX, o modelo econômico industrializado e a imposição do modo de vida urbano vão consolidar a escola e exigir livros de leitura mais adequados. Comumente, as obras eram traduções e adaptações dos clássicos estrangeiros, destacavam- se os livros de mensagens patrióticas, ufanistas, históricas, antologias folclóricas e temáticas. Essa produção trazia consigo, principalmente, modelos de um Brasil moderno, de uma língua nacional e de imagens que reforçassem o nacionalismo na literatura infantil. Esse panorama segue, sem grandes modificações, até a edição de A menina do Narizinho Arrebitado (1921), de Monteiro Lobato. Temos então uma possibilidade de resolução dos problemas dentro do universo infantil, estimulado pela fantasia e pela ação aventureira. O molde de entrelaçar ficção e realidade dentro da própria fantasia ficcional conduz a uma literatura infantil menos presa aos projetos moralizantes. Mas não sem mostrar uma ideologia seja de defesa do Brasil ou de certos padrões de comportamento. A elaboração da literatura infantil brasileira, especificamente da narrativa, segue nos anos entre 1920 e 1945 uma escalada no aumento de obras, volume de edições e interesse das editoras. Ao lado dessa afirmação do mercado, permanece a produção de Lobato como solução de inventividade para as narrativas infantis com novidades de linguagem, intertextualidade, metalinguagem e outros recursos. Entre as décadas de 1960 e 1970, mediante a trajetória de urbanização da sociedade e pelo aumento de bons autores e obras, a tendência contestadora de Lobato se intensiica e é retomada em outros veios, enveredando pela temática da cidade, focalizando o personagem criança e dando voz a esse ser infantil através da representação de seus conflitos e das suas soluções. Nesse grupo de autores, identificam-se as intenções de reinvenções do conto de fadas; alusões à marginalização e à pobreza comuns nas décadas de 1980. Nos anos de 1990, o campo de discussões alargou-se indo desde a ampliação do espaço dado à voz do leitor, configurada na pressuposição que se estabelece na narrativa juvenil contemporânea no cenário da literatura brasileira até a exploração de temas pautados nas novas tecnologias, de cunho ecológico, e dando voz aos indivíduos antes menos representados ou com representações preconceituosas, como na literatura indígena e afro-brasileira que se tornaram mais presentes nos catálogos e nas premiações. Se considerarmos, dentro desse percurso histórico, desde o fim da década de 1970, a literatura infantil e juvenil brasileira atravessou um extraordinário desenvolvimento para adequar-se às características de um público que passou também por diversas mudanças. Nesse luxo, chegamos às primeiras duas décadas do século XXI colhendo as transformações quer sejam nos estilos narrativos, quer sejam nas materialidades e multimodalidades que cercam o livro como objeto cultural, é a partir desse contexto que colocamos as discussões em foco. Em um primeiro conjunto de textos, Dos modos de ler: o livro e suas materialidade, encontramos discussões sobre as diversas realizações do livro infantil e juvenil. Em “A imagem no livro ilustrado: leitura e classificações”, temos as considerações de Anália Adriana da Silva Ferreira e Márcia Tavares sobre a imagem e os lugares que esta ocupa no livro infantil, especificamente nos casos do livro de poesia. Reiterando essa perspectiva de leitura da ilustração do livro infantil, Renata Junqueira de Souza e Claudia Leite Brandão nos apresentam, em “Programa Nacional Biblioteca da Escola e primeira infância: breves reflexões sobre o livro de imagem”, um recorte sobre a presença desses livros no acervo do PNBE. O caminho da ilustração nacional tão cheia de inventividade vem em seguida no texto de Sherry Morgana Justino de Almeida, “Ziraldo & Monteiro Lobato: um diálogo sobre ilustração na literatura brasileira”, em que pontua os traços iniciais dessa memória ainda nos primeiros livros do percurso da nossa literatura infantil. Compondo