Insuficiência renal crônica e o impacto na qualidade de vida da população masculina.

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Laryssa Lins de.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9637
• topic: Insuficiência renal; Hemodiálise; Saúde do homem; Renal insufficiency; Hemodialysis; Men's Health; Enfermagem.

INTRODUÇÃO: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma síndrome metabólica que acarreta uma perda progressiva e irreversível da função renal, resultando na necessidade de um tratamento hemodialítico, sendo a população masculina a mais comprometida pela IRC pelo fato deles não seguirem a risca o tratamento das doenças renais primárias. A IRC afeta de forma contundente a qualidade de vida destes indivíduos, à medida que modifica diversos aspectos do cotidiano dessas pessoas e obriga os pacientes a seguirem diversas diretrizes para que o tratamento dialítico torne-se eficiente. OBJETIVO: Avaliar o impacto da insuficiência renal crônica e do tratamento dialítico na qualidade de vida da população masculina de um hospital público na cidade de Cajazeiras. METODOLOGIA: Estudo transversal de caráter exploratório, de campo, com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Hemodiálise da cidade de Cajazeiras – PB. RESULTADOS: A média de idade dos homens avaliados foi de 50,9 anos. O perfil revela que 68,2% dos pacientes são casados; 54,5% são aposentados; 41,0% possui ensino fundamental incompleto; 77,3% está há mais de 12 meses como portador do agravo e em tratamento. No tocante a avaliação da saúde, qualidade de vida e vida sexual, o termo “nem ruim e nem boa” foi a resposta mais prevalente (citado por 59,1%; 63,6% e 54,5% dos pacientes, respectivamente). No tocante a interferência no seu cotidiano, 39,4% do grupo estudado relata não poder mais trabalhar. Com relação ao tratamento, 63,6% defendem a hemodiálise como sendo importante e 59,1% não apresentam nenhum obstáculo para seguir o tratamento. Sobre a avaliação da assistência prestada pelo serviço de saúde, 45,4% dos pacientes a descrevem como “boa” ou “muito boa”. CONCLUSÃO: A qualidade de vida dos pacientes renais crônicos é alterada negativamente com o desenvolver da doença e com o tratamento que é instituído. Os profissionais de saúde precisam entender todas as alterações pelas quais os pacientes passam (metabólicas, físicas, sociais) para que assim possam desenvolver métodos que proporcionem uma melhoria na assistência aos portadores de IRC em tratamento hemodialítico.