Produção de biofertilizante líquido como aproveitamento de resíduos no Campus do CDSA.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33630 |
Resumo: | O uso insustentável do solo e a exploração desordenada dos recursos da Natureza têm promovido danos ao ambiente natural, muitas vezes, irreparáveis, face a finitude, complexidade e dinâmica dos recursos edáficos. A atividade agrícola é um dos setores onde mais cuidado devem ser tomados para a manutenção da vida do solo, base de todas as relações ecossistêmicas. Com o enorme consumo de agrotóxicos na agricultura, procura-se alternativas de produção mais ecológicas possíveis, deixando o meio em maior equilíbrio ecológico e manter a propriedade agrícola rentável A necessidade de promover estilos alternativos de agricultura ou a implementação de técnicas dentro dos sistemas já existentes, no sentido de garantir a viabilidade agrícola sob seus diversos aspectos. Frente a essa problemática, tem sido cada vez mais frequente o uso de biofertilizantes líquidos na agricultura, que vem mostrando bons resultados em algumas formulações já testadas e que podem ser aplicadas de forma alternativa na proteção de plantas. Essa estratégia é indicada principalmente para as pequenas propriedades, onde os recursos financeiros e tecnológicos são escassos, aproveitando- se subprodutos da agropecuária que muitas vezes são descartados. Outro ponto a destacar quando se trabalha com práticas de conservação do solo é que, em busca de um desenvolvimento agrícola sustentável, cada vez mais o agricultor familiar distancia-se dos insumos sintéticos e passa a fazer uso de insumos orgânicos, que tem demandado da pesquisa informações e indicadores de fertilidade, controle de pragas e doenças cada vez mais precisos. Existem materiais com potencial para uso como os biofertilizantes, que figuram entre os principais insumos utilizados em sistemas agroecológicos. O biofertilizante é um produto natural (adubo orgânico liquido) obtido da fermentação de materiais orgânicos com água (esterco, frutas, leite) e minerais (macro e micronutrientes), na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos os nutrientes necessários ao crescimento vegetal. Além disso, por ser um produto obtido da fermentação, com a participação de bactérias, leveduras e bacilos, quando aplicado devidamente, pode possuir também efeito fitohormonal, fungicida, bacteriológico, nematicida, acaricida e de repelência contra insetos. Atua, portanto, como um protetor natural das plantas cultivadas contra doenças e pragas, com menos danos ao ambiente e sem perigo para a saúde humana. O biofertilizante pode ser usado em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo, principalmente, utilizado em hortas e pomares. Ao final do processo de fermentação, após coar o material, surge o resíduo sólido (borra) que fica na peneira, podendo ser curtido e aplicado no solo como adubo. A importância que a sustentabilidade vem tomando no desenvolvimento das comunidades direciona a necessidade de apresentar e fundamentar desde cedo a urgência por conhecer práticas simples para a conservação dos recursos naturais, de forma a despertar as populações para o cuidado com o Meio Ambiente, assim, é compreensível que os estudantes do ensino médio tenham contato com a dinâmica das pesquisas que proponham alternativas de manejo do solo, na perspectiva dos postulados da Agroecologia, como contraponto ao modelo convencional, em posição de destaque na busca de uma tecnologia que seja menos agressiva ao solo e ao homem. Os biofertilizantes possuem compostos bioativos, resultantes da biodigestão de compostos orgânicos de origem animal e vegetal. Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) e também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquosos (SANTOS & AKIBA, 1996). Biofertilizantes líquidos são produtos naturais obtidos da fermentação de materiais orgânicos com água, na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos o macro e microelementos necessários à nutrição vegetal (SANTOS, 1992). Além disso, por ser um produto obtido da fermentação, com a participação de bactérias, leveduras e bacilos, quando aplicado devidamente, pode possuir também efeito fitohormonal, fungicida, bacteriológico, nematicida, acaricida e de repelência contra insetos. Atua, portanto, como um protetor natural das plantas cultivadas contra doenças e pragas, com menos danos ao ambiente e sem perigo para a saúde humana (SILVA et al., 2007). O biofertilizante pode ser usado em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo, principalmente, utilizado em hortas e pomares. Ao final do processo de fermentação, após coar o material, surge o resíduo sólido (borra) que fica na peneira, podendo ser curtido e aplicado no solo como adubo. Esta borra contém muita fibra e nutrientes, podendo ser utilizada como adubação de fundação por ocasião do plantio ou como adubação periódica aplicada em torno da copa da planta assim como para enriquecer a composteira (D'ANDREA & MEDEIROS, 2002). O Biofertilizante fermentado de rúmen, também conhecido como fermentado biológico, foi desenvolvido pelo Sr. Adoniel Amparo (de Sergipe), e adotado pela ONG Caatinga, com sede em Ouricuri (PE), sendo testado desde 1998 por vários produtores que obtiveram bons resultados (CAATINGA, s.d.). A Embrapa Semiárido também testou este biofertilizante, como fonte de nutrientes e repelente de insetos, em cultivos de melão e manga, obtendo resultados satisfatórios. |