essa primeira parte do livro, temos quatros textos que trazem veios bastante atuais para as investigações sobre literaturas de representação de identidades destinadas ao jovem leitor. Em “Protagonismos negros d’Áfricas à diáspora: Mandela, Biko e Jamela”, Anória de Jesus Oliveira e Girlene Santos Amor Divino Bispo buscam identiicar em que consiste a visão de África em um dos livros da série Jamela, de autoria do professor de artes gráicas, ilustrador e escritor sul-africano, Niki Daly. Mandela, Biko e Jamela, esta última, uma narrativa a nos levar ao espaço social sul-africano após o apartheid. “O romance juvenil Decifrando Ângelo de Luís Dill: um olhar, múltiplas vozes”, de Aline Barbosa de Almeida, nos mostra as tendências contemporâneas de narração no romance juvenil de Luís Dill, através da análise da maneira inusitada de construção do texto literário, nos fazendo pensar e questionar o que é a estrutura da narrativa, especificamente, do romance juvenil. Segundo a autora, na contemporaneidade, o que entendemos por estrutura da narrativa toma uma nova dimensão, pois as novas mídias (redes sociais, TV, filmes, séries, etc.) interferem diretamente na estrutura do texto. Em “Morte e interculturalidade em O problema do pato”, Maria Valéria Rezende, Karoline Nóbrega de Almeida Galdino e Ana Lúcia Maria de Souza Neves trazem uma reflexão cuidadosa sobre o tema da morte a partir de uma abordagem intercultural, desvendando no texto os pontos de vista de crianças de diferentes culturas sobre a referida temática, e despertando no leitor o conhecimento e o respeito às diferenças de maneira lúdica e instigante. Por fim, a literatura popular é contemplada na perspicaz leitura de Naelza de Souza Wanderley em um estudo comparativo que contempla os aspectos plásticos e narrativos em diversas versões de um mesmo texto, em “Alguns ‘passeios’ do pavão misterioso: a literatura e o dom de recontar”. Em um segundo conjunto de textos, Dos meios de leitura: os leitores e seus espaços, os capítulos se concentram em relatos de recepção e projetos de leitura nos níveis da educação básica. Em “As aventuras de Bambolina: projeto de leitura que une família e escola”, Daniela Maria Segabinazi, Joaes Cabral de Lima e Joseany Lunguinho G. Perinelli nos conduzem aos encontros com Bambolina em uma sequência de primorosa formação de leitores concentrada no livro de imagem. Em seguida, temos o texto “Um embusteiro: Pedro Malasartes entra na escola espalhando cultura popular”, que traz a cultura popular em uma experiência relatada por Renata Junqueira de Souza e Silvana Ferreira de Souza Balsan. As narrativas gráficas estão presentes nas discussões sobre práticas de leitura em “Histórias em Quadrinhos: reflexões acerca da prática de leitura”, de autoria de Daniela Maria Segabinazi e Rodolfo V. Rodrigues Gomes. As novas formas de ler o literário estão em “Literatura infantil e juvenil na tela: papel da escola na era digital?”, de Lucas Emanoel Vilarinho Miranda, em que o autor discute, a partir dos resultados de uma investigação com estudantes do ensino fundamental, os caminhos que podem nortear a atuação da escola no atual contexto quanto à sua responsabilidade em oferecer aos alunos o contato com a literatura infantil e juvenil digital na contemporaneidade. Fechando as discussões, temos “O clássico e a literatura de massas na formação do leitor literário na escola”, de Egberto Guillermo Lima Vital e Márcia Tavares, que investigam a recepção dos contos de Guimarães Rosa e J. K. Rowling em contexto de ensino médio. A experiência traz importantes conclusões para a formação desse jovem leitor, afasta os possíveis preconceitos dos leitores com o clássico e dos professores com a literatura de massa, além disso, demonstra como é possível afinar a criticidade do jovem leitor quando trazemos para a discussão uma metodologia comparativa. |
