Influência da temperatura do ar sobre a duração das fases do desenvolvimento fisiológico da semente de mamona.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Klebernilson de Oliveira.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursoagroecologiaCDSA.2015.tccmon.lima2
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5609
Resumo: Precocidade de produção é um fator chave para a produção agronômica porque um período de cultivo mais curto reduz os riscos e custos de produção. A redução, em qualquer das fases de desenvolvimento, contribui para um período de cultivo mais curto. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da temperatura do ar sobre as duas fases iniciais do desenvolvimento fisiológico da semente de Ricinus communis L.., mais conhecida por mamona. A antese foi definida como o momento de abertura da quinta flor feminina; a data foi registrada e um fruto foi recolhido três vezes por semana, até que os frutos atingissem a sua maturação visual. Imediatamente após a colheita dos frutos, as sementes foram extraídas manualmente, pesadas, medidas (comprimento, largura e altura) e transferidas para uma estufa durante 48 h, a 80°C. Após a secagem, as sementes foram pesadas. Os dados foram utilizados para calcular o volume das sementes e o seu teor de água. Os cálculos foram feitos para detectar e rejeitar as sementes abortadas e sementes que cresceram antes ou depois da maioria das sementes da mesma idade. No presente estudo foram testados três tratamentos de temperaturas: a 26, a 30 e a 34°C. Foram coletadas 1.730 sementes, mas algumas delas foram excluídas pelos seguintes motivos: por aborto, por crescimento tardio ou adiantado, e por erros de processamento na coleta . Considerou-se o ponto de 80% de teor de água, como limiar da fase de divisão celular e o teor de água de 22%, como o ponto de maturidade fisiológica. A fase de acumulação de reservas levou 17 dias, a 26°C, 14 dias a 30°C e 13 dias a 34°C. A duração da fase de acumulação de reservas foi de 19 dias a 26°C, 18 dias a 30°C e 13 dias a 34°C. O peso final das sementes também foi influenciado pelas diferentes temperaturas. As plantas submetidas a 34°C produziram sementes consideravelmente mais leves (pesando em média cerca de 150 mg), enquanto que aquelas que foram produzidas a 26 e a 30°C alcançaram em média 280 mg, ou seja, um volume superior àquelas submetidas a 34ºC. Por outro lado, as plantas submetidas a 34°C foram visualmente afetadas pela temperatura, com um reduzido número de frutos no cacho, menor área foliar e folhas amareladas. Por esta razão, é questionável se a redução do peso das sementes foi um efeito direto da temperatura ou uma consequência da capacidade reduzida de produção de energia da própria planta, seja ela de fator fisiológico ou genético. Sementes de mamona se mostraram muito sensíveis à temperatura do ar, e a maturação das sementes pode ser atrasada consideravelmente até mesmo por uma temperatura que não afetaria o crescimento geral da planta. Estudos mais aprofundados sobre estes fenômenos se fazem necessários, com o intuito de determinar as temperaturas cardinais desta cultura industrial.
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A redução, em qualquer das fases de desenvolvimento, contribui para um período de cultivo mais curto. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da temperatura do ar sobre as duas fases iniciais do desenvolvimento fisiológico da semente de Ricinus communis L.., mais conhecida por mamona. A antese foi definida como o momento de abertura da quinta flor feminina; a data foi registrada e um fruto foi recolhido três vezes por semana, até que os frutos atingissem a sua maturação visual. Imediatamente após a colheita dos frutos, as sementes foram extraídas manualmente, pesadas, medidas (comprimento, largura e altura) e transferidas para uma estufa durante 48 h, a 80°C. Após a secagem, as sementes foram pesadas. Os dados foram utilizados para calcular o volume das sementes e o seu teor de água. Os cálculos foram feitos para detectar e rejeitar as sementes abortadas e sementes que cresceram antes ou depois da maioria das sementes da mesma idade. No presente estudo foram testados três tratamentos de temperaturas: a 26, a 30 e a 34°C. Foram coletadas 1.730 sementes, mas algumas delas foram excluídas pelos seguintes motivos: por aborto, por crescimento tardio ou adiantado, e por erros de processamento na coleta . Considerou-se o ponto de 80% de teor de água, como limiar da fase de divisão celular e o teor de água de 22%, como o ponto de maturidade fisiológica. A fase de acumulação de reservas levou 17 dias, a 26°C, 14 dias a 30°C e 13 dias a 34°C. A duração da fase de acumulação de reservas foi de 19 dias a 26°C, 18 dias a 30°C e 13 dias a 34°C. O peso final das sementes também foi influenciado pelas diferentes temperaturas. As plantas submetidas a 34°C produziram sementes consideravelmente mais leves (pesando em média cerca de 150 mg), enquanto que aquelas que foram produzidas a 26 e a 30°C alcançaram em média 280 