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Outro ponto a destacar quando se trabalha com práticas de conservação do solo é que, em busca de um desenvolvimento agrícola sustentável, cada vez mais o agricultor familiar distancia-se dos insumos sintéticos e passa a fazer uso de insumos orgânicos, que tem demandado da pesquisa informações e indicadores de fertilidade, controle de pragas e doenças cada vez mais precisos. Existem materiais com potencial para uso como os biofertilizantes, que figuram entre os principais insumos utilizados em sistemas agroecológicos. O biofertilizante é um produto natural (adubo orgânico liquido) obtido da fermentação de materiais orgânicos com água (esterco, frutas, leite) e minerais (macro e micronutrientes), na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos os nutrientes necessários ao crescimento vegetal. 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Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) e também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquosos (SANTOS & AKIBA, 1996). Biofertilizantes líquidos são produtos naturais obtidos da fermentação de materiais orgânicos com água, na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos o macro e microelementos necessários à nutrição vegetal (SANTOS, 1992). Além disso, por ser um produto obtido da fermentação, com a participação de bactérias, leveduras e bacilos, quando aplicado devidamente, pode possuir também efeito fitohormonal, fungicida, bacteriológico, nematicida, acaricida e de repelência contra insetos. Atua, portanto, como um protetor natural das plantas cultivadas contra doenças e pragas, com menos danos ao ambiente e sem perigo para a saúde humana (SILVA et al., 2007). O biofertilizante pode ser usado em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo, principalmente, utilizado em hortas e pomares. Ao final do processo de fermentação, após coar o material, surge o resíduo sólido (borra) que fica na peneira, podendo ser curtido e aplicado no solo como adubo. Esta borra contém muita fibra e nutrientes, podendo ser utilizada como adubação de fundação por ocasião do plantio ou como adubação periódica aplicada em torno da copa da planta assim como para enriquecer a composteira (D'ANDREA & MEDEIROS, 2002). O Biofertilizante fermentado de rúmen, também conhecido como fermentado biológico, foi desenvolvido pelo Sr. Adoniel Amparo (de Sergipe), e adotado pela ONG Caatinga, com sede em Ouricuri (PE), sendo testado desde 1998 por vários produtores que obtiveram bons resultados (CAATINGA, s.d.). A Embrapa Semiárido também testou este biofertilizante, como fonte de nutrientes e repelente de insetos, em cultivos de melão e manga, obtendo resultados satisfatórios.Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilEcologia.Biofertilizante líquido - produçãoCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAResíduos de universidadeObtenção de biofertilizantes com resíduosLiquid biofertilizer - productionSemiarid Sustainable Development Center - CDSAUniversity wasteObtaining biofertilizers from waste8Produção de biofertilizante líquido como aproveitamento de resíduos no Campus do CDSA.Production of liquid biofertilizer as a use of waste on the CDSA Campus.20182023-12-15T12:43:02Z2023-12-152023-12-15T12:43:02Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33630BATISTA, Regiane; FARIAS, José Ray; BARBOSA, Ivson; FARIAS,Paulo Cesar; VITAL, Adriana de Fátima Meira. Produção de biofertilizante líquido como aproveitamento de resíduos no Campus do CDSA. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33630info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectporBATISTA, Regiane Farias.FARIAS, José Ray.BARBOSA, Ivson.FARIAS, Paulo Cesar.VITAL, Adriana de Fátima Meira.