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Modos e meios de ler a literatura infantil e juvenil contemporânea.Ways and means of reading contemporary children's and youth literature.LeituraLiteratura infantil contemporâneaLiteratura juvenil contemporâneaLiteratura infanto-juvenilLivro infantil ilustradoPráticas de leituraEnsino de literaturaLivro de imagemPrograma Nacional Biblioteca da EscolaBiblioteca da escolar - livros infantisIlustração na literatura infanto-juvenilZiraldo - escritor infantilMonteiro LobatoRomance juvenilMaria Valéria Rezende - obra O problema do patoFamília e escola - projeto de leituraFormação do leitor literário na escolaLiteratura infanto juvenil em meios digitaisHistórias em quadrinhos - leiturasReadingContemporary children's literatureContemporary youth literatureChildren's LiteratureIllustrated children's bookReading practicesLiterature teachingPicture bookNational School Library ProgramSchool library - children's booksIllustration in children's literatureZiraldo - children's writerYouth romanceMaria Valéria Rezende - work The problem of the duckFamily and School - Reading ProjectLiterary reader training at schoolChildren's Literature in Digital MediaComics - readingsEn lisantLittérature jeunesse contemporaineLittérature jeunesseLivre jeunesse illustréPratiques de lectureEnseignement de la littératureLivre d'imagesProgramme national de bibliothèque scolaireBibliothèque scolaire - livres pour enfantsIllustration dans la littérature jeunesseZiraldo - écrivain pour enfantsRoman jeunesseMaria Valéria Rezende - oeuvre Le problème du canardFamille et école - Projet de lectureFormation de lecteur littéraire à l'écoleLittérature jeunesse dans les médias numériquesBD - lecturesLecturaLiteratura infantil contemporáneaLiteratura juvenil contemporaneaLibro infantil ilustradoPrácticas de lecturaEnseñanza de la literaturaLibro de fotosBiblioteca escolar - libros para niñosLa ilustración en la literatura infantilRomance juvenilMaria Valéria Rezende - obra El problema del patoFamilia y Escuela - Proyecto LecturaFormación de lectores literarios en la escuela.Literatura infantil en medios digitalesHistorietas - lecturasLiteratura.O percurso da literatura infantil e juvenil em nosso país é registrado por Lajolo e Zilberman (1991) a partir da implantação da Imprensa Régia em 1808 com o surgimento de uma editoração nacional, embora ainda de forma descontinuada, descaracterizando o que seria uma produção brasileira para esses leitores. Segundo as autoras, em meados do século XIX, o modelo econômico industrializado e a imposição do modo de vida urbano vão consolidar a escola e exigir livros de leitura mais adequados. Comumente, as obras eram traduções e adaptações dos clássicos estrangeiros, destacavam- se os livros de mensagens patrióticas, ufanistas, históricas, antologias folclóricas e temáticas. Essa produção trazia consigo, principalmente, modelos de um Brasil moderno, de uma língua nacional e de imagens que reforçassem o nacionalismo na literatura infantil. Esse panorama segue, sem grandes modificações, até a edição de A menina do Narizinho Arrebitado (1921), de Monteiro Lobato. Temos então uma possibilidade de resolução dos problemas dentro do universo infantil, estimulado pela fantasia e pela ação aventureira. O molde de entrelaçar ficção e realidade dentro da própria fantasia ficcional conduz a uma literatura infantil menos presa aos projetos moralizantes. Mas não sem mostrar uma ideologia seja de defesa do Brasil ou de certos padrões de comportamento. A elaboração da literatura infantil brasileira, especificamente da narrativa, segue nos anos entre 1920 e 1945 uma escalada no aumento de obras, volume de edições e interesse das editoras. Ao lado dessa afirmação do mercado, permanece a produção de Lobato como solução de inventividade para as narrativas infantis com novidades de linguagem, intertextualidade, metalinguagem e outros recursos. Entre as décadas de 1960 e 1970, mediante a trajetória de urbanização da sociedade e pelo aumento de bons autores e obras, a tendência contestadora de Lobato se intensiica