Regionalismo e coronelismo no filme “O Auto da Compadecida”.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Túlio Augusto Paz e.
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34703
Resumo: O cinema/filme desde 1970 foi elevado à categoria de ―objeto‖ no fazer história. Atualmente, ainda não percebemos muitas pesquisas históricas na área de cinemahistória. Este trabalho tem como objetivo contribuir para as reflexões sobre história regional/local a partir do filme ―O Auto da Compadecida‖ de Ariano Suassuna com ênfase no regionalismo e o coronelismo assim como suas imagens e influências presentes no filme. Todo o trabalho se baseará em análises bibliográficas e análise fílmica (Marc Ferro, 1988 e Morettin, 2007). Este estudo nos mostrou que para uma análise fílmica, o processo de produção, escrita, direção, cenários, tudo que envolve o cinema é foco de análise. O filme apresenta uma discussão/reflexão sobre o regionalismo, que pode ser utilizado para estudos historiográficos sobre o Nordeste. Apresenta o ―Nordeste‖ como uma invenção, uma construção imagético-discursiva, para isto nos fundamentamos em Albuquerque Jr. (2006). A proposta de trabalhar coronelismo/Mandonismo, cuja temática foi mostrada no filme ―O Auto da Compadecida‖, evidencia a imagem dos coronéis da República Velha, como intocáveis, invioláveis. Nesse aspecto, o filme traz algo de novo, pois esse lugar é invadido, violado, burlado através das astúcias de João Grilo, que no filme tem a imagem da identidade do povo do sertão nordestino (pobre, sem estudo, esfomeado, mestiço, de uma inteligência, garra, determinação e alto-astral que impressiona) características, fatos e representações que só compreenderemos a partir de uma metodologia, reflexivoanalítica em que se observa o contexto em que foi escrita a obra, e as imagens e discursos presentes no filme.
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