Correlação entre teores de extrativos e a resistência natural de quatro madeiras a cupins xilófagos.

• Autor(a) principal: MEDEIROS NETO, Pedro Nicó de.
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25732
• topic: Teores extrativos - madeira; Resistência da madeira a cupins xilógrafos; Cupins xilógrafos; Preservação da madeira; Entomologia - cupins; Organismos xilógrafos; Resistência natural da madeira; Madeira - resistência natural; Preferência alimentar de cupins xilógrafos; Térmita xilófago; Nasutitermes corniger Motsch; Angico; Anadenanthera colubrina var cebil; Craibeira; Tabebuia aurea; Cumaru; Amburana cearensis; Eucalipto; Eucalyptus camaldulensis; Extractive contents - wood; Wood resistance to xylograph termites; Woodcutter termites; Wood preservation; Entomology - termites; Woodworking organisms; Wood's natural strength; Wood - natural resistance; Food preference of woodcutter termites; Xylophagous termite; Nasutitermes corniger Motsch; Eucalyptus; Eucalyptus camaldulensis; Engenharia Florestal

O objetivo da pesquisa foi correlacionar a resistência natural de quatro madeiras ao ataque do termita xilófago (Nasutitermes corniger Motsch) com a quantidade de extrativos e cinzas presentes na composição química das especies ensaiadas. As madeiras avaliadas foram angico (Anadenanthera colubrina var cebif), craibeira {Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis) e eucalipto {Eucalyptus camaldulensis). De cada especie foram retirados corpos-de-prova, com dimensões de 2,00 x 10,16 x 0,64 cm em duas posições (cerne e alburno). As amostras ficaram expostas a ação dos cupins durante 45 dias em ensaio de preferencia alimentar. O teor de extrativos das madeiras foi obtido por meio da serragem que passou pela peneira de 40 e ficou retida na de 60 "mesh". A resistência natural não esteve associada aos teores de extrativos presentes na madeira. A madeira mais resistente ao ataque dos termitas foi o angico nas duas posições (cerne e alburno) e a madeira de eucalipto foi a que apresentou o maior desgaste. O teor de cinzas esteve correlacionado com a resistência das madeiras, ou seja, a especie que apresentou os maiores teores foi a mais resistente ao ataque dos termitas.