e é retomada em outros veios, enveredando pela temática da cidade, focalizando o personagem criança e dando voz a esse ser infantil através da representação de seus conflitos e das suas soluções. Nesse grupo de autores, identificam-se as intenções de reinvenções do conto de fadas; alusões à marginalização e à pobreza comuns nas décadas de 1980. Nos anos de 1990, o campo de discussões alargou-se indo desde a ampliação do espaço dado à voz do leitor, configurada na pressuposição que se estabelece na narrativa juvenil contemporânea no cenário da literatura brasileira até a exploração de temas pautados nas novas tecnologias, de cunho ecológico, e dando voz aos indivíduos antes menos representados ou com representações preconceituosas, como na literatura indígena e afro-brasileira que se tornaram mais presentes nos catálogos e nas premiações. Se considerarmos, dentro desse percurso histórico, desde o fim da década de 1970, a literatura infantil e juvenil brasileira atravessou um extraordinário desenvolvimento para adequar-se às características de um público que passou também por diversas mudanças. Nesse luxo, chegamos às primeiras duas décadas do século XXI colhendo as transformações quer sejam nos estilos narrativos, quer sejam nas materialidades e multimodalidades que cercam o livro como objeto cultural, é a partir desse contexto que colocamos as discussões em foco. Em um primeiro conjunto de textos, Dos modos de ler: o livro e suas materialidade, encontramos discussões sobre as diversas realizações do livro infantil e juvenil. Em “A imagem no livro ilustrado: leitura e classificações”, temos as considerações de Anália Adriana da Silva Ferreira e Márcia Tavares sobre a imagem e os lugares que esta ocupa no livro infantil, especificamente nos casos do livro de poesia. Reiterando essa perspectiva de leitura da ilustração do livro infantil, Renata Junqueira de Souza e Claudia Leite Brandão nos apresentam, em “Programa Nacional Biblioteca da Escola e primeira infância: breves reflexões sobre o livro de imagem”, um recorte sobre a presença desses livros no acervo do PNBE. O caminho da ilustração nacional tão cheia de inventividade vem em seguida no texto de Sherry Morgana Justino de Almeida, “Ziraldo & Monteiro Lobato: um diálogo sobre ilustração na literatura brasileira”, em que pontua os traços iniciais dessa memória ainda nos primeiros livros do percurso da nossa literatura infantil. Compondo essa primeira parte do livro, temos quatros textos que trazem veios bastante atuais para as investigações sobre literaturas de representação de identidades destinadas ao jovem leitor. Em “Protagonismos negros d’Áfricas à diáspora: Mandela, Biko e Jamela”, Anória de Jesus Oliveira e Girlene Santos Amor Divino Bispo buscam identiicar em que consiste a visão de África em um dos livros da série Jamela, de autoria do professor de artes gráicas, ilustrador e escritor sul-africano, Niki Daly. Mandela, Biko e Jamela, esta última, uma narrativa a nos levar ao espaço social sul-africano após o apartheid. “O romance juvenil Decifrando Ângelo de Luís Dill: um olhar, múltiplas vozes”, de Aline Barbosa de Almeida, nos mostra as tendências contemporâneas de narração no romance juvenil de Luís Dill, através da análise da maneira inusitada de construção do texto literário, nos fazendo pensar e questionar o que é a estrutura da narrativa, especificamente, do romance juvenil. Segundo a autora, na contemporaneidade, o que entendemos por estrutura da narrativa toma uma nova dimensão, pois as novas mídias (redes sociais, TV, filmes, séries, etc.) interferem diretamente na estrutura do texto. Em “Morte e interculturalidade em O problema do pato”, Maria Valéria Rezende, Karoline Nóbrega de Almeida Galdino e Ana Lúcia Maria de Souza Neves trazem uma reflexão cuidadosa sobre o tema da morte a partir de uma abordagem intercultural, desvendando no texto os pontos de vista de crianças de diferentes culturas sobre a referida temática, e despertando no leitor o