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/33630/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALPRODUÇÃO DE BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS NO CAMPUS DO CDSA - 8º ISRMU EVENTO UFCG 2018.pdfPRODUÇÃO DE BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS NO CAMPUS DO CDSA - 8º ISRMU EVENTO UFCG 2018.pdfapplication/pdf261315http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/33630/1/PRODU%C3%87%C3%83O+DE+BIOFERTILIZANTE+L%C3%8DQUIDO+COMO+APROVEITAMENTO+DE+RES%C3%8DDUOS+NO+CAMPUS+DO+CDSA+-+8%C2%BA+ISRMU+EVENTO+UFCG+2018.pdfe96e0aa0e3d9733470bea96ac14d1d24MD51riufcg/336302024-05-01 12:05:04.817oai:localhost:riufcg/33630Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-06-28T14:37:35.100349Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O uso insustentável do solo e a exploração desordenada dos recursos da Natureza têm promovido danos ao ambiente natural, muitas vezes, irreparáveis, face a finitude, complexidade e dinâmica dos recursos edáficos. A atividade agrícola é um dos setores onde mais cuidado devem ser tomados para a manutenção da vida do solo, base de todas as relações ecossistêmicas. Com o enorme consumo de agrotóxicos na agricultura, procura-se alternativas de produção mais ecológicas possíveis, deixando o meio em maior equilíbrio ecológico e manter a propriedade agrícola rentável A necessidade de promover estilos alternativos de agricultura ou a implementação de técnicas dentro dos sistemas já existentes, no sentido de garantir a viabilidade agrícola sob seus diversos aspectos. Frente a essa problemática, tem sido cada vez mais frequente o uso de biofertilizantes líquidos na agricultura, que vem mostrando bons resultados em algumas formulações já testadas e que podem ser aplicadas de forma alternativa na proteção de plantas. Essa estratégia é indicada principalmente para as pequenas propriedades, onde os recursos financeiros e tecnológicos são escassos, aproveitando- se subprodutos da agropecuária que muitas vezes são descartados. Outro ponto a destacar quando se trabalha com práticas de conservação do solo é que, em busca de um desenvolvimento agrícola sustentável, cada vez mais o agricultor familiar distancia-se dos insumos sintéticos e passa a fazer uso de insumos orgânicos, que tem demandado da pesquisa informações e indicadores de fertilidade, controle de pragas e doenças cada vez mais precisos. Existem materiais com potencial para uso como os biofertilizantes, que figuram entre os principais insumos utilizados em sistemas agroecológicos. O biofertilizante é um produto natural (adubo orgânico liquido) obtido da fermentação de materiais orgânicos com água (esterco, frutas, leite) e minerais (macro e micronutrientes), na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos os nutrientes necessários ao crescimento vegetal. Além disso, por ser um produto obtido da fermentação, com a participação de bactérias, leveduras e bacilos, quando aplicado devidamente, pode possuir também efeito fitohormonal, fungicida, bacteriológico, nematicida, acaricida e de repelência contra insetos. Atua, portanto, como um protetor natural das plantas cultivadas contra doenças e pragas, com menos danos ao ambiente e sem perigo para a saúde humana. O biofertilizante pode ser usado em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo, principalmente, utilizado em hortas e pomares. 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Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) e também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquosos (SANTOS & AKIBA, 1996). Biofertilizantes líquidos são produtos naturais obtidos da fermentação de materiais orgânicos com água, na presença ou ausência de ar (processos aeróbicos ou anaeróbicos). Podem possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado, contendo quase todos o macro e microelementos necessários à nutrição vegetal (SANTOS, 1992). Além disso, por ser um produto obtido da fermentação, com a participação de bactérias, leveduras e bacilos, quando aplicado devidamente, pode possuir também efeito fitohormonal, fungicida, bacteriológico, nematicida, acaricida e de repelência contra insetos. Atua, portanto, como um protetor natural das plantas cultivadas contra doenças e pragas, com menos danos ao ambiente e sem perigo para a saúde humana (SILVA et al., 2007). O biofertilizante pode ser usado em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo, principalmente, utilizado em hortas e pomares. Ao final do processo de fermentação, após coar o material, surge o resíduo sólido (borra) que fica na peneira, podendo ser curtido e aplicado no solo como adubo. Esta borra contém muita fibra e nutrientes, podendo ser utilizada como adubação de fundação por ocasião do plantio ou como adubação periódica aplicada em torno da copa da planta assim como para enriquecer a composteira (D'ANDREA & MEDEIROS, 2002). O Biofertilizante fermentado de rúmen, também conhecido como fermentado biológico, foi desenvolvido pelo Sr. Adoniel Amparo (de Sergipe), e adotado pela ONG Caatinga, com sede em Ouricuri (PE), sendo testado desde 1998 por vários produtores que obtiveram bons resultados (CAATINGA, s.d.). A Embrapa Semiárido também testou este biofertilizante, como fonte de nutrientes e repelente de insetos, em cultivos de melão e manga, obtendo resultados satisfatórios. |
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BATISTA, Regiane; FARIAS, José Ray; BARBOSA, Ivson; FARIAS,Paulo Cesar; VITAL, Adriana de Fátima Meira. Produção de biofertilizante líquido como aproveitamento de resíduos no Campus do CDSA. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33630 |
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