Agregação de valor do tomate apresentando danos mecânicos em forma de pó.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33413 |
Resumo: | O tomate (Lycopersicon esculentum Mill) por apresentar alto teor de licopeno pode ser considerado um alimento funcional. Bastante popular, é um dos produtos vegetais mais versáteis e amplamente consumido no mundo (CRUZ et al., 2012). Porém, altas perdas deste tipo de produto são observadas em níveis inaceitáveis, devido a técnicas inadequadas adotadas desde a colheita até o armazenamento (ALVES et al., 2012). As perdas mais significativas são causadas por injúrias mecânicas, armazenamento impróprio, manuseio, transporte inadequado e grande tempo de exposição no varejo (CAMARGO et al., 2004). A perda de qualidade do tomate está relacionada muitas vezes a danos mecânicos que ocorrem desde a colheita até o consumidor, quando os frutos são submetidos a quedas em superfícies não- protegidas ou colidem com outros frutos, durante o impacto, desenvolve pressões nas áreas de contato que geram tensões de maior intensidade nos tecidos vizinhos, que se propagam a toda a massa de tecidos, provocando acelerações de deteriorações (MAGALHÃES et al., 2007). Os danos mecânicos podem causar diferentes tipos de lesões, como abrasões, cortes, rupturas e danos internos (SARGENT et al., 1989). O processamento pode contribuir com a redução de desperdícios, além de possibilitar maior praticidade e economia de tempo no preparo diário de alimentos, cada vez mais necessários no mundo moderno (ALVES et al., 2010). Além de conseguir um melhor e mais amplo aproveitamento diminuindo o percentual de perdas. A industrialização do tomate é importante, não apenas por evitar perdas, mas também por impedir uma oferta excessiva do fruto no período da safra, levando a desvalorização do produto, além de permitir agregação de valor com o fornecimento de produtos processados. Estudos de novas formas de processamento do tomate é interessante, e entre as diversas possibilidades, a desidratação representa uma excelente alternativa (SILVA et al., 2013). O produto em pó apresenta grandes vantagens e pode ser usado como ingrediente seco em sopas desidratadas, enriquecer diferentes fórmulas nutritivas e contribuir com a cor e o sabor (Al-ASHEH et al., 2003). Disponibilizando ao consumidor um produto sensorialmente diferenciado, podendo ser comercializado em qualquer época do ano. No intuito de reduzir perdas e minimizar o impacto ambiental causado pelo descarte, em razão da presença de danos devido a técnicas inadequadas de manuseio e armazenamento, objetivou-se neste estudo fazer um levantamento na feira livre e aproveitar o fruto que apresentasse o maior desses aspectos e seca-lo em estufa nas temperaturas de 60 e 70°C, e transforma-lo em pó. |
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Agregação de valor do tomate apresentando danos mecânicos em forma de pó.Value addition of tomatoes presenting mechanical damage in the form of powder.Tomate com danos mecânicosLycopersicon esculetum MillAgregação de valor - tomateFeira Livre - Pau dos Ferros - RNPau dos Ferros - RN - feira livreTomate em póTomato with mechanical damageLycopersicon esculetum MillValue addition - tomatoesFree Fair - Pau dos Ferros - RNPau dos Ferros - RN - street marketTomato powderEcologia.O tomate (Lycopersicon esculentum Mill) por apresentar alto teor de licopeno pode ser considerado um alimento funcional. Bastante popular, é um dos produtos vegetais mais versáteis e amplamente consumido no mundo (CRUZ et al., 2012). Porém, altas perdas deste tipo de produto são observadas em níveis inaceitáveis, devido a técnicas inadequadas adotadas desde a colheita até o armazenamento (ALVES et al., 2012). As perdas mais significativas são causadas por injúrias mecânicas, armazenamento impróprio, manuseio, transporte inadequado e grande tempo de exposição no varejo (CAMARGO et al., 2004). A perda de qualidade do tomate está relacionada muitas vezes a danos mecânicos que ocorrem desde a colheita até o consumidor, quando os frutos são submetidos a quedas em superfícies não- protegidas ou colidem com outros frutos, durante o impacto, desenvolve pressões nas áreas de contato que geram tensões de maior intensidade nos tecidos vizinhos, que se propagam a toda a massa de tecidos, provocando acelerações de deteriorações (MAGALHÃES et al., 2007). Os danos mecânicos podem causar diferentes tipos de lesões, como abrasões, cortes, rupturas e danos internos (SARGENT et al., 1989). O processamento pode contribuir com a redução de desperdícios, além de possibilitar maior praticidade e economia de tempo no preparo diário de alimentos, cada vez mais necessários no mundo moderno (ALVES et al., 2010). Além de conseguir um melhor e mais amplo aproveitamento diminuindo o percentual de perdas. A industrialização do tomate é importante, não apenas por evitar perdas, mas também por impedir uma oferta excessiva do fruto no período da safra, levando a desvalorização do produto, além de permitir agregação de valor com o fornecimento de produtos processados. Estudos de novas formas de processamento do tomate é interessante, e entre as diversas possibilidades, a desidratação representa uma excelente alternativa (SILVA et al., 2013). O produto em pó apresenta grandes vantagens e pode ser usado como ingrediente seco em sopas desidratadas, enriquecer diferentes fórmulas nutritivas e contribuir com a cor e o sabor (Al-ASHEH et al., 2003). Disponibilizando ao consumidor um produto sensorialmente diferenciado, podendo ser comercializado em qualquer época do ano. No intuito de reduzir perdas e minimizar o impacto ambiental causado pelo descarte, em razão da presença de danos devido a técnicas inadequadas de manuseio e armazenamento, objetivou-se neste estudo fazer um levantamento na feira livre e aproveitar o fruto que apresentasse o maior desses aspectos e seca-lo em estufa nas temperaturas de 60 e 70°C, e transforma-lo em pó.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-05T19:54:58Z2023-12-052023-12-05T19:54:58Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33413AMADEU, Lumara Tatiely Santos; FEITOSA, Regilane Marques; OLIVEIRA, Emanuel Neto Alves; SILVA, Renato Costa; FEITOZA, Bruno Fonseca. Agregação de valor do tomate apresentando danos mecânicos em forma de pó. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.2. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-30-2. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33413porAMADEU, Lumara Tatiely Santos.FEITOSA, Regilane Marques.OLIVEIRA, Emanuel Neto Alves.SILVA, Renato Costa.FEITOZA, Bruno Fonseca.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-05T19:55:30Zoai:localhost:riufcg/33413Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-05T19:55:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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