conhecimento e o respeito às diferenças de maneira lúdica e instigante. Por fim, a literatura popular é contemplada na perspicaz leitura de Naelza de Souza Wanderley em um estudo comparativo que contempla os aspectos plásticos e narrativos em diversas versões de um mesmo texto, em “Alguns ‘passeios’ do pavão misterioso: a literatura e o dom de recontar”. Em um segundo conjunto de textos, Dos meios de leitura: os leitores e seus espaços, os capítulos se concentram em relatos de recepção e projetos de leitura nos níveis da educação básica. Em “As aventuras de Bambolina: projeto de leitura que une família e escola”, Daniela Maria Segabinazi, Joaes Cabral de Lima e Joseany Lunguinho G. Perinelli nos conduzem aos encontros com Bambolina em uma sequência de primorosa formação de leitores concentrada no livro de imagem. Em seguida, temos o texto “Um embusteiro: Pedro Malasartes entra na escola espalhando cultura popular”, que traz a cultura popular em uma experiência relatada por Renata Junqueira de Souza e Silvana Ferreira de Souza Balsan. As narrativas gráficas estão presentes nas discussões sobre práticas de leitura em “Histórias em Quadrinhos: reflexões acerca da prática de leitura”, de autoria de Daniela Maria Segabinazi e Rodolfo V. Rodrigues Gomes. As novas formas de ler o literário estão em “Literatura infantil e juvenil na tela: papel da escola na era digital?”, de Lucas Emanoel Vilarinho Miranda, em que o autor discute, a partir dos resultados de uma investigação com estudantes do ensino fundamental, os caminhos que podem nortear a atuação da escola no atual contexto quanto à sua responsabilidade em oferecer aos alunos o contato com a literatura infantil e juvenil digital na contemporaneidade. Fechando as discussões, temos “O clássico e a literatura de massas na formação do leitor literário na escola”, de Egberto Guillermo Lima Vital e Márcia Tavares, que investigam a recepção dos contos de Guimarães Rosa e J. K. Rowling em contexto de ensino médio. A experiência traz importantes conclusões para a formação desse jovem leitor, afasta os possíveis preconceitos dos leitores com o clássico e dos professores com a literatura de massa, além disso, demonstra como é possível afinar a criticidade do jovem leitor quando trazemos para a discussão uma metodologia comparativa.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20212023-05-10T12:07:54Z2023-05-102023-05-10T12:07:54Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29622TAVARES, Márcia; SEGABINAZI, Daniela Maria; SOUZA, Renata Junqueira de (Organizadoras). Modos e meios de ler a literatura infantil e juvenil contemporânea. Campina Grande - PB: EDUFCG, 2021. ISBN: 978-65-86302-43-1. 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Modos e meios de ler a literatura infantil e juvenil contemporânea. TAVARES, Márcia. Leitura Literatura infantil contemporânea Literatura juvenil contemporânea Literatura infanto-juvenil Livro infantil ilustrado Práticas de leitura Ensino de literatura Livro de imagem Programa Nacional Biblioteca da Escola Biblioteca da escolar - livros infantis Ilustração na literatura infanto-juvenil Ziraldo - escritor infantil Monteiro Lobato Romance juvenil Maria Valéria Rezende - obra O problema do pato Família e escola - projeto de leitura Formação do leitor literário na escola Literatura infanto juvenil em meios digitais Histórias em quadrinhos - leituras Reading Contemporary children's literature Contemporary youth literature Children's Literature Illustrated children's book Reading practices Literature teaching Picture book National School Library Program School library - children's books Illustration in children's literature Ziraldo - children's writer Youth romance Maria Valéria Rezende - work The problem of the duck Family and School - Reading Project Literary reader training at school Children's Literature in Digital Media Comics - readings En lisant Littérature jeunesse contemporaine Littérature jeunesse Livre jeunesse illustré Pratiques de lecture Enseignement de la littérature Livre d'images Programme national de bibliothèque scolaire Bibliothèque scolaire - livres pour enfants Illustration dans la littérature jeunesse Ziraldo - écrivain pour enfants Roman jeunesse Maria Valéria Rezende - oeuvre Le problème du canard Famille et école - Projet de lecture Formation de lecteur littéraire à l'école Littérature jeunesse dans les médias numériques BD - lectures Lectura Literatura infantil contemporánea Literatura juvenil contemporanea Libro infantil ilustrado Prácticas de lectura Enseñanza de la literatura Libro de fotos Biblioteca escolar - libros para niños La ilustración en la literatura infantil Romance juvenil Maria Valéria Rezende - obra El problema del pato Familia y Escuela - Proyecto Lectura Formación de lectores literarios en la escuela. Literatura infantil en medios digitales Historietas - lecturas Literatura. |
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TAVARES, Márcia. SEGABINAZI, Daniela Maria. SOUZA, Renata Junqueira de. FERREIRA, Anália Adriana da Silva. BRANDÃO, Claudia Leite. ALMEIDA, Sherry Morgana Justino de. OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. BISPO, Girlene Santos Amor Divino. ALMEIDA, Aline Barbosa de. GALDINO, Karoline Nóbrega de Almeida. NEVES, Ana Lúcia Maria de Souza. WANDERLEY, Naelza de Araújo. GOMES, Rodolfo V. Rodrigues. LIMA, Joaes Cabral de. PARINELLI, Joseany Lunguinho Gomes. BALSAN, Silvana Ferreira de Souza. VITAL, Egberto Guilhermo Lima. MIRANDA, Lucas Emanoel Vilarinho. |
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Leitura Literatura infantil contemporânea Literatura juvenil contemporânea Literatura infanto-juvenil Livro infantil ilustrado Práticas de leitura Ensino de literatura Livro de imagem Programa Nacional Biblioteca da Escola Biblioteca da escolar - livros infantis Ilustração na literatura infanto-juvenil Ziraldo - escritor infantil Monteiro Lobato Romance juvenil Maria Valéria Rezende - obra O problema do pato Família e escola - projeto de leitura Formação do leitor literário na escola Literatura infanto juvenil em meios digitais Histórias em quadrinhos - leituras Reading Contemporary children's literature Contemporary youth literature Children's Literature Illustrated children's book Reading practices Literature teaching Picture book National School Library Program School library - children's books Illustration in children's literature Ziraldo - children's writer Youth romance Maria Valéria Rezende - work The problem of the duck Family and School - Reading Project Literary reader training at school Children's Literature in Digital Media Comics - readings En lisant Littérature jeunesse contemporaine Littérature jeunesse Livre jeunesse illustré Pratiques de lecture Enseignement de la littérature Livre d'images Programme national de bibliothèque scolaire Bibliothèque scolaire - livres pour enfants Illustration dans la littérature jeunesse Ziraldo - écrivain pour enfants Roman jeunesse Maria Valéria Rezende - oeuvre Le problème du canard Famille et école - Projet de lecture Formation de lecteur littéraire à l'école Littérature jeunesse dans les médias numériques BD - lectures Lectura Literatura infantil contemporánea Literatura juvenil contemporanea Libro infantil ilustrado Prácticas de lectura Enseñanza de la literatura Libro de fotos Biblioteca escolar - libros para niños La ilustración en la literatura infantil Romance juvenil Maria Valéria Rezende - obra El problema del pato Familia y Escuela - Proyecto Lectura Formación de lectores literarios en la escuela. Literatura infantil en medios digitales Historietas - lecturas Literatura. |
