Adaptabilidade e tolerância ao calor de ovinos criados no Semiárido do Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Luiz Henrique de Souza.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24639
Resumo: Objetivou-se com o presente estudo avaliar as características morfofisiológicas de adaptabilidade de ovinos Soinga e Santa Inês ao clima semiárido, correlacionando suas respostas fisiológicas com o grau de adaptabilidade. O experimento foi realizado no município de Patos – PB, onde foram utilizados 10 ovinos da raça Santa Inês e 10 do grupo genético Soinga, todos machos, não-castrados, com idade média de 180 dias, confinados em baias individuais. O período experimental foi de 15 dias de adaptação ao manejo e 45 dias de coleta de dados. Para as análises estatísticas utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 2 tratamentos (Soinga e Santa Inês) e dois turnos (manhã e tarde), com 10 repetições, totalizando 40 parcelas experimentais. Os dados obtidos foram o ITGU, TS, FR e TR. As médias encontradas para o ITGU, 77,29 para o turno da manhã e 83,39 para a tarde, indicando que os animais estavam submetidos ao desconforto térmico em ambos os turnos. Não houve diferença significativa entre a FR e TR entre as raças dentro de cada turno. A análise de variância revelou interação significativa (P<0,05) entre raça, turno e locais de estudo para a TS. Dentro da raça os ovinos Soinga apresentaram uma TS média inferior, sendo este resultado atribuído a característica de coloração do pelame. No turno da tarde os animais apresentaram médias de TS superiores, demonstrando que os mesmos neste turno sofrem maior incidência da radiação solar. Quanto a média de TS em cada local de estudo (cabeça, pescoço e tronco), houve efeito significativo (P<0,05), com uma média de TS maior para o tronco, intermediária para o pescoço e menor para a cabeça. Na região de tronco, os animais Soinga apresentaram uma média de TS inferior aos animais da raça Santa Inês. Concluiu que apesar de estarem sob estresse térmico, ambas as raças demonstraram eficiência na dissipação do calor absorvido. Os animais Soinga apresentam uma melhor reflexão da radiação solar, mantendo uma média de TS mais baixa.
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O experimento foi realizado no município de Patos – PB, onde foram utilizados 10 ovinos da raça Santa Inês e 10 do grupo genético Soinga, todos machos, não-castrados, com idade média de 180 dias, confinados em baias individuais. O período experimental foi de 15 dias de adaptação ao manejo e 45 dias de coleta de dados. Para as análises estatísticas utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 2 tratamentos (Soinga e Santa Inês) e dois turnos (manhã e tarde), com 10 repetições, totalizando 40 parcelas experimentais. Os dados obtidos foram o ITGU, TS, FR e TR. As médias encontradas para o ITGU, 77,29 para o turno da manhã e 83,39 para a tarde, indicando que os animais estavam submetidos ao desconforto térmico em ambos os turnos. Não houve diferença significativa entre a FR e TR entre as raças dentro de cada turno. A análise de variância revelou interação significativa (P<0,05) entre raça, turno e locais de estudo para a TS. Dentro da raça os ovinos Soinga apresentaram uma TS média inferior, sendo este resultado atribuído a característica de coloração do pelame. No turno da tarde os animais apresentaram médias de TS superiores, demonstrando que os mesmos neste turno sofrem maior incidência da radiação solar. Quanto a média de TS em cada local de estudo (cabeça, pescoço e tronco), houve efeito significativo (P<0,05), com uma média de TS maior para o tronco, intermediária para o pescoço e menor para a cabeça. Na região de tronco, os animais Soinga apresentaram uma média de TS inferior aos animais da raça Santa Inês. Concluiu que apesar de estarem sob estresse térmico, ambas as raças demonstraram eficiência na dissipação do calor absorvido. Os animais Soinga apresentam uma melhor reflexão da radiação solar, mantendo uma média de TS mais baixa.The objective of this study was to evaluate the morphophysiological characteristics of the adaptability of Soinga and Santa Inês sheep to the semi-arid climate, correlating their physiological responses with the degree of adaptability. The experiment was carried out in the municipality of Patos - PB, where 10 Santa Inês sheep and 10 Soinga sheep were used, all male, uncastrated, with a daily average of 180 days, confined in individual stalls. The experimental period was 15 days of adaptation to the management and 45 days of data collection. For the statistical analyzes, a completely randomized design (DIC) was used, with two treatments (Soinga and Santa Inês) and two shifts (morning and afternoon), with 10 replications, totaling 40 experimental plots. The data obtained were ITGU, TS, FR and TR. The averages found for the ITGU, 77.29 for the morning shift and 83.39 for the afternoon, indicating that the animals were submitted to thermal discomfort in both shifts. There was no significant difference between RR and TR between races within each shift. The analysis of variance revealed significant interaction (P <0.05) between race, shift and study sites for TS. Within the breed the Soinga sheep presented a lower mean TS, being this result attributed to the coloring characteristic of the pelage. In the afternoon shift, the animals had higher TS means, demonstrating that they had a higher incidence of solar radiation. The mean TS in each study site (head, neck and trunk) showed a significant effect (P <0.05), with a mean TS greater for the trunk, intermediate for the neck and lower for the head. In the trunk region, the Soinga animals showed an average TS lower than the Santa Inês breed. They concluded that despite being under thermal stress, both races demonstrated efficiency in the dissipation of absorbed heat. The Soinga animals present a better reflection of the solar radiation, maintaining a mean of TS lower.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGSOUZA, Bonifácio Benício de.SOUZA, B. B.http://lattes.cnpq.br/4028896373191476MASCARENHAS, Nágela Maria Henrique.BATISTA, Luanna Figueirêdo.RODRIGUES, Luiz Henrique de Souza.20192022-04-19T13:51:22Z2022-04-192022-04-19T13:51:22Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24639RODRIGUES, Luiz Henrique de Souza. Adaptabilidade e tolerância ao calor de ovinos criados no Semiárido do Estado da Paraíba. 2019. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2019. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24639porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-04-19T13:54:28Zoai:localhost:riufcg/24639Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-04-19T13:54:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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