Análise de acessibilidade da estrutura física em duas escolas municipais do município de São José de Espinharas — PB.

• Autor(a) principal: MAGALHÃES, Mateus Santos.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31191
• topic: Escolas - pessoas com deficiência; Schools - people with disabilities; Inclusão social; Social inclusion; Educação; Education; NBR 9050/2020; Engenharia Civil.

A educação possui grande importância para a construção, manutenção e avanço de uma sociedade, sendo seu acesso um direito de todas as pessoas, independentemente da: cor, gênero e condição física. Os conceitos de inclusão social e acessibilidade, atualmente, vêm sendo abordados e praticados com mais frequência, contudo ainda se observam barreiras físicas em ambientes — de lazer, trabalho, saúde, ensino — que podem dificultar o acesso e permanência de Pessoas com Deficiência (PCDs). Com isso, há situações em que a realidade da estrutura física do ambiente escolar, por exemplo, impede que um aluno com deficiência visual transite sozinho sem o risco de quedas, ou que um cadeirante consiga utilizar o sanitário com autonomia, assim, privando-os de exercerem sua cidadania com dignidade. Diante disso, a presente pesquisa buscou como objetivo geral analisar as condições de acessibilidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Tenente Titico Gomes e da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (EMEIF) Luiz Gomes de Sousa Costa a partir da ABNT/NBR 9050:2020. Dos objetivos específicos, primeiramente foi compreender sobre conceitos relacionados ao tema da inclusão social, e o segundo foi entender as deficiências físicas de acessibilidade das escolas analisadas. Foi realizada a verificação in loco das duas escolas municipais de ensino regular do município de São José de Espinharas – PB. A coleta de dados foi realizada por meio da inspeção visual, uso de checklist adaptado, medições com trena e registros fotográficos. Seguindo o checklist e a norma, foram observados nas edificações as dimensões e a disposição de elementos de acessibilidade nos acessos, áreas internas comuns, salas de aula e sanitários. Os elementos observados foram: rampas; piso tátil; corrimãos; portas; sanitários; corredores; mobiliário; sinalização. Com os dados obtidos, foi feita a análise descritiva confrontando os itens com as disposições da norma técnica quanto às dimensões e instalação. Foram constatadas rampas com largura e declividade fora do padrão exigido pela norma; ausência de piso tátil; dimensões dos sanitários sem acessibilidade e má disposição de seus componentes; precária sinalização; ausência de corrimãos e outras inconformidades com a norma. Concluiu-se que as escolas não estão preparadas para garantir acessibilidade com autonomia e conforto às pessoas portadoras de deficiência visual e cadeirantes.