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O percurso da literatura infantil e juvenil em nosso país é registrado por Lajolo e Zilberman (1991) a partir da implantação da Imprensa Régia em 1808 com o surgimento de uma editoração nacional, embora ainda de forma descontinuada, descaracterizando o que seria uma produção brasileira para esses leitores. Segundo as autoras, em meados do século XIX, o modelo econômico industrializado e a imposição do modo de vida urbano vão consolidar a escola e exigir livros de leitura mais adequados. Comumente, as obras eram traduções e adaptações dos clássicos estrangeiros, destacavam- se os livros de mensagens patrióticas, ufanistas, históricas, antologias folclóricas e temáticas. Essa produção trazia consigo, principalmente, modelos de um Brasil moderno, de uma língua nacional e de imagens que reforçassem o nacionalismo na literatura infantil. Esse panorama segue, sem grandes modificações, até a edição de A menina do Narizinho Arrebitado (1921), de Monteiro Lobato. Temos então uma possibilidade de resolução dos problemas dentro do universo infantil, estimulado pela fantasia e pela ação aventureira. O molde de entrelaçar ficção e realidade dentro da própria fantasia ficcional conduz a uma literatura infantil menos presa aos projetos moralizantes. Mas não sem mostrar uma ideologia seja de defesa do Brasil ou de certos padrões de comportamento. A elaboração da literatura infantil brasileira, especificamente da narrativa, segue nos anos entre 1920 e 1945 uma escalada no aumento de obras, volume de edições e interesse das editoras. Ao lado dessa afirmação do mercado, permanece a produção de Lobato como solução de inventividade para as narrativas infantis com novidades de linguagem, intertextualidade, metalinguagem e outros recursos. Entre as décadas de 1960 e 1970, mediante a trajetória de urbanização da sociedade e pelo aumento de bons autores e obras, a tendência contestadora de Lobato se intensiica e é retomada em outros veios, enveredando pela temática da cidade, focalizando o personagem criança e dando voz a esse ser infantil através da representação de seus conflitos e das suas soluções. Nesse grupo de autores, identificam-se as intenções de reinvenções do conto de fadas; alusões à marginalização e à pobreza comuns nas décadas de 1980. Nos anos de 1990, o campo de discussões alargou-se indo desde a ampliação do espaço dado à voz do leitor, configurada na pressuposição que se estabelece na narrativa juvenil contemporânea no cenário da literatura brasileira até a exploração de temas pautados nas novas tecnologias, de cunho ecológico, e dando voz aos indivíduos antes menos representados ou com representações preconceituosas, como na literatura indígena e afro-brasileira que se tornaram mais presentes nos catálogos e nas premiações. Se considerarmos, dentro desse percurso histórico, desde o fim da década de 1970, a literatura infantil e juvenil brasileira atravessou um extraordinário desenvolvimento para adequar-se às características de um público que passou também por diversas mudanças. Nesse luxo, chegamos às primeiras duas décadas do século XXI colhendo as transformações quer sejam nos estilos narrativos, quer sejam nas materialidades e multimodalidades que cercam o livro como objeto cultural, é a partir desse contexto que colocamos as discussões em foco. Em um primeiro conjunto de textos, Dos modos de ler: o livro e suas materialidade, encontramos discussões sobre as diversas realizações do livro infantil e juvenil. Em “A imagem no livro ilustrado: leitura e classificações”, temos as considerações de Anália Adriana da Silva Ferreira e Márcia Tavares sobre a imagem e os lugares que esta ocupa no livro infantil, especificamente nos casos do livro de poesia. Reiterando essa perspectiva de leitura da ilustração do livro infantil, Renata Junqueira de Souza e Claudia Leite Brandão nos apresentam, em “Programa Nacional Biblioteca da Escola e primeira infância: breves reflexões sobre o livro de imagem”, um recorte sobre a presença desses livros no acervo do PNBE. O caminho da ilustração nacional tão cheia de inventividade vem em seguida no texto de Sherry Morgana Justino de Almeida, “Ziraldo & Monteiro Lobato: um diálogo sobre ilustração na literatura brasileira”, em que pontua os traços iniciais dessa memória ainda