mg, ou seja, um volume superior àquelas submetidas a 34ºC. Por outro lado, as plantas submetidas a 34°C foram visualmente afetadas pela temperatura, com um reduzido número de frutos no cacho, menor área foliar e folhas amareladas. Por esta razão, é questionável se a redução do peso das sementes foi um efeito direto da temperatura ou uma consequência da capacidade reduzida de produção de energia da própria planta, seja ela de fator fisiológico ou genético. Sementes de mamona se mostraram muito sensíveis à temperatura do ar, e a maturação das sementes pode ser atrasada consideravelmente até mesmo por uma temperatura que não afetaria o crescimento geral da planta. Estudos mais aprofundados sobre estes fenômenos se fazem necessários, com o intuito de determinar as temperaturas cardinais desta cultura industrial.Earlines is a key factor for agricultural production because a shorter growing season reduces the risks and costs of production. The reduction, of any phase of development, contributes to a shorter growing period. The objective of this study was to evaluate the influence of air temperature on the two initial stages of physiological development of the seeds of Ricinus communis L, better known as castor. Anthesis was defined as the time of opening of the fifth female flower; the date was recorded and the fruit was harvested three times a week until fruits reach their visual maturation. Immediately after harvest, seeds were manually extracted, weighed, measured (length, width and height) and transferred to an oven for 48 h at 80°C. After drying, the seeds were weighed. These data were used to calculate the volume of seed and its moisture content. Calculations were performed to detect and discart aborted seeds and seeds that grown before or after most of the seeds of the same age. The present study tested three temperature treatments: the 26, 30 and 34°C. 1.730 seeds were collected, but some of them were excluded for the following reasons: for abortion, for late or early growth, and processing errors in the collection We considered the point of 80% water content, was the threshold of cell division phase and the 22% water content, such as the physiological maturation. The reserve accumulation phase took 17 days at 26°C 14 days at 30°C and 13 days at 34°C. The duration of the reserve accumulation phase was 19 days at 26°C 18 days at 30°C and 13 days at 34°C. The final weight of the seeds was also influenced by different temperatures. The plants exposed to 34°C yielded considerably lighter seed (mean weight 150 mg) while those which were produced at 26 to 30 ° C and reached on average 280 mg, namely, a larger volume to those subjected to 34 ° C. On the other hand, plants subjected to 34 ° C was visually affected by temperature, with a reduced number of the bunch fruits, leaf area and less yellowing leaves. For this reason, it is questionable whether the reduction in the weight of the seeds was a direct effect of temperature or a consequence of the reduced capacity of the plant's own energy production, be it physiological or genetic factor. Castor beans were very sensitive to air temperature, and seed maturation may be considerably delayed even by a temperature which would not affect the overall growth of the plant. Further study of these phenomena are needed in order to determine the cardinal temperatures of this industrial culture.Submitted by Ruth Quaresma de Freitas (ruth_quaresma@hotmail.com) on 2019-08-09T18:09:10Z No. of bitstreams: 1 KLEBERNILSON DE OLIVEIRA LIMA - TCC AGROECOLOGIA 2015..pdf: 1566577 bytes, checksum: a13210a4e12b5ff4d983df9d34c8a56d (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-09T18:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KLEBERNILSON DE OLIVEIRA LIMA - TCC AGROECOLOGIA 2015..pdf: 1566577 bytes, checksum: a13210a4e12b5ff4d983df9d34c8a56d (MD5) Previous issue date: 2015-03-26Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAInfluência da temperatura do ar sobre a duração das fases do desenvolvimento fisiológico da semente de mamona.Influence of air temperature on the duration of the physiological development phases of castor seed.2015-03-262019-08-09T18:09:10Z2019-08-092019-08-09T18:09:10Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisAgriculturaMamona - CultivoFisiologia - SementeAgricultureCastor bean - CultivationPhysiology - Seedporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALKLEBERNILSON DE OLIVEIRA LIMA - TCC AGROECOLOGIA 2015.pdfKLEBERNILSON DE OLIVEIRA LIMA - TCC AGROECOLOGIA 2015.pdfapplication/pdf1073265http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/5609/3/KLEBERNILSON+DE+OLIVEIRA+LIMA+-+TCC+AGROECOLOGIA+2015.pdfd4cdcedb4d5c187fb9f7c5afe801b909MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/5609/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/56092023-05-25 13:30:30.533oai:localhost:riufcg/5609Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-01T10:02:00.189784Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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