nos primeiros livros do percurso da nossa literatura infantil. Compondo essa primeira parte do livro, temos quatros textos que trazem veios bastante atuais para as investigações sobre literaturas de representação de identidades destinadas ao jovem leitor. Em “Protagonismos negros d’Áfricas à diáspora: Mandela, Biko e Jamela”, Anória de Jesus Oliveira e Girlene Santos Amor Divino Bispo buscam identiicar em que consiste a visão de África em um dos livros da série Jamela, de autoria do professor de artes gráicas, ilustrador e escritor sul-africano, Niki Daly. Mandela, Biko e Jamela, esta última, uma narrativa a nos levar ao espaço social sul-africano após o apartheid. “O romance juvenil Decifrando Ângelo de Luís Dill: um olhar, múltiplas vozes”, de Aline Barbosa de Almeida, nos mostra as tendências contemporâneas de narração no romance juvenil de Luís Dill, através da análise da maneira inusitada de construção do texto literário, nos fazendo pensar e questionar o que é a estrutura da narrativa, especificamente, do romance juvenil. Segundo a autora, na contemporaneidade, o que entendemos por estrutura da narrativa toma uma nova dimensão, pois as novas mídias (redes sociais, TV, filmes, séries, etc.) interferem diretamente na estrutura do texto. Em “Morte e interculturalidade em O problema do pato”, Maria Valéria Rezende, Karoline Nóbrega de Almeida Galdino e Ana Lúcia Maria de Souza Neves trazem uma reflexão cuidadosa sobre o tema da morte a partir de uma abordagem intercultural, desvendando no texto os pontos de vista de crianças de diferentes culturas sobre a referida temática, e despertando no leitor o conhecimento e o respeito às diferenças de maneira lúdica e instigante. Por fim, a literatura popular é contemplada na perspicaz leitura de Naelza de Souza Wanderley em um estudo comparativo que contempla os aspectos plásticos e narrativos em diversas versões de um mesmo texto, em “Alguns ‘passeios’ do pavão misterioso: a literatura e o dom de recontar”. Em um segundo conjunto de textos, Dos meios de leitura: os leitores e seus espaços, os capítulos se concentram em relatos de recepção e projetos de leitura nos níveis da educação básica. Em “As aventuras de Bambolina: projeto de leitura que une família e escola”, Daniela Maria Segabinazi, Joaes Cabral de Lima e Joseany Lunguinho G. Perinelli nos conduzem aos encontros com Bambolina em uma sequência de primorosa formação de leitores concentrada no livro de imagem. Em seguida, temos o texto “Um embusteiro: Pedro Malasartes entra na escola espalhando cultura popular”, que traz a cultura popular em uma experiência relatada por Renata Junqueira de Souza e Silvana Ferreira de Souza Balsan. As narrativas gráficas estão presentes nas discussões sobre práticas de leitura em “Histórias em Quadrinhos: reflexões acerca da prática de leitura”, de autoria de Daniela Maria Segabinazi e Rodolfo V. Rodrigues Gomes. As novas formas de ler o literário estão em “Literatura infantil e juvenil na tela: papel da escola na era digital?”, de Lucas Emanoel Vilarinho Miranda, em que o autor discute, a partir dos resultados de uma investigação com estudantes do ensino fundamental, os caminhos que podem nortear a atuação da escola no atual contexto quanto à sua responsabilidade em oferecer aos alunos o contato com a literatura infantil e juvenil digital na contemporaneidade. Fechando as discussões, temos “O clássico e a literatura de massas na formação do leitor literário na escola”, de Egberto Guillermo Lima Vital e Márcia Tavares, que investigam a recepção dos contos de Guimarães Rosa e J. K. Rowling em contexto de ensino médio. A experiência traz importantes conclusões para a formação desse jovem leitor, afasta os possíveis preconceitos dos leitores com o clássico e dos professores com a literatura de massa, além disso, demonstra como é possível afinar a criticidade do jovem leitor quando trazemos para a discussão uma metodologia